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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Monarquia Hebraica (Parte 1/2)

Monarquia unificada (1010-930 a.C.)
Após Samuel envelhecer e seus filhos não andarem nos mesmos caminhos que andara, os anciãos de todo Israel se reuniram com ele para pedirem um rei, assim como as outras nações vizinhas possuíam (I Sm 8).
Através da vontade permissiva de Deus, Ele concede um rei para que governasse sobre seu povo, o nome deste primeiro rei seria Saul (I Sm 10).
Depois dele sucederam Davi e Salomão. Cada um deles reinou quarenta anos sobre Israel.
Vejamos o comparativo entre eles:

Fonte: site Geografia Bíblica

USOS ECOSTUMES DOS TEMPOS BÍBLICOS

EDUCAÇÃO - Os Fariseus

O rei selêucida responsável pela escola grega em Jerusalém foi vencido numa batalha em 164 a.C. Os hassidim, os fariseus, como estavam começando a ser chamados, sob a liderança de Simeão bem Shetah, insistiram em que dali por diante os meninos judeus deviam frequentar a "casa do livro" para obter uma educação judaica. Ela era dirigida por um professor pago pela sinagoga. Os professores tinham de ser homens casados e de bom caráter. A educação superior era obtida numa "casa de estudo". Essa escola era anexa ao Templo de Jerusalém e quando tinha doze anos Jesus foi encontrado nela (Lc 2.41-52).

Jesu deve ter ido à uma casa de livro em Nazaré na idade de aproximadamente cinco anos, sentado com o grupo em semicírculo no chão, de frente para o professor. grande parte do ensino era feita por repetição e a memorição levava à prática comum de ler em voz alta (veja At 8.30). A escrita era feita sobre cera num tablete de madeira (Lc 1.63) ou até no chão (Jo 8.6). O único livro didático era a Taanach: a Lei, os Profetas e as Escrituras que se tornaram o Antigo Testamento Cristão (2Tm 3.15).

A lei tradicional era ensinada desde a idade de dez até quinze anos, e a lei judaica depois dessa idade. Os meninos mais brilhantes, como Paulo, podiam cursar uma das escolas da lei em Jerusalém. Eles sentariam ao pés de dos grandes professores (At 22.3) quando este compareciam às reuniões do Sinédrio, o conselho principal dos judeus. Só a partir de 65 d.C. a escola se tornou obrigatória para todos os meninos. O sumo sacerdote Gamala deu ordens para que todos os meninos, a partir dos seis anos, em todas as cidades, frequentassem a escola; um grande número de meninos estava faltando às aulas sob os sistema voluntário. A primeira comunidade cristã era pobre demais para fornecer uma escola aos filhos.


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?

É meio grande, mas vale a pena para esclarecer. Imprima e divulgue.

2699301170_6517d9c0d5O Que a Bíblia Diz?

No Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que santificassem o dia do sábado e não trabalhassem nesse dia.  Deveriam os cristãos de hoje, também, descansar  e adorar no dia do sábado?  Muitos grupos religiosos (Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) ensinam que deveríamos.  O que a Bíblia diz? Em Êxodo 20:8-11 Deus ordenou aos judeus que guardassem o dia do sábado (veja nota 1).  No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar somente até a morte de Cristo.  (Nas passagens seguintes, a ênfase está acrescentada para esclarecer o sentido).

Efésios 2:14-15

"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz."  Esta passagem mostra que Cristo aboliu a "lei dos mandamentos".  Desde que a guarda do sábado era um  destes mandamentos, e não foi incluída no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado.

Romanos 7:4-7

"Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus.  Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte.  Agora porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.  Que diremos pois?  É a lei pecado?  De modo nenhum.  Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera:  Não cobiçarás."  Esta passagem claramente diz que morremos para a lei e estamos, portanto, "libertos da lei".  A lei de que Paulo falava incluía os dez mandamentos, porque no versículo 7 ele citou: "Não cobiçarás" como uma das leis. (Veja Nota 2).

2 Coríntios 3:6-11

"O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.  E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito?  Porque se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.  Porquanto, na verdade, o que outrora foi glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobre-excelente glória.  Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente."  Aqui Paulo está comparando o ministério da morte e da condenação com o ministério do Espírito e da justiça.  O ministério da morte estava desaparecendo, mas o ministério do Espírito estava continuando.  Mas qual era o ministério da morte e da condenação que estava desaparecendo?  Era o ministério "gravado com letras nas pedras".  Se cremos no Novo Testamento, temos que acreditar que a revelação escrita nas pedras, no Velho Testamento (os dez mandamentos), já morreu. Esta passagem afirma isso claramente.

Gálatas 3:15-5:4

Gálatas 3:19­ "Qual, pois, a razão de ser da lei?  Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador."  Se a lei foi acrescentada até que Cristo veio, então o domínio da lei parou quando Cristo veio.

Gálatas 3:24-25­ "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.  Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio."  A lei foi nosso instrutor, para levar-nos a Cristo, mas agora que Cristo veio, "já não permanecemos subordinados ao instrutor".

Gálatas 4:1-5­ "Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo.  Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.  Assim também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."  A lei foi dada para a infância do povo de Deus.  Cristo veio para nos adotar como filhos e redimir-nos da lei.

Gálatas 4:24,31­ "Estas cousas são alegóricas: porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Hagar. . . .  E assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e, sim, da livre."  Neste trecho, Paulo compara a lei dada no Sinai com Hagar (a mulher escrava), e a nova aliança com Sara (a esposa livre).  Ele diz claramente que somos da mulher livre e não da mulher escrava.  Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu os dez mandamentos.  Por favor, estude cuidadosamente este assunto, por completo.

Gálatas 5:4­ "De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes."  A consequência da volta para a lei é que decaímos da graça.

Hebreus 7:12­ "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei."  A lei foi mudada.

Hebreus 7:18-19­ "Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus."  A antiga aliança foi revogada.

Hebreus 8:7-13­ "Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.  E, de fato, repreendendo-os, diz:  Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor.  Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão dizendo:  Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.  Pois, para com as suas iniquidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei.  Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeiraOra, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer."  Temos uma nova aliança.  Por que voltar para a velha?

Hebreus 9:4­ "Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança."  A aliança a que ele tem se referido inclui as "tábuas da aliança": os dez mandamentos.

Colossenses 2:16-17

"Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."  Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída por Cristo. (Veja Notas 3 e 4).  O sábado não é, para nós, hoje, mais  parte do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova.  Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída pela nova aliança de Cristo.

Os cristãos de hoje têm que seguir o Novo Testamento, que não ordena que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar juntos nos domingos (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:1:2).  (Veja Notas 5 e 6).

Nota 1: O sábado era só para os judeus.

Muitas passagens mostram que o mandamento para guardar o sábado foi dado somente aos judeus.  Por exemplo:

Êxodo 31:12-18­ "Disse mais o Senhor a Moisés:  Tu, pois, falarás aos filhos de Israel, e lhes dirás:  Certamente guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.  Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós outros:  aquele que o profanar, morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo.  Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá.  Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações.  Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou e tomou alento.  E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus."  Aqui ele afirmou que o sábado era entre Deus e os filhos de Israel.

Deuteronômio 5:1-3, 12­ "Chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhe:  Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.  O Senhor nosso Deus fez aliança conosco em Horebe.  Não foi com nossos pais que fez o Senhor esta aliança, e, sim, conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos...Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus."  A aliança que incluía o dia do sábado foi exclusivamente feita com os israelitas e com ninguém mais.

Ezequiel 20:10-12­ "Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto.  Dei-lhes os meus estatutos, e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais cumprindo-os o homem, viverá por eles.  Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica." Aqueles a quem a lei do sábado foi dada foram o povo de Israel, aqueles que foram resgatados do Egito.

Às vezes, os adventistas mostram que Deus descansou no sétimo dia da criação (Gênesis 2:1-3).  E daí eles deduzem que aos homens foi ordenado que  guardassem o sábado desde o tempo da criação.  Mas nenhuma passagem afirma isso.  De fato, a primeira vez que lemos sobre homens guardando o sábado, ou  um mandamento para os homens guardarem o sábado, é em Êxodo 16, depois que Moisés tinha guiado os israelitas para fora do Egito.  Gênesis 2 mostra que Deus descansou no sétimo dia, mas não ordena que os homens guardem o sétimo dia.  De fato, a Bíblia nunca ordenou aos gentios que guardassem o sábado ­ somente os judeus ­  desde o tempo de Moisés até Cristo.

Nota 2: Há diferença entre lei moral e lei cerimonial?

O Novo Testamento mostra que os cristãos não estão mais sob a obrigação de guardar a lei do Velho Testamento.  Os adventistas e outros tentam escapar do significado destes textos, inventando a diferença entre a lei moral, que eles chamam a lei de Deus, e a lei cerimonial, que eles chamam a lei de Moisés.  Normalmente, eles ensinam que a lei cerimonial foi abolida por Cristo (assim não guardamos a Páscoa nem oferecemos sacrifícios de animais) mas a lei moral ainda está vigente.  Esta distinção não está na Bíblia. A Bíblia usa as expressões lei do Senhor e lei de Moisés, sem fazer distinção, nos mesmos casos:

2 Crônicas 34:14­ "Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, dada por intermédio de Moisés."

Esdras 7:6­ "Ele era escriba versado na lei de Moisés, dada pelo Senhor Deus de Israel; e, segundo a boa mão do Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira."

Neemias 8:1, 8, 14, 18­ "Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel. . . .  Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. . . .  Acharam escrito na lei que o Senhor ordenara, por intermédio de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês. . . .  Dia após dia leu Esdras do livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao último; e celebraram a festa por sete dias; no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo o prescrito."

Neemias 10:29­ "Firmemente aderiram a seus irmãos, seus nobres convieram numa imprecação e num juramento, de que andariam na lei de Deus, e que foi dada por intermédio de Moisés, servo de Deus; de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos."

Em diversas ocasiões,"mandamentos cerimoniais" eram chamados de lei do Senhor:  Sacrifícios de animais, sacerdócio, dias de festas (2 Crônicas 31:3-4), a festa dos tabernáculos (Neemias 8:13-18), a consagração dos primogênitos e as oferendas para purificação depois do parto (Lucas 2:23-24).  Em outras ocasiões, as leis morais eram ditas como vindo de Moisés.  Por exemplo, o mandamento para honrar os pais (Marcos 7:10).  Para simplificar, a distinção entre a lei cerimonial  de Moisés e a lei de Deus é uma invenção da teologia adventista.  Não é encontrada na Bíblia.

Nota 3: O dia do sábado de Colossenses 2:16 é o sábado semanal.

Algumas vezes, quando confrontados com Colossenses 2:16, que ensina que o dia do sábado foi uma parte da sombra que foi substituída por Cristo, os adventistas replicam que Colossenses 2:16 está se referindo aos "sábados anuais", e não aos "sábados semanais."  A verdade é que o termo sábado é usado na Bíblia quase exclusivamente para os sábados semanais e é a própria palavra usada pelo Senhor quando ele deu os dez mandamentos.  A única festa anual, para a qual a palavra sábado foi aplicada, é o Dia da Expiação (Levítico 16:31-32). Olhem cuidadosamente a lista dos tipos de "sombra" em Colossenses 2:16: "comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados".  Depois de mencionar comida e bebida, ele (Paulo) também menciona festas (celebrações anuais), lua nova (celebrações mensais) e sábados (celebrações semanais).  [E, interessante, muitos adventistas tentam manter as mesmas regras do Velho Testamento sobre comida  (estude Marcos 7:19 e Atos 10:9-16)].  Repetidamente, este agrupamento anual, mensal e semanal (às vezes diário) de festas é feito na Bíblia:

1 Crônicas 23:30-31­ "Deviam estar presentes todas as manhãs para renderem graças ao Senhor, e o louvarem; e da mesma sorte à tarde.  E para cada oferecimento dos holocaustos do Senhor, nos sábados, nas luas novas, e nas festas fixas, perante o Senhor, segundo o número determinado."

2 Crônicas 2:4­ "Eis que estou para edificar a casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e lhe apresentar o pão contínuo da proposição, e os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nas festividades do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua para Israel."

2 Crônicas 8:13­ "E isto segundo o dever de cada dia, conforme o preceito de Moisés, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas, três vezes no ano:  na festa dos pães asmos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos."

2 Crônicas 31:3­ "A contribuição que fazia o rei da sua própria fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde, e para os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor."

Neemias 10:33­ "Para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas fixas, e para as cousas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus."

Ezequiel 45:17­ "Estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel:  ele mesmo proverá a oferta pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel."

Oséias 2:11­ "Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades."

Paulo usa o mesmo agrupamento em Colossenses 2:16.  Por que haveria alguém de torcer suas palavras para fazer com que significasse festas anuais quando ele fala de sábados?

Nota 4: O significado espiritual do sábado

O dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Colossenses 2:16-17).  O sábado significa descanso e libertação do trabalho:  Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado.  Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mateus 11:28-30).  Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hebreus 4:9).

Nota  5: Os primeiros cristãos adoravam no domingo

Duas passagens mostram claramente que os primeiros cristãos adoravam nos domingos:

Atos 20:7­ "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite." Notem que este dia era um domingo.  Os adventistas argumentam que esta reunião era na noite de sábado, mas as Escrituras dizem que era no primeiro dia da semana.  Notem também que o propósito da reunião deles era partir o pão.  Nesse trecho, e referindo a outras passagens (Atos 2:42;  1 Coríntios 10:16;  11:18-34),  está claro que isto se refere à Ceia do Senhor.  Os adventistas argumentam que eles se reuniram porque Paulo partiria no dia seguinte, mas o trecho diz que eles se reuniram para partir o pão.

1 Coríntios 16:1-2­ "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.  No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."  Os primeiros cristãos, aqui, contribuíam com seu dinheiro no primeiro dia da semana.  Por que seria feita a coleta no domingo, se os cristãos não se reunissem nesse dia?

Nota 6: Respondendo a objeções

Jesus guardou o sábado. Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21; 5:12-14; Mateus 26:18-19).  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

Paulo guardou o sábado.  As Escrituras não ensinam isto.  Havia um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas, no sábado (Atos 18:4, por exemplo).  O sábado era o dia quando as pessoas se juntavam na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas pessoas.  Se eu tivesse permissão para ensinar lá, eu haveria de ir a assembléias adventistas todos os sábados.  Mas a ida de Paulo às sinagogas, para ensinar no sábado, não prova que ele guardou o sábado como um dia santo de descanso.

Para sempre.  No Velho Testamento, o sábado era "por aliança perpétua nas suas gerações" e "entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre" (Êxodo 31:16-17).  Os adventistas argumentam que estes termos mostram que a guarda do sábado semanal nunca terminará (descansaremos no céu, também?).  Mas o verdadeiro significado de "para sempre" e "perpétua", neste trecho, é limitado por "nas suas gerações".  Estas expressões significam "duração de uma era".  Outros mandamentos do Velho Testamento foram "para sempre":  por exemplo, a Páscoa (Êxodo 12:24).  Muitos mandamentos do Velho Testamento foram "perpétuos":  a queima do incenso (Êxodo 30:21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40:15), as ofertas de paz (Levítico 3:17), a parte dos sacerdotes nos sacrifícios (Levítico 6:18, 22;  7:34, 36),  o sacrifício anual de animais pela expiação  dos pecados (Levítico 16:29, 31,34), etc.  Os adventistas, normalmente, não ensinam que sacrifícios de animais, queima de incenso ou a guarda da páscoa têm que ser continuados hoje;  porque, então, deveriam eles argumentar que a guarda do sábado tem que ser continuada hoje?

Jesus não veio para revogar a lei.  Mateus 5:17-18 diz: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas:  não vim para revogar; vim para cumprir.  Porque em verdade vos digo:  Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra."  Neste trecho, Jesus está ensinando que seu propósito não era contra a lei.  Ele não veio para demolir ou destruir a lei.  De fato, Ele era o cumprimento da lei.  A lei predisse a vinda de Cristo e a nova aliança que ele haveria de trazer.  Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou "til" da lei  obrigaria para sempre;  nem os adventistas afirmam isso.  Mas em vez disso, que toda a lei e os profetas haveriam de desempenhar suas funções propostas, até o seu cumprimento.

Jesus disse para orarem para que sua fuga não fosse no sábado.  Mateus 24:20 diz: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado."  Nesse trecho, Jesus estava considerando a iminente destruição de Jerusalém.  Ele deu aos seus discípulos o sinal pelo qual eles poderiam saber quando a hora de fugir houvesse chegado.  E ele os aconselhou a orar para que sua fuga não viesse em um tempo difícil.  Havia várias razões porque seria mais difícil fugir no sábado.  Normalmente, os judeus trancavam as portas da cidade no sábado, e poderiam ser impedidos em sua fuga por judeus fanáticos; o sábado dificultaria a capacidade dos cristãos para comprar os mantimentos necessários para a fuga.  Quando Jesus os avisou para que orassem para que a fuga não fosse num dia de sábado ou no inverno, ele não estava admitindo que os cristãos deveriam guardar o sábado, mais do que deveriam guardar o inverno.

O papa mudou o sábado. Quando os argumentos da Bíblia lhes falham, os adventistas gostam de tentar provar que os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas que esta guarda foi mais tarde mudada para o domingo, pela igreja católica.  Mesmo descontando a evidência da Bíblia, esta afirmação pode ser desmentida historicamente.  Tanto Inácio como Justino Mártir se referem aos cristãos adorando no domingo e eles escreveram no segundo século, muito antes de haver um papa ou uma igreja católica.  Mas pesquisar através de documentos históricos é desnecessário.  A Bíblia decide a questão e isso deveria ser suficiente para aqueles que têm fé em Deus.

por Gary Fisher, 3ª Edição Brasileira Publicada em 1996, Traduzida por Arthur Nogueira Campos, Direitos Reservados

CLÁUDIA - UMA AUXILIADORA SINCERA

Cláudia é mencionada apenas nesta epístola a Timóteo, por quem Paulo expressa gentileza paternal e sensibilidade. Ela está incluída numa lista de membros da igreja de Roma que enviam saudações ao jovem pastor. Certamente, ela era uma das mulheres mais respeitadas e influentes de passado entílico que tinham ouvido e aceitado o evangelho. Provavelmente, as quatros pessoas mencionadas eram líderes na igreja ou mera cristãs que tinham encontrado Timóteo pessoalmente quando ele esteve como Paulo em Roma. Alguns comentaristas sugerem Lino como sendo filho de Cláudia, e Prudente, marido dela. De qualquem forma, mulheres e homens compartilhavam as saudações e o ministério sem distinção.

A família da fé está igualmente enfatizada nesta saudação personalizada, indubitavelmente, em referência à oração de Jesus por unidade e amor entre seus fiéis (veja Jo 17.20-23). Cláudia era uma fiel encorajadora de Paulo e patrocinadora comprometida com a congregação de fiéis.

Fonte: "A Bília da Mulher" / edidora MC e SBB - pág. 1548;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Sete Técnicas Para Quebrar Hábitos Pecaminosos

sete_imagemVocê gostaria de quebrar algum hábito pecaminoso? Eis aqui sete técnicas baseadas na Bíblia para quebrar hábitos errados:

Técnica 1: Ore

Não descure o poder da oração. Tiago nos diz que "muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tiago 5:16). A palavra "eficácia" neste versículo vem da palavra grega energeo, da qual tiramos a palavra "energia". Tiago nos diz para orarmos ativamente e com energia. A primeira e, possivelmente, a mais potente técnica para superar hábitos pecaminosos é pedir a Deus por ajuda.

Técnica 2: Supere o mal com o bem

Paulo diz, em Romanos 12:21: "Vence o mal com o bem". Quando sentir o impulso para ceder a um mau hábito, faça alguma coisa boa em vez disso. Escreva uma carta de esperança a um amigo, chame e encoraje um irmão, ou visite alguém que esteja doente. Em outras palavras, substitua o seu hábito pecaminoso por uma boa ação.

Técnica 3: Rodeie-se de boas pessoas

Está escrito: "... as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). O oposto também é verdadeiro: a boa companhia corrige os maus costumes. Se você tiver um hábito pecaminoso que esteja pensando em quebrar, então procure a companhia de boas pessoas. Que a "bondade" delas o escove.

Técnica 4: Confesse suas faltas

Tiago 5:16 diz: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros". Admite-se que confessar as próprias faltas e hábitos pecaminosos seja difícil. Podemos ficar embaraçados pela perspectiva de outros "descobrirem" nossas fraquezas. Mas quando confessamos nossas faltas a outros, eles podem ajudar-nos a tomar cuidado. Podem nos aconselhar e nos encorajar enquanto nos esforçamos para vencer nossos maus hábitos.

Técnica 5: Impeça os maus hábitos

Pode-se recair no hábito pecaminoso simplesmente porque o pecado é tão acessível! Vença os hábitos pecaminosos eliminando ou reduzindo seu acesso ao pecado. Mateus 18:9 diz: "Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti...." Se você adquiriu um mau hábito, dificulte a alimentação do mesmo! Procure modos de tornar o pecado algo inconveniente, antes que se torne fácil.

Técnica 6: Exercite-se em bons pensamentos

O impulso para alimentar um mau hábito inicia-se na mente. Preencha sua mente com pensamentos corretos e você reduzirá a oportunidade de maus pensamentos florescerem em pecados. Siga o aviso de Paulo: "... tudo o que é respeitável,tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8).

Técnica 7: Tome um dia de cada vez

Bastam duas semanas para desenvolver um hábito, mas leva-se meses para quebrar um. Não se desespere! Em vez de pensar quanto tempo levará e como será duro quebrar o hábito, aprenda a tomar um dia de cada vez. Não se preocupe com o amanhã. Lute para terminar seu mau hábito hoje, pois "... basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6:34).

por Matt Hennecke

O ENCONTRO DE ZAQUEU COM JESUS

Lucas 19.1-6

Várias pessoas tiveram o privilégio de contemplar face de Jesus e tocar-lhe com as mãos. Alguns comeram e beberam com o Filho do homem, e uma mulher lavou-lhe o pés e os perfumou. Zaqueu foi um daqueles que teve a honra de hospedá-lo em casa.

I. As dificuldades da procura
  1. Ele não podia por causa da sua estatura (v. 3);
  2. Ele não podia por causa da multidão (v. 3);
  3. Ele teve de esforçar-se e correr (v. 4);
  4. Ele teve de subir numa árvore (v. 4);
II. A descida do arrependimento
  1. Ele ouviu a ordem de Jesus (v. 5);
  2. Ele obedeceu à voz de Jesus (v. 6);
  3. Ele deixou todo o embaraço (Hb 12.1; At 3.19);
III. A pressa de Jesus e de Zaqueu
  1. Jesus ordenou-lhe que descesse depressa (v. 5);
  2. Ele desceu a toda pressa (v. 6);
  3. Jesus queria pousar "hoje" na casa de Zaqueu (v. 5; Hb 4.7; 2Co 6.2);
IV. A alegria de quem recebe a Jesus
  1. Zaqueu recebeu a Jesus com alegria (v. 6);
  2. Maria recebeu a Jesus com alegria (Lc 1.47);
  3. A família do carcereiro recebeu a Jesus com alegria (At 16.34).
Na vida de Zaqueu de de tantos quantos recebem a Jesus cumpre-se a profeta: "Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação" (Is 12.3).


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

terça-feira, 28 de agosto de 2012

FRUTOS

O velho estava cuidando da planta com todo o carinho.

O jovem aproximou-se e perguntou:

Que planta é esta que o senhor está cuidando?

É uma jabuticabeira, respondeu o velho.

E ela demora quanto tempo para dar frutos?

Pelo menos uns quinze anos, informou o velho

E o senhor espera viver tanto tempo assim?

Indagou, irônico, o rapaz.

Não, não creio que viva mais tempo, pois já estou no fim da minha jornada, disse o ancião.

Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?

Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você.

Não importa se teremos tempo suficiente para ver mudadas as coisas e pessoas pelas quais lutamos, mas sim, que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo.


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

Teologia, explicando a ciência 4

936590454. AS FONTES DA TEOLOGIA

À semelhança das demais ciências, possui a Teologia as suas fontes, sem as quais não poderia sedimentar suas declarações e artigos. Suas principais fontes são:

1. A Bíblia Sagrada

Como a ciência da única e verdadeira religião, a Teologia tem como fonte primária a Bíblia Sagrada. É na imutável Palavra de Deus que a Teologia vai buscar toda a sua autoridade. E todo o material que apresenta é extraído necessariamente da Bíblia; sua matéria-prima é a revelação divina. Ao seu jovem discípulo Timóteo, fala o apóstolo acerca da importância e da autoridade da Palavra de Deus como a fonte primária de todo o arcabouço doutrinário cristão:

“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” 2 Tm 3.16,17).

2. A Consciência

Sendo a voz secreta que o Senhor calou-nos na alma, e que está sempre a aprovar-nos ou reprovar-nos, lembrando-nos sempre de que há um Deus nos céus a quem um dia seremos chamados a prestar contas, pode a consciência ser considerada uma das fontes primárias da Teologia. Aos romanos, o apóstolo discorreu acerca da função da consciência:

“Pois não são justos diante de Deus os que só ouvem a lei; mas serão justificados os que praticam a lei (porque, quando os gentios, que não têm, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmos são lei. Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os), no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Cristo Jesus, segundo o meu evangelho (Rm 2.13-16).

Não há pensador que possa contradizer o apóstolo dos gentios. O filósofo alemão Immanuel Kant afirmou que a consciência é um instinto que faz com que nos julguemos à luz das leis morais. Já L. Bottach declarou mui acertadamente: “Quando o homem consulta a razão, escuta a ciência; quando consulta o sentimento, escuta a virtude; quando consulta a consciência escuta a Deus”.

A consciência, conquanto indispensável, é falha; pode ser cauterizada. Acerca da fragilidade da consciência, escreveu Jaime Balmes: “A consciência é uma âncora, não um farol; basta para evitar o naufrágio da inteligência, mas não para indicar-lhe a rota”. Por isso, carece ele de ser calibrada constantemente pelas Sagradas Escrituras.

3. Natureza

Filosoficamente a natureza pode ser definida como a força  ativa que estabeleceu e preserva a ordem mundial de tudo quanto existe no Universo. Esta definição, contudo, pode fazer da natureza uma divindade em si mesma. Tem-se a impressão de que ela pensa, age, cria, preserva e intervém no Universo. Ou seja: é um ser absoluto; ao invés de criatura, criadora. A Bíblia não vê assim. Ela é apresentada como tendo sido criada por Deus e por Ele vem sendo preservada. Aos gentios que buscavam adorar mais a criatura que o Criador, advertiu o seu apóstolo:

“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.” (Rm 1.21-24)

O que Paulo quis deixar bem claro aos gentios era que, embora não possuíssem eles a Lei dos Profetas, poderiam, através da observação das coisas criadas, ter chegado á conclusão de que a existência do Único e Verdadeiro Deus é uma realidade. Ao invés disso, porém, resolveram divinizar a criatura, mas reconhecia ter estas muitas limitações: “A natureza humana tem perfeições pelas quais demonstra ser imagem de Deus, e defeitos pelos quais demonstra que dEle é apenas imagem…”. Sendo a natureza portadora de uma linguagem tão eloquente, é tida como uma das fontes da Teologia; Deus a utiliza para revelar-se ao homem. Todavia, é insuficiente para demonstrar todas as reivindicações do Único e Verdadeiro Deus. Faz-se necessário recorrer às Sagradas Escrituras, fonte de toda a verdade e perfeições.

4. A Experiência

A experiência religiosa é uma das mais expressivas fontes da Teologia; demonstra que é possível ao homem relacionar-se com Deus. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, os santos porfiavam por esta experiência; seus espíritos ansiavam por Deus. Davi chegou a comparar a sua alma a uma corça perdida no deserto, e que muito sofria pelas correntes das águas (Sl 42.1). E o que dizer de Isaías ao contemplar o alto e sublime trono? Ou Jeremias a desfazer-se em lamentações pela intervenção divina? Ou Ezequiel que se entregava sem reservas aos cuidados da glória divina?

Todos os santos tiveram uma profunda e marcante experiência com Jeová, e sobre ela assentaram as bases de sua teologia. Através da experiência, concluímos; a ciência que discorre acerca de Deus e de suas relações com o Universo não é somente válida; é relevantemente transformadora. O Cristianismo não é teórico; é antes de tudo experimental. Leva-nos a entrar em contato com o Único e Verdadeiro Deus através de Jesus. É por isso mesmo que necessitamos de uma doutrina metódica e ordenada, que nos leve a conhecer sempre mais o Redentor.

Continua…

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Serão salvas as pessoas de religiões não cristãs?

images (2)Algumas pessoas acreditam que as religiões mundiais o islamismo, o cristianismo, o hinduísmo, etc. são, apenas diferentes, mas igualmente boas, maneiras de adorar a Deus. Elas dizem que o hinduísmo é o caminho de Deus para os orientais; que o islamismo é o caminho de Deus para os árabes; e que o cristianismo é o caminho de Deus para as civilizações ocidentais, etc..

Jesus, porém, disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6). Em outra ocasião, Jesus afirmou: "Se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (João 8:24). Jesus enviou seus discípulos para pregar a todas as nações, ordenando a cada homem que se arrependa e obedeça ao evangelho (Mateus 28:18-20). Paulo disse que Deus ordena a todos os homens, em qualquer lugar, que se arrependam, porque o mundo será julgado por Jesus Cristo (Atos 17:30-31). O mínimo que pode ser dito é que Jesus declarou ser o caminho exclusivo da salvação para todas as pessoas, de todas as raças, em todas as nações. Você pode decidir rejeitar isto, mas já não crerá mais em Jesus, se fizer isso.

Realmente, se os homens pudessem ser salvos pelo islamismo, o hinduísmo, o budismo, o taoísmo ou qualquer outra coisa, Jesus não precisaria ter sido crucificado. O sacrifício de Cristo seria desnecessário, se um homem seguindo, cuidadosamente, os princípios do hinduísmo pudesse ser salvo. Há um só Deus, um só Salvador, um só Senhor, um único caminho da salvação, um só evangelho, uma única esperança (veja Efésios 4:4-6). Muitas são as invenções e perversões dos homens.

-por Gary Fisher

ESBOÇO DE ESTUDOS

Tema:
A ARMADURA DE DEUS
Efésios 6.10, 18

Armadura é um conjunto de armas, que o soldado usava.

Ofensivas: arco, dardo, espada, funda, lança, punhal, varas;
Defensivas: Caneleiras, capacete, cinto, couraça, escudo, pajés (um escudo grande);

Quatro Armas de Defesa

I. Couraça da Justiça
  1. Tipo de manta de aço para proteger o peito e as costas do soldado. Couro para os soldados e bronze para os líderes.
  2. Nossa couraça nos conservam justos e santos diante de Deus (1Sm 17.5).
II. Calçados
  1. Pés protegidos, proteção, equipado, instruídos na palavra.
  2. Andar firmes e equilibrados nem liberal, nem radical, mas cheio do Espírito Santos (Rm 10.15).
III. Escudo
  1. Uma peça que resguarda o corpo do gueiros dos golpes de lança ou espada e também dos dardos inflamados em fogo ou veneno.
  2. Nosso é escudo é Jesus autor e consumador da nossa fé (Sl 115.9).
IV. Capacete
  1. Proteção para a cabeça.
  2. Temos que proteger nossa mente para não aceitar outros ensinos.
  3. Mente renovada e protegida não aceita heresias.
  4. Nossa salvação foi assegurada por Cristo temos a sua mente.
  5. I Coríntios 2.16
  6. I Tessalonicenses 5.8
  7. Hebreus 4.12

Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

domingo, 26 de agosto de 2012

Ainda há tempo!

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Reconheça agora que você precisa do Senhor, fugir disso pode te custar a eternidade.

“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Ap 3.20

UMA RAZÃO PARA DOAR

Leitura: 2 Coríntios 8.1-15

Sendo rico, se faz pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos.
2 Coríntios 8.9

Tenho idade suficiente para lembrar da Grande Depressão dos anos 30. Por vários anos nossa família ficou sem carro, sem água encanada e sem energia elétrica. Entretanto, tínhamos uma casa, um riacho próximo, um bom saneamento, madeira para combustível, roupas adequadas e bastante comida. Éramos pobres? Pelos padrões daqueles dias, não. Hoje, porém poderíamos ser, se vivêssemos na mesma condição.

Quanto dinheiro uma pessoa precisa ter para ser considerada rica? Quanto dinheiro tem de dar para ser considerada generosa? É difícil dizer, não? De fato, pode ser até impossível dar uma resposta específica a tais questões.

O apóstolo Paulo não determinou uma porcentagem como regra para as doações, nem disse que somente os ricos tinham de dar. Pelo contrário, desafiou os cristãos de Corinto contando-lhes sobres os irmãos da Macedônia que deram apear da "profunda pobreza" e "além das posses", porque "deram-se a sim mesmo primeiro ao Senhor" (2Co 8.2-5). Lembrou seus leitores do Salvador, o Senhor Jesus, que trocou as riquezas do céu pela pobreza da terra, para que eles pudessem ser ricos por toda a eternidade.

Quer nos consideremos ricos ou pobres, nosso amor ao Senhor deve nos proporcionar toda a razão que precisamos para sermos generosos em nossas doações.

Cristo é a nossa razão de viver - e de dar.


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

sábado, 25 de agosto de 2012

Teologia, explicando a ciência 3

Salmo-914. AS BASES DA TEOLOGIA

Segundo o cético Renan, a Teologia é uma construção do século XIII, e assemelha-se a uma catedral gótica: tem-lhe toda a grandeza, os vazios imensos e a pouca solidez. Se o pensador francês, contudo, tivesse intimidade com as Sagradas Escrituras, aperceber-se-ia que a melhor imagem da Teologia foi aquela feita pelo salmista – a Cidade Santa.

Jerusalém é a figura que melhor se quadra à Teologia Bíblica, pois edificada com toda a solidez (Sl 122.1). É para esta cidade que sobem os peregrinos do Senhor para adorá-lo na beleza de sua santidade. Misturam-se aí a devoção e conhecimento num culto que nos torna propício àquEle que é a mesma sabedoria.

Na Teologia não há vazios; há revelações. Imensidões, sim; vazios, jamais. Mistérios, infinitos; vazios, nunca. É por isso que a Teologia é considerada a rainha das ciências.

Estas são as principais bases da Teologia:

4.1 Deus existe e mantém um firme relacionamento com o Universo.

Segundo professam os deístas, o Todo-Poderoso limitou-se a criar o Universo, mas não mantém com este qualquer relacionamento. O teísmo bíblico, porém afirma com toda a clareza que Deus não somente criou como também preserva o Universo, e com a sua criação cultiva um amoroso e redentivo relacionamento.

4.2 O ser humano tem capacidade para conhecer a Deus.

Apesar de nossas exiguidades e limitações, dotou-nos o Senhor de recursos cognoscitivos e lógicos que nos levam a cogitar da realidade do Ser Supremo. E o que é mais importante: a conhecê-lo experimental e redentivamente. É claro que nenhum ser humano, por mais culto e ilustrado, jamais poderá apreender a infinitude e a essência divinas. Contudo, todos podemos vir a experimentar o seu oferecimento gracioso através de Jesus Cristo. Até os mesmos deficientes mentais podem atinar com o conhecimento divino: “E ali haverá uma estrada, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para os remidos. Os caminhantes, até mesmo os loucos, nele não errarão” (Is 35.8).

4.3 Deus tem providenciado meios através dos quais o ser humano pode vir a conhecê-lo.

Como vimos no item anterior, não é impossível ao ser humano conhecer experimental e redentivamente a Deus. Afinal, Ele mesmo criou-nos com tais possibilidades. O sábio o entendeu muito bem: “Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o principio até o fim” (Ec 3.11).

Continua…

USOS E COSTUMES DOS TEMPOS BÍBLICOS

EDUCAÇÃO - A Cultura Grega

Não demorou muito para que os exilados que retornaram se deixassem influenciar pelo pensamento e cultura gregos, sob o governo alternativo de seu país pelos selêucidas (na Síria) e os egípcios. As famílias ricas e sacerdotais aceitaram a cultura, usando o idioma e a literatura gregos e até permitindo jogos gregos em Jerusalém. Da mesma forma que os gregos, elas rejeitaram as crenças tradicionais em anjos, na ressurreição e na providência de Deus, e se tornaram conhecidas como helenistas. Houve uma forte reação contra esses conceitos, especialmente quando os jogos gregos foram introduzidos na cidade. Alguns reagiram para provocar um senso de orgulho nacional, mas outros, conhecidos como os hassidim, estavam muitos mais preocupados em formas uma fé judaica sólida. As coisa chegaram a um clímax quando os helenistas concordaram em construir um ginásio (escola) em Jerusalém em 175 a.C. e muitos judeus ricos enviaram seus filhos para receber uma forma grega de educação.

A criança grega iniciava a escola as sete anos, quando os pais podiam pagar as mensalidades. Ela estudava conhecimentos básicos (ler, escrever, contar), música (poesia, dança, instrumentos musicais), e habilidades físicas (luta livre, box, corrida, arremesso de dardos e discos - veja 1Co 9.24-27). Aos dezesseis anos o menino ia para o ginásio estudar literatura, filosofia, política.

Os adultos interessados, que moravam na localidade, eram convidados para debates nas classes. Professores renomados abriram sua próprias escolas na cidade de Atenas e os que desejavam iam à cidade para aprender com eles. Isso era feito sob a supervisão geral de um comitê educacional chamado de Areópago. Paulo utilizou o sistema ateniense e estabeleceu sua escola na cidade (At 17.16-34). Ele precisou então prestar contas ao Areópago (At 17.22). Em Éfeso, Paulo usou o salão de palestras de um professor chamado Tirano como base de pregação (At 19.9,10).


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O SENHOR QUE SE COMPADECE E SALVA


O SENHOR QUE SE COMPADECE E SALVA

            O Senhor Jesus é o Filho do Homem e passou por todas as etapas da vida de qualquer ser humano. Foi gerado, nasceu e cresceu, vivenciando o aprendizado, a obediência e o amadurecimento. O Senhor conhece a natureza humana, pois Ele próprio foi um homem sujeito às sensações físicas – dor, fraqueza, fome e sede -, e aos sentimentos da alma – amor, alegria, tristeza, humilhação, abandono, indignação, desprezo e solidão. Por essa razão, Ele é capaz de entender tudo o que sentimos, a ponto de se compadecer de nossas fraquezas (Hb 4:15).
            No Antigo Testamento, talvez alguns pudessem argumentar que Deus não compreendesse o sofrimento humano (Jó 10:4), mas em Jesus vemos que Deus se tornou um Homem que nos compreende, se compadece de nós e é a nossa salvação. Seu nome, Jesus, já nos mostra isso, pois significa a salvação de Jeová (Mt 1:21).
            Como já vimos, desde criança Jesus foi perseguido por autoridades que temiam perder a posição política com a chegada de um novo Rei (2:16). A família de Jesus fugiu com Ele para o Egito, a fim de que fosse poupado da morte, conforme a vontade de Deus, para que se cumprisse a Escritura.
            Tempos depois, a família de Jesus, orientada por um anjo do Senhor retornou para a Galileia, passando a residir na desprezada cidade de Nazaré. Foi ali que Jesus cresceu e aprendeu várias lições que Seus pais Lhe transmitiram, de modo que aos doze anos de idade já estava familiarizado com a Palavra de Deus e sentia que Seu lugar era na presença de Deus, o Pai. Esse é um exemplo para os jovens de hoje.
            Aos trinta anos de idade, Jesus iniciou Seu ministério, pregando o arrependimento com vistas ao reino dos céus. Nessa pregação, o Senhor não apenas ensinava e exortava, mas também curava e recebia as pessoas que a Ele se achegavam com fé, apascentando-as, porque via que eram como ovelhas que não tinham pastor (Mt 4:23-24; 9:35-36).
            O poder que o Senhor Jesus exercia em Seu ministério era para dar vida às pessoas e delas cuidar, trazendo o reino dos céus à terra. Tudo o que Ele fazia era segundo a vontade do Pai e não era para Sua própria glória, mas para a glória do Pai, que O enviou. Quando verdadeiramente conhecemos o Senhor, nossa primeira reação é nos arrepender, para ser renovados e entrar no reino dos céus.

Teologia, explicando a ciência 2

até q pt-2. DEFINIÇÃO

A palavra Teologia é formada por dois vocábulos gregos: Theos, Deus + logia, estudo. Etimologicamente, Teologia significa estudo ou discurso racional sobre Deus.

Com o passar dos tempos, a definição foi tornando-se mais específica. Samuel Wakefield assim a conceitua: “É aquela ciência que trata da existência, do caráter, e dos atributos de Deus”. Já Charles Hodge escreve: “Teologia é a apresentação dos fatos da Escritura na sua ordem própria e em relação com os princípios ou verdades gerais envolvidas nos mesmos fatos que impregnam e harmonizam o todo”. O ilustre metodista Willian Burton afirmou que a Teologia é “a ciência de deus e das coisas divinas, baseada na revelação feita ao homem por meio de Jesus Cristo e sistematicamente em seus vários aspectos no âmbito da Igreja Cristã.

3. AS DIVISÕES DA TEOLOGIA

A Teologia, como toda ciência devidamente ordenada e metódica, também possui suas divisões. Tradicionalmente, cem ela sendo disposta em quatro partes distintas, mas intimamente interligadas: Teologia Sistemática, Teologia Bíblica, Teologia Histórica e Teologia Prática.

3.1 Teologia Sistemática

É a apresentação das verdades encontradas na Bíblia Sagrada acerca do Único e Verdadeiro Deus e de seu amoroso e redentivo relacionamento com a humanidade, num sistema de prime pela ordenação, método e lógica. Além de sua matéria-prima, que é a Palavra de Deus, a Teologia Sistemática lança mão dos recursos de outras ciências na elaboração e construção de seu arcabouço: Filosofia, História, Psicologia, Ética, etc. O objetivo da Teologia Sistemática é facilitar a compreensão e promover a aplicação prática das doutrinas que se encontram nas Sagradas Escrituras. Via de regra, a Teologia Sistemática subdivide-se em ética, dogmática e polêmica.

3.2 Teologia Bíblica

É a apresentação das verdades como se encontram na Bíblia Sagrada. Seu objetivo é descobrir o que realmente disseram os profetas, os apóstolos e o Cristo. A Teologia Bíblica divide-se em Teologia do Antigo Testamento e Teologia do Novo Testamento.

3.3 Teologia Histórica

É a apresentação cronologica das verdades bíblicas, visando mostrar o seu desenvolvimento progressivo e a sua influência sobre as duas comunidades de fé das Sagradas Escrituras: Israel e a Igreja. A Teologia Histórica sia ainda comparar os diversos credos, artigos de fé e dogmáticas da Igreja Cristã para aferir suas diferenças, buscando sempre sua harmonia com a Palavra de Deus.

3.4 Teologia Prática

É a parte da Teologia que tem por objetivo induzir o crente a aplicar, em seu viver diário, os princípios que se encontram nas Sagradas Escrituras. A fim de lograr seus intentos, a Teologia Prática utiliza-se da Homilética e da Teologia Pastoral.

Continua …

BELEZA - OS PREPARATIVOS DE ESTER

O significado da frase "a ela se dava o que desejasse é incerto. Talvez fossem oferecidas roupas e jóias que, possivelmente, as jovens podiam conservar como presentes de "casamento".

O processo de embelezamento antigo chamado de "seis meses com perfumes" foi esclarecido pela descoberta arqueológica de um incensário cosmético dessa época (Et2.12). Durante o período persa e até mesmo entre algumas tribos árabes do presente, as mulheres faziam uma peque fogueira com carvão num buraco no chão. Um oléo aromatizado com alguma fragrância, como de sândalo, cravo, mirra ou rosa, era colocado no incensário cosmético e aquecido no fogo. 

A mulher se abaixada nua sobre o incensário, com seu manto cobrindo-lhe a cabeça e o corpo para formar uma espécie de tenda. À medida em que ela transpirava, seus poros abertos absorviam a fragrância do oléo . Quando o fogo acaba, sua pele e roupa estavam completamente perfumados. Os oléos aromáticos e especiarias eram principais produtos de exportação da Pérsia.


Fonte: "A Bíblia da Mulher" / editora MC e SBB - pág. 629;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Teologia, explicando a ciência 1

13 (2)1. TEOLOGIA, A RAINHA DAS CIÊNCIAS

Os primeirosa utilizarem-se do vocábulo Teologia foram os gregos. A palavra já era conhecida nos tempos de Pitágoras – um dos primeiros e mais ilustres filósofos da Antiga Grécia.

Aplicavam-na inicialmente aos escritos que veresavam sobre os deuses. Acredita-se tenha sido Ferécideso primeiro a fazer uso da terminologia. Mais tarde, Aristóteles daria ao termo uma cunhagem mais científica. Em sua Filosofia Especulativa, a Teologia aparece como uma das divisões da Metafísica.

No século XII, vamos encontrar Pedro Abelardo aplicando o vocábulo às discussões acerca da religião. Tendo em vista sua abrangência e visto ser ela necessária a todos os ramos de conhecimento, a Teologia passou a ser vista como a rainha das ciências. Ela suplanta inclusive a Filosofia que, no mundo greco-romano, reinava absoluta e inquestionavelmente.

Se no máximo que a Filosofia logrou foi erigir um altar ao Deus desconhecido, a Teologia fez Deus conhecido, e mostrou ser possível reatar as relações entre o Criador e a criatura.

Continua…

PERSONAGENS BÍBLICOS


ZAFENATE-PANÉIA
Quando José recebeu posição e autoridade no Egito, o faraó lhe deu o nome egípcio Zafenate-Panéia, "Deus fala e este vive" (Gn 41.45). Era comum, entre os povos semitas, as pessoas mudarem de nome ante uma grande mudança de status político, social ou religioso.

Não era prática comum entre os egípcios, mas há fortes evidências de que, quando José subiu ao poder, o Egito havia sido conquistado e era governado pelos hicsos, tribo semita de guerreiros ferozes, mas de cultura relativamente primitiva, que assimilou rapidamente a cultura e a língua egípcias, muitos mais estabelecidas.


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A Bíblia Responde 30

Como superar os preconceitos

1307583307514_fVencer paradigmas culturais, sociais e ainda assim não ser preconceituoso.

Este tema tem duas visões: superar o preconceito dos outros para nós, e superar a ação do preconceito que há de nós para os outros.

A Bíblia recomenda que amamos uns aos outros, e se isso não fosse importante teria enfatizado um a vez por Jesus e três vezes pelo apóstolo João em suas cartas.

Para vencermos as coisas desta terra, “os preconceitos”, devemos entregar o nosso ser ao Senhor para que Ele nos mude por dentro para que o nosso exterior demonstre isso.

Mateus 7.1-5

“NÃO julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.”

Atos 10.34-36

“E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo. A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o SENHOR de todos);”

Gálatas 3.26-29

“Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”

Efésios 2.11-22

“Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.

Colossenses 3.5-11

“Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; Nas quais, também, em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.”

Tiago 2.1-13

“MEUS irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje, E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado, Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? Mas vós desonrastes o pobre. Porventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais? Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado? Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores. Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei. Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade. Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo.”

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A primeira coisa que vencemos é a nossa própria vontade, as demais o Senhor vence para nós e em nós.