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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

31 de Outubro de 1517 – Um dia que fez a diferença

As 95 Teses de LuteroNão foi outro dia senão o dia em que Martinho Lutero fez o povo de Wittenberg, Alemanha conhecer as 95 Teses que mudaram para sempre a história do Cristianismo na terra com o início da Reforme Protestante.

A "Disputação do Doutor Martinho Lutero sobre o Poder e Eficácia das Indulgências", conhecida como as 95 Teses, desafiou os ensinamentos da Igreja Católica quanto à natureza da penitência, a autoridade do papa e da utilidade das indulgências. As 95 teses impulsionaram o debate teológico que acabou por resultar no nascimento das tradições luteranas, reformadas e anabaptistas dentro do cristianismo. Este documento é considerado por muitos como um marco da Reforma Protestante.

A ação de Lutero foi em grande parte uma resposta à venda de indulgências (perdão) por João Tetzel, um frade dominicano, delegado do Arcebispo de Mainz e do papa. O objetivo desta campanha de angariação de fundos foi o financiamento da Basílica de S. Pedro em Roma "[1].

Mesmo apesar de o príncipe-eleitor (soberano) de Lutero, Frederico, o Sábio, e o príncipe do território vizinho, o duque Georg da Saxónia, terem proibido a venda de indulgências em seu território, muitas pessoas viajaram para as poder adquirir. Quando estas pessoas vieram confessar-se, apresentaram a indulgência, afirmando que não mais necessitavam de penitenciar pelos seus pecados, uma vez que o documento as perdoava de todos os pecados.

Lutero afixou as 95 teses na porta da igreja castelo em Wittenberg, Alemanha, a 31 de Outubro de 1517. Alguns académicos questionaram a veracidade desta noção, notando que não existem relatos de contemporâneos para ela. Outros afirmaram que não houve necessidade de tais relatos pois esta ação era nos dias de Lutero o modo comum de anunciar eventos nas universidades do tempo. As portas de igrejas funcionavam na altura como os placares informativos funcionam hoje nos campos universitários. Outros ainda sugeriram que as 95 teses podem muito bem ter sido afixadas em novembro de 1517. A maioria é unânime pelo menos em que Lutero teria remetido estas teses por correio ao Arcebispo de Mainz, ao papa, a amigos e a outras universidades nessa data, enquanto historiadores como Gottfried Fitzer, Erwin Iserloh e Klemens Houselmann contestaram essa versão e disseram que não houve de fato a fixação das 95 teses em Wittemberg. Do relato de Johannes Schneider, um criado de Lutero, é que se extraiu a notícia da afixação das teses. Escreveu apenas: "No ano de 1517, Lutero apresentou em Wittenberg, sobre o EIba, segundo a antiga tradição da universidade, certas sentenças para discussão, porém modestamente e sem haver desejado insultar ou ofender alguém". Assim, alguns concluem que não houve esse evento.

As 95 Teses de Martinho Lutero [2][3]

Predefinição: História da Teologia

Com um desejo ardente de trazer a verdade à luz, as seguintes teses foram defendidas em Wittenberg sob a presidência do Rev. Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes, Mestre de Sagrada Teologia e Professor oficial da mesma. Ele, portanto, pede que todos os que não puderem estar presentes e disputar com ele verbalmente, façam-no por escrito.

Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Amém.

1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.

2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).

3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.

7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.

8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.

9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.

11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.

15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.

16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.

17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.

18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.

19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.

20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.

21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.

22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.

23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.

24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.

25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa[1], pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?

30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.

31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.

34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.

36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.

37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.

38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina[2].

39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.[3]

40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.[4]

41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.[5]

42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.

43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.[6]

44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.

45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.

46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.

47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.

49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.

53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.

55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.

59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.

61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.[7]

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.

64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.

65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.

68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.

69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.

71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.

75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.

77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.

78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.

79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.

80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.

81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.

82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?

83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?

85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?

88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?

90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!

93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz![8]

94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.

95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.

Notas Finais

Lutero refere-se à caixa de coleta de rendas oriundas da venda de “cartas de indulgência”. (Vide Tese 36)

Observa neste trecho o quanto a postura de Lutero não é cismática, mas reformadora, pois reconhecia, pelo menos em 1517, o papel do Papa como intercessor. (Vide Teses 61, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 83, 84, 87, 89, 90, 91)

No século XVII, Gregório da Mattos Guerra (1633-1696) voltaria, com sarcasmos, a este tema em seu poema-missiva “A Jesus Cristo Nosso Senhor”: Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado./Da vossa clemência me despido,/porque, quanto mais tenho delinqüido,/vos tenho a perdoar mais empenhado./…/Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada./ Cobrai-a e não queirais, pastor divino,/perder na vossa ovelha a vossa glória. (Vide Teses 44, 49, 67, 76, 84, 93)

Lutero é marcadamente agostiniano e, por isso, insiste no valor pedagógico do castigo, na utilidade do sofrimento, no recurso necessário aos métodos repressivos – tanto em matéria de fé quanto de política. (Vide Teses 94, 95)

Em 1525, Lutero afirmaria abertamente que condenada estaria toda a obra que não nascesse do amor, no sentido da “charitas” de Cristo, o que significava que a “obra” concebida como “cálculo de indulgência” não teria o menor efeito, mesmo porque não caberia ao homem julgar a fé de outrem, pois somente Deus conheceria o que se passava no coração dos homens. O efeito disso, diferentemente do tom ainda conciliador de 1517, era tornar a instituição eclesiástica completamente desnecessária para reger o “mundo interior” do cristão.(Vide Teses 47, 48, 49, 51, 52, 53, 55, 57, 58, 65, 66)

Esta tese tem dois alvos: em âmbito geral, a elite nobre e não-nobre alemã que desperdiçava recursos em encomendas de missas ou patrocínio de igrejas às custas da miséria ou exação de seus subordinados; em âmbito particular, o Cardeal Alberto de Brandeburgo(1490-1545). Para ter sua confirmação para o Arcebispado de Mayence em 1514, Alberto tinha que conseguir uma soma considerável e enviá-la para Roma. Para tanto, ele fez um empréstimo e o assentou, com autorização papal, sobre a arrecadação das indulgências vinculadas à construção da Basílica de São Pedro em Roma. Segundo o acordo entre Alberto e o Papado, metade do arrecadado iria para a construção da basílica e a outra metade para Alberto quitar suas dívidas provenientes da investidura no arcebispado. No final das contas, o Papa teria o conjunto das rendas de Brandeburgo vinculadas às indulgências.(Vide Teses 46, 47, 48, 50, 51, 52, 55, 56, 59, 65, 66, 82, 83, 85, 86, 88)

Com tal imprecação, Lutero espera uma reforma moral da Igreja e seu rebanho, o que significava a interiorização da fé, da contrição e da “charitas”.(Supra notas “3” e “5”)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

USOS E COSTUMES DOS TEMPOS BÍBLICOS-DEBULHA

DEBULHA

Usava-se a eira para separar os grãos da palla.

A eira podia ser qualquer superfície dura, compactada.

Podia ser de pedra amaciado,  (como era provavelmente  a eira de Ornã, o jebuzeu, (ICr21.18-26), ou de terra compactada.

As eiras de terra eram muitas vezes cobertas de grama, e acabava sendo as vezes um lugar ideal para armar barracas.

Estas eram chamadas de eiras de verão.

A debulha era feita batendo o grão com um mangual ( uma vara longa e flexível) quando as quantidades eram pequenas.

Rute usou este método ( Rt 2.17) e Gedeão o fez  também quando estava usando o fundo de pedra de um lagar (Jz 6.11).

O salmista imagina fazer isto aos inimigos ( Sl 18.42).

Os bois eram outro meio de debulhar os cereais.

O par era colocado num jugo único e o jugo preso a uma estaca vertical  fixada no meio de eira.

Eles giravam em redor da estaca , dirigidos por um menino, e seus cascos aguçados faziam o resto.

A lei dizia que os bois não deviam ser amordaçados enquanto trabalhavam deste modo, para que pudessem comer (Dt 15.4), e o Novo Testamento usa isto  para estabelecer os princípios de que os Ministros do Evangelho, deveria sempre viver dos seus ministérios (I cr 9.7-9; I Tm 5.18).

O significado certo do termo hebraico para debulhar é calçar os pés, que vem desta segunda pratica da debulha (Jó 39.15; Dn 7.23).

Num estágio superior foi inventado o trenó para debulhar, que os bois puxavam atraz deles, como fariam com o arado.

Os trenós eram feito com pranchas compridas , fixadas lado a lado.

Pedaços de pedras de pederneiras eram afundados na parte de baixo, e fixados nela com piche.

O trenó passava por cima dos grãos e debulha-os com muito mais rapidez e facilidade.

O grão caia por emtyre a palha para a superfície  dura do terrena abaixo dela.

A palha restante deste feito servia como forragem para os animais.

Mais tarde, inventaram um trenó sofisticado, no qual conjuntos de rolos dentados subistituiram as pedras de pederneiras.


Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)    
     

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Orem pelos Estados Unidos

Sempre vemos tragédias e muitas vezes ficamos apáticos por não sermos nós. Imaginemos que poderíamos ser nós. Você não gostaria de receber orações e intercessões dos outros?

 

‘Sandy’ provoca inundação nas obras do Marco Zero, em Nova York. (Foto: John Minchillo / AP Photo)Furacão Sandy mata 16 nos EUA e no Canadá e inunda e paralisa Nova York

 

Mortes nos EUA ocorreram em seis estados; uma pessoa desapareceu. Prefeito nova-iorquino pediu à população para não sair de casa.

Do G1, com agências internacionais

 

O furacão Sandy começou a varrer a Costa Leste dos EUA na noite desta segunda-feira (29), matando pelo menos 15 pessoas nos Estados Unidos e uma no Canadá.

A ilha de Manhattan ficou alagada, caótica e com um grande apagão, informaram os serviços de emergência e testemunhas.

No Estado de Nova York, Sandy matou 7 pessoas, incluindo um homem de 30 anos atingido pela queda de uma árvore no Queens, disse um porta-voz do governador Andrew Cuomo.

 

Foto ao lado - ‘Sandy’ provoca inundação nas obras do Marco Zero, em Nova York. (Foto: John Minchillo / AP Photo)

 

Em Nova Jersey, há três mortos, dois deles atingidos por uma árvore, que caiu sobre um carro no condado de Morris, segundo os serviços de emergência.

Duas pessoas morreram na Pensilvânia, uma atingida por árvore e outra no desabamento de uma casa, informaram as autoridades locais.

Em Maryland, uma mulher bateu com o carro em uma árvore e morreu.

Na Virgínia Ocidental, outra mulher, de 48 anos, colidiu com um caminhão em meio a uma tempestade provocada por Sandy, informou a polícia.

No Atlântico, na Costa da Carolina do Norte, uma tripulante de um veleiro réplica do HMS Bounty morreu no hospital após ser resgatada no mar e levada a um hospital. O capitão do barco permanece desaparecido.

 

Imagem de satélite mostra Sandy sobre a Costa Leste dos EUA nesta terça-feira (30) (Foto: AP)Imagem de satélite mostra Sandy sobre a Costa Leste dos EUA nesta terça-feira (30) (Foto: AP)

 

Na cidade canadense de Toronto, mais ao norte, uma mulher morreu ao ser atingida por uma placa de publicidade que se desprendeu com o forte vento.

Sandy tocou a terra na noite desta segunda pela costa de Nova Jersey como tempestade extratropical, com ventos de 130 km/h e deslocando-se a 37 km/h.

O olho do fenômeno atingiu as proximidades de Atlantic City, de acordo com o boletim do Centro Nacional de Furacões (CNF), com sede em Miami.

Em Nova York, ao menos 250 mil famílias ficaram sem energia elétrica na noite de segunda-feira na região de Manhattan, informou o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, em entrevista coletiva.

Vários bairros do sul de Manhattan ficaram sob as águas e sem eletricidade, disse Bloomberg, que pediu à população para permanecer em casa e evitar sair de carro para não prejudicar o deslocamento das equipes de emergência.

Segundo a CNN, o apagão no sul de Manhattan foi provocado pela explosão em uma subestação que entrou em curto devido à inundação do bairro.

Os rios East e Hudson transbordaram por conta da chuva torrencial que caiu na cidade e inundou túneis.

O setor de Battery Park, sul de Manhattan, foi coberto pelas águas.

As forças de segurança fecharam o acesso ao Battery Park e toda a zona próxima a Wall Street ficou deserta, exceto pela presença de carros da polícia, bombeiros e ambulâncias.

Fachada de prédio de cinco andares no número 92 da 8ª Avenida que ficou destruída com a aproximação do furacão Sandy (Foto:  John Minchillo / AP)Equipes das companhias elétricas trabalhavam sem descansar para bombear água para fora das galerias e restabelecer os serviços, mas milhares de residências permaneciam sem energia. O apagão atingia diversas zonas, incluindo a Universidade de Nova York e alguns hospitais.

No bairro de Chelsea, a fachada inteira de um prédio de três andares caiu, mas sem provocar vítimas.

 

Ao lado - Fachada de prédio de cinco andares no número 92 da 8ª Avenida que ficou destruída com a aproximação do furacão Sandy. (Foto: John Minchillo / AP)

 

Vários carros de bombeiros e da polícia fecharam o acesso à Oitava Avenida entre as ruas 14 e 15.

A grande tempestade deixou milhões de pessoas sem energia elétrica em suas casas na região leste dos Estados Unidos.

As autoridades americanas haviam advertido riscos sem precedentes e ordenaram a saída de centenas de milhares de pessoas em cidades ao longo da faixa costeira da Nova Inglaterra (nordeste) até a Carolina do Norte (sudeste).

O presidente Barack Obama alertou os americanos sobre a ameaça representada por Sandy, ao citar uma "tempestade grande e poderosa' que poderia ter consequências desastrosas.

A passagem da tempestade interrompeu a campanha eleitoral americana a uma semana das equilibradas eleições de 6 de novembro. Tanto Obama como o rival republicano, Mitt Romney, cancelaram eventos eleitorais.

Os dois candidatos têm consciência da importância política de dedicar toda a atenção às consequências da tragédia, pois lembram do que aconteceu com o furacão Katrina em 2005. A resposta ao Katrina, que devastou Nova Orleans (Louisiana, centro-sul do país), foi encarada como um fracasso das autoridades, lideradas pelo então presidente republicano George W. Bush, o que marcou o restante de seu segundo mandato. As autoridades declararam estado de emergência em Connecticut, Delaware, Maryland, Massachusetts, Nova Jersey, Nova York, Carolina do Norte, Pensilvânia, Vermont, Virginia e na capital americana.

O presidente Barack Obama aprovou o estado de emergência para liberar recursos federais aos estados afetados.

Em sua passagem pelo Caribe, na semana passada, Sandy deixou 67 mortos, milhares de desabrigados e muitos prejuízos. No Haiti, foram 51 mortos.

mapa furacao sandy 29/10 (Foto: AP)

Fonte: g1.com.br

Frase

Quase"Qualquer que seja a nossa necessidade, por grande que seja a dificuldade e embora auxílio pareça impossível, nosso papel é esperar em Deus, e descobriremos que não é em vão. No tempo do Senhor virá o socorro."

"Whatever our necessities, however great our difficulties, and though to all appearance help is impossible, yet our business is to hope in God. And it will be found that it is not in vain; in the Lord's own time help will come".

George Muller

SEGUIR A JESUS

  SEGUIR A JESUS.... UM CONVITE AO DISCIPULADO CONVICTO.

Os discípulos o seguiam por causa da pura atração constrangedora de sua aclamação.

As multidões o seguiam porque desejavam as coisas que somente Ele lhes poderia dar.

Os pecadores o seguiam porque sentiam que somente Ele poderia capacitá-los as colocar suas vidas em ordem e começar de novo.

Os cegos o seguiam a fim de recuperarem a sua
visão. Desejam experimentar seu poder de operar milagres.

Os cegos cujos olhos foram abertos o seguiam por pura gratidão por aquilo que Ele lhes fizera.

DEVEMOS VER O QUE ENVOLVE O SEGUIR A JESUS:

1. SEGUIR A JESUS ENVOLVE CALCULAR O PREÇO. 
 
Em Lucas 9.59,61, parece que Jesus até desencoraja as pessoas a segui-Lo até que tenha averiguado com certeza que elas saibam o que estão fazendo. 
 
Jesus não quer que ninguém O siga sob falsos pretextos, nem aceita uma oferta emotiva e facilmente movida de serviço que não foi pesado na balança.

2. SEGUIR A JESUS ENVOLVE SACRIFÍCIO. 
 
Repetidas vezes é indicado o que as pessoas abandonaram a fim de segui-Lo (Lc 5.11; Mt 4.20,22; 19. 27). 
 
A verdadeira lição para nós hoje é que seguir a Jesus é aquilo que na linguagem de hoje é chamado de tempo integral.

3. SEGUIR A JESUS IMPORTA NUMA CRUZ (Mt 16.24).

A verdadeira razão disto é que ninguém pode seguir a Jesus e, a qualquer tempo, voltar a fazer o que bem entende. 
 
Seguir a Jesus muito provavelmente implicará no sacrifício dos prazeres, dos hábitos, dos alvos e das ambições que se entrelaçam em nossas vidas, seguir a Jesus sempre implica neste ato de rendição , e rendição nunca é fácil.

Esses são apenas alguns dos termos do DISCIPULADO, isto é, daqueles que querem de fato se tornarem discípulos de Cristo.

Shalom para tua vida em nome de Jesus.
Pr. Croce.
 
Pb  Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ESTUDO BÍBLICO

O PODER TRANSFORMADOR DA GRAÇA

Leitura; Tito 3.3-8


Introdução:


De tudo o que  o ser humano pode receber do Pai Celestial, talvez nada mais seja tão inexplicavel e maravilhoso do que o poder transformador da graça.

Este tremendo poder está em ação quando o Deus Eterno se inclina afim de erguer da miséria o desvalido e necessitado,  e quando o caído no lamaçal, pela fé no Senhor, muda de atitude e afirma os passos em Jesus, Rocha Eterna, Pedra  Angular e Único Fundamento, Aleluia.


I. Longe da graça.


1. Desobediente a Palavra de Deus, v3

2. Desgarrado dos caminhos de Deus,  v3

3. Servo do pecado ( fazendo o que agrada a carne), v3

4. Odioso, v3


II. Descobrindo a Graça


1. Deus revelou a sua benignidade, v4

2. Deus revelou a sua graça, v5

3. Deus revelou a sua misericórdia, v5

4. Deus derramou a sua graça sobre nós, v6


III. Alcançando a graça


1. Pele lavagem regeneradora, v5

2. Pela renovação do Espírito Santo, v5

3. Pela fé na fidelidade de Deus, v8


IV. Desfrutando da graça


1Pela justificação (que nos perdoa), v7; Rm 5.1

2. Pela nova esperança, v7; Rm 5.2


Conclusão:


O mais terrível pecador pode ser transformado no mais puro e bom de todos os homens se ele abrir seu coração para a operação da graça de Deus.


Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

A Muralha de Jericó

Muralha IntransponívelDepois de viajar pelo deserto durante quarenta anos, os israelitas chegaram, finalmente, diante de Canaã. Agora, era só entrar na terra e fazer o loteamento. Certo? Errado. As coisas não eram assim tão simples. Havia no caminho uma imensa muralha. Muitas vezes, nos encontramos em situações semelhantes. Quando pensamos que vamos "tomar posse da bênção", surge uma imponente muralha que parece zombar de nossas esperanças.
Entretanto, não vamos desistir dos propósitos de Deus para nós. Não vamos assentar no meio da estrada. Não vamos voltar ao Egito. Essa deve ser nossa atitude de fé: olhar para frente e prosseguir.
Tudo aquilo que impede a bênção, que impede o êxito, todo problema que parece insolúvel, é um tipo de muralha colocada por Satanás e permitida por Deus. Nesse contexto, Satanás tem o desejo de nos fazer fracassar. Entretanto, utilizando-se da mesma situação, Deus espera que saiamos vitoriosos, experientes e fortalecidos.
Diante do obstáculo, muitas pessoas tentam vencê-lo através de meios humanos. Imagine, se Josué resolvesse pular o muro ou cavar um túnel... Provavelmente, sua história não estaria na Bíblia e precisaríamos de outro assunto para esta mensagem. Porém, o líder de Israel escolheu os meios divinos, mesmo sendo incompreensíveis e desprovidos de lógica. A mente humana nos aconselha a dar um "jeitinho", buscando uma solução mundana ou ilícita para o problema. Deus, porém, muda as situações pelas vias da integridade e da justiça.
Para que o Senhor possa agir, alguns requisitos são necessários:
1) A ARCA: O povo precisava ter a arca indo à frente. A arca era um móvel de madeira de cetim coberta de ouro que representava a presença de Deus e sua aliança com Israel. Se queremos vencer as barreiras, precisamos ter compromisso com Deus e uma comunhão real com ele.
2) RODEAR A CIDADE: O povo precisava andar em volta da muralha. Aqui está a questão da obediência e da ação. Se você está consciente de que Deus lhe deu uma ordem, obedeça. Esta é a sua parte. Se você não sabe o que fazer diante do problema, ore, consulte a Bíblia, consulte a liderança da igreja e parta para a ação. Jesus disse: "Eu sou o caminho" (João 14.6). Logo, precisamos andar. A vida cristã não é um estacionamento.
3) TEMPO: Israel deveria andar em torno de Jericó durante 7 dias. Aqui está o teste da perseverança e da paciência. Você deve obedecer hoje e continuar obedecendo amanhã, mesmo que os obstáculos pareçam mais firmes do que antes. Você deve ser mais firme do que a muralha. Sua fé deve ser mais resistente. Depois de rodear a cidade no primeiro dia, não houve nenhum resultado. Talvez tenha sido difícil para alguns israelitas levantarem de suas camas no segundo e no terceiro dia e nos dias seguintes, sabendo que nada aconteceu na véspera. Você já experimentou esse desânimo? Não se deixe vencer por ele. Continue obedecendo ao Senhor.
No sétimo dia, a muralha caiu. Não podemos fazer uma regra para Deus e dizer que ele sempre vai agir depois de 7 dias ou depois de 7 orações, etc. Ele pode agir no primeiro dia, ou no sétimo, ou no vigésimo-primeiro, como aconteceu com Daniel (cap.10), ou em outro dia qualquer. O que concluímos é que Deus tem um tempo certo para tudo, apesar de que, em alguns casos, nós é que retardamos as bênçãos devido à nossa incredulidade, passividade e desobediência.
Depois que Israel fez tudo o que Deus ordenou, a muralha ruiu e o povo pôde conquistar a cidade. Que Deus nos abençoe e nos ajude a conquistar todos os nossos direitos espirituais em Cristo.
Autor: Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
Para esclarecimento de dúvidas em relação ao conteúdo, encaminhe mensagem para anisiora@mg.trt.gov.br

domingo, 28 de outubro de 2012

QUAL A VONTADE DE DEUS?



Qual a vontade de Deus?

Leitura Jo 6.38-40

Introdução:

Muitos declaram: "Se Deus quiser, eu serei salvo."

Outros afirmam que estão na vontade de Deus.

A Bíblia declara a perfeita vontade do Pai.

Ele quer que todos os homens  conheçam a Jesus, creiam nEle e sejam salvos.
A vontade de Deus é que todos tenham a vida eterna.


I. Jesus revela a vontade do Pai.

1. Ele veio para fazer a vontade do Pai, v 38.

2. Deus deseja que todos tenham a vida eterna, vv 39-40.


II. Dois passos para fazer a vontade de Deus.


A. Todo aquele que vê o filho, v 40.


1. Abrindo os olhos, At 26.18; 28.27.

2. Tendo os olhos do coração iluminados, Ef 1.18.

3. Deixando a cegueira do entendimento, IICo 4.4.


B. E crê nEle, v 40.


1. É preciso crer para ver, Jo 11.14.

2. É preciso crer para ter. Jo 6.4; 7.

3. É preciso crer para não perecer, Jo 3.16.

4. É preciso crer para ser salvo, At 16.31.


III. Esta é a vontade do Pai:


1. Que tenhamos a vida eterna, v 40.

2. Que sejamos salvos, ITm 2.3-4.

3. Que façamos a vontade de Deus, I Jo 2.17.

Conclusão:

Jesus revelou a vontade de Deus, segundo qual todos devem ver o seu Filho, crer nEle e ter, assim, a vida eterna.


Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

 

Frase

content_Chapeu"Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus."

"Nothing lies beyond the reach of prayer except that which lies outside the will of God."

Phillips Brooks

sábado, 27 de outubro de 2012





OS BEZERROS DE OURO DO NOSSO TEMPO... (Ex 323.1-24).


O egoísta, visando seus próprios interesses, busca, articula, desenvolve dogmas que são totalmente anticristãos, e exerce essas práticas em nome de Deus. 

Lembramo-nos da experiência do povo de Israel no deserto. 

Moisés ausentou-se da multidão para buscar ao Senhor. 

Então o povo se mobilizou, e fez para si um bezerro de ouro, um deus para adorar. 

Esqueceram-se rapidamente de todos os milagres que Deus tinha feito em seu favor. 

É triste verificar que esse povo que fabrica bezerros de ouro ainda existe e se tornaram especialistas nesta prática no meio cristão. 

São tantos “bezerros de ouro” sendo adorados no nosso meio que nos causa pavor. 

Que o Senhor nos livre desses bezerros! 

Misericórdia!

Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

Pergunta Curta, Resposta Rápida

GatezaRespostas! Respostas! Respostas!

1 – Gn 36.24

2 – At 3.15

3 – Ap 13.17

4 – Nm 23.14

5 – Ap 1.17; 2.8; 22.13

6 – Ex 24.3-5

7 – Ap 12.7

8 – Dt 21.12

9 – 2 Rs 15.13-14

10 – 2 Sm 19.24

Mole, mole acertar estas, hein? Até o gato acertou!

Inté mais ver!

CARENCIA DE HOMENS DE ORAÇÃO

A CARÊNCIA DE MAIS HOMENS DE ORAÇÃO PARA OS NOSSOS DIAS (1 Ts 5.17; Lc 18.1-8).

Não é de grandes talentos, grandes conhecimentos nem de grandes pregadores que Deus precisa, mas de homens grandes na santidade, grandes na fé, grandes no amor, grandes na fidelidade, grandes em favor de Deus, homens que sempre preguem sermões santos no púlpito, com vida santa que da resultado. 
Estes podem moldar uma geração para Deus.
Seguindo essa ordem, formaram-se os primeiros cristãos, que eram homens de moldes sólidos, pregadores que seguiam um tipo especial, heróicos, valentes, soldados e santos. 
Pregar com eles significava autonegação, autocrucificação, a ocupação grave e laboriosa de mártir. 
Eles se aplicaram de tal forma que foram consumidos de cuidados com a própria geração e formaram para Deus em seu ventre uma geração ainda por nascer.
O homem que prega deve ser um homem que ora. 
A oração é a arma mais poderosa do pregador. 
Uma força toda-poderosa em si, que traz a vida e a força a tudo.
O sermão verdadeiro é feito em um aposento recluso.

O homem de Deus, faz-se em um aposento recluso.

Sua vida e suas convicções mais profundas nasceram da comunhão secreta com Deus.

A onerosa e lacrimosa agonia de seu espírito, suas mensagens mais sólidas e doces foram obtidas na solicitude com Deus.

A oração faz o homem; a oração faz o pregador; a oração faz o pastor.

O púlpito desses dias é feaco na oração.

O orgulho da aprendizagem levanta-se contra a dependência da oração humilde.

É demasiadamente frequente a oração alcançar o púlpito apenas oficialmente, a execução de uma rotina no culto.

A oração não é para o púlpito moderno a força vigorosa que era na vida ou no ministério de Paulo.

Todo pregador que deixa de ter a oração como fator de peso em sua vida e ministério é fraco na obra de Deus e fica sem poder para projetar a causa de Deus neste mundo.

Isso é mais do que necessário para reverter esse quadro crítico em que estamos submersos.

Adaptado de "PODER PELA ORAÇÃO - E. M. BOUNDS, EDITORA VIDA"
Shalom...Pr Croce.




Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O FERREIRO

" O ferreiro "

Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. 
Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. 
Muito pelo contrário: seus problemas e  dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitara  e que se compadecia de sua situação difícil  comentou:

"É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar.

Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado .

O ferreiro não respondeu imediatamente.

Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.

Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.

Eis o que disse o ferreiro:

Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas.

Você sabe como isto é feito?

Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha.

Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada.

Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura.

Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita, uma vez apenas não é suficiente .

O ferreiro deu uma longa pausa, bebeu uma agua e continuou:

As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento.

O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras.

E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada.

Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:

Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições.

Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.

Mas a única coisa que peço é:

"Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.

Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser , mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas" .
Seja você também receptível as marteladas e provações desta viva para viver melhor  no futuro.


Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)