"Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos. O Senhor teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo." Sf 3.16,17
A nação de Israel é um caso a parte no desenrolar da história bíblica.
Desde o chamado do arameu Abrão na região da mesopotâmia, Deus foi trabalhando lentamente, mas de forma contínua, na criação de sua "nação de sacerdotes".
Todo um elaborado sistema de adoração foi dado para o povo que viria a se tornar séculos a frente como o reino de Israel.
Períodos de paz e bonança alternando com períodos e guerra e fome marcaram a nação em um triste período de divisão que teve dois clímaxes bem distintos, um cativeiro para a implacável nação assíria e outro cativeiro para o esmagador império babilônico.
Ambos juízos duros para corrigir questões práticas e principalmente a que feria o primeiro mandamento da lei maior dada por Deus, a idolatria.
Os do primeiro cativeiro foram dispersos e nunca mais se reorganizaram efetivamente.
Os do segundo cativeiro resistiram por sete décadas a fio nas planícies ao entorno do região do rio Tigre e do rio Eufrates até Deus permitir que eles, curados da idolatria, voltassem a sua terra tão estimada.
Israel volta, é iniciada a retomada da terra, a reconstrução das cidades e da Casa do Senhor.
Deus continua a corrigir de forma contundente aquele povo que já não era mais uma monarquia, mas agora eram como vassalos de quem governava a região.
Além de que, já não mais seriam um reino, estavam poucos séculos após escravos do império latino que estava em seu apogeu, o Império Romano.
Da família do rei Davi vem um semelhante a Deus nascer, prometido e enviado veio para reinar sobre a casa de Israel.
Rejeitado, esse rei dos judeus é morto. Ressuscita e ascende, mas sem antes deixar uma instrução aos seus mais próximos e fiéis seguidores "ide pelo mundo e pregai o Evangelho".
Agora, aquele que Israel havia rejeitado seria pregado por todo o mundo. Crido por muitos ao longo da história, seria o Messias de um mundo em trevas.
Mas e Israel, como fica?
A consumação da história de Israel dar-se-á após Deus mandar o Messias buscar sua congregação de santos.
Após serão sete anos onde Israel, que veio de Abraão passando por Davi e que crucificou Jesus, reconhecer que a sua única saída contra tudo e todos é na figura do Messias ressurreto.
Ali estará a salvação de Israel, a consumação do plano de Deus para a semente de Abraão, Isaque e Jacó.
O plano de Deus não falhou, Israel naquele dia confessará que Jesus é o Senhor e eles definitivamente se unirão com Deus para sempre.