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Lc 18.35
Essa história na narrada por Lucas traz um retrato interessante.
Ela mostra um homem, ainda que desprezado por toda uma sociedade.
Sua condição, culturalmente, estava associada a uma maldição hereditária ou era um juízo divino, punição sobre uma família.
A questão é que dentro dessa visão cultural, o cego não tinha direito a nada.
No mundo antigo, os cegos, não trabalhavam, não recebiam heranças, não casavam e, em tribos nômades, eram largados próximos a animais ferozes para serem estraçalhados.
Para sociedade hebreia, o homem coxo, cego ou corcunda era considerado indigno, detentor de poderes oriundos dos demônios, cujas impurezas e pecados, que eram expressos por suas deformidades.
Entretanto, diante de um diagnóstico negativo da sociedade e do mundo, Jesus chamou aquele cego e subverteu tudo o que esse mundo tinha contra ele.
Quando é avisado ao cego que “o mestre lhe chamava” certamente o cego não se conteve.
Imagine, a fama de Jesus correndo, os milagres comentados no boca a boca e ele, apenas ouvindo e pensando.
Aquele cego quando ouviu que Jesus passava ali perto não se acomodou até ter seu nome chamado.
Muitas pessoas estão certas de que Jesus está “passando por perto” e que elas têm de clamar.
Como cristãos não devemos deixar essa sede de sermos chamados pelo nosso nome.
Tudo que o futuro com Deus guarda tem a ver com nosso nome ser chamado: o Arrebatamento, o Tribunal de Cristo, o Juízo Final e até o “novo nome” que cada um de nós receberá do Senhor.
Um dia o Senhor chamará cada um dos Seus, espere!
Bom dia.
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