“Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em todas as minhas orações”. (Romanos 1:9, 10)
ORAR!
A Epístola aos Romanos fala do evangelho e daquele que prega o evangelho. Paulo foi especialmente chamado para servir a Deus. Ele disse a Timóteo que Deus o havia considerado fiel, designando-o para o ministério (2 Tm 1:12). Por isso, ele foi chamado para ser apóstolo. Devemos almejar um dia receber um chamamento especial do Senhor, para servi-Lo de modo específico e absoluto. Isso depende exclusivamente de nossa fidelidade em servi-Lo hoje, nas oportunidades que Ele soberana e amorosamente nos preparou.
Como já vimos, apóstolo significa enviado. Isso não é um título a ser alcançado, mas uma função decorrente do chamamento e do enviar de Deus. O apóstolo é, primeiramente, um servo de Jesus Cristo. Não desejamos, portanto, a posição ou o título de apóstolo, mas queremos o apostolado, a função. Se tivermos essa função, Deus nos separará para o evangelho.
Receber o apostolado não depende de nossas qualificações, mas é uma questão de graça (Rm 1:5). A graça foi concedida a cada um segundo a proporção do dom de Cristo (Ef 4:7); ou seja, por usarmos o dom que recebemos de Deus, esse dom pode tornar-se ministério.
Como devemos usar o dom que nos foi dado por Deus ou, em outras palavras, como devemos servir a Deus? Em nosso espírito (Rm 1:9). Não servimos segundo a carne ou segundo nossos pensamentos, mas segundo o espírito. O serviço de Caim, por exemplo, foi rejeitado por Deus, porque Caim serviu à sua própria maneira, de acordo com seus conceitos, segundo sua carne. Um dia ouvi de um pastor: “A minha igreja tem que ter a minha cara!”. Amados, se desejamos servir a Deus, precisamos aprender a usar nosso espírito.
Paulo não era alguém que apenas fazia coisas para Deus, mas era alguém que constantemente orava (v. 9). Isso é fundamental. Antes de sairmos para pregar o evangelho precisamos orar, e orar incessantemente. Por sermos cristãos, precisamos ser pessoas que oram a todo tempo. Paulo era alguém assim, a ponto de dizer que Deus era testemunha de suas orações (vs. 9, 10).
Paulo tinha um profundo encargo pelos romanos, por isso orava constantemente, pedindo a Deus uma oportunidade para ir a Roma. Paulo poderia ter simplesmente ido a Roma, já que seu interesse era louvável, mas ele não fez isso; antes, orou. Precisamos aprender isto: mesmo que tenhamos um claro sentimento em nosso espírito por determinada coisa, não podemos agir precipitadamente; antes, precisamos orar e orar, até que Deus nos envie. Então, nós vamos.
Paulo orou muito tempo a fim de ir à Roma. Deus o atendeu, mas não como ele esperava: Paulo esteve em Roma como prisioneiro. Deus tem Sua vontade e Seu tempo de agir; de nossa parte, devemos orar e aguardar. Amém.
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
PARA MEDITAR
Queridos, quanto cabe na cruz!
Esse foi o comentário de uma irmã, após ouvir um testemunho sobre pregação do evangelho. Sua surpresa foi pelo fato de que a pessoa a quem Jesus fora apresentado era de um tipo que, para ela, havia sido predestinada...para o lago de fogo! Um tipo sem solução, sem cura, que optara por jamais se permitir ter contato com a vida. No entanto, uma pessoa assim foi regenerada, creu em Jesus e recebeu-O como seu Senhor, seu Salvador e sua vida.
Quanto cabe na cruz! Cabem na cruz nossos familiares, nossos amigos, nossos colegas de trabalho incrédulos, especialmente aqueles que zombam de nossa fé; na cruz podem ser incluídos os que não querem ouvir falar de Deus, bem como os que pensam conhecer a Deus; na cruz poderão estar incluídos nosso cônjuge, nosso filho adolescente atraído pelo mundo e aquele parente que não fala mais conosco; a cruz acolhe o doente terminal, o surdo, o cego, aquele que tem limitações mentais. Não há limites para a cruz!
Isso significa que, potencialmente, por ter sido criada por Deus, qualquer pessoa pode crer em Jesus. Não existe, portanto, pessoa fechada para o evangelho; existem, sim, nossos conceitos, nossa timidez, nossa negligência em apresentar Jesus às pessoas. Todo homem é sedento, mas nós negamos-lhe a água viva, pois não cremos em sua sede. Todos os incrédulos felizes são, na verdade, infelizes, mas não lhes apresentamos o Cristo vivo por pensar que, talvez, eles não precisem Dele. Nós, os encarregados de prear, é que falhamos, pois fazemos outras exigências que a cruz não faz: ela diz que basta crer para ser salvo. Portanto, simplesmente apresente Jesus, pois Ele é quem, por estar na cruz, é capaz de atrair todos para Si (Jo 12:32).
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Estudo 6 - Livro de Romanos
A Revelação do Mistério
“Jesus Cristo, nosso Senhor, por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios, de cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo”. (Romanos 1:4-6)
Mencionamos nos primeiros estudos os vários “mistérios” citados na Bíblia. Em Colossenses vemos que o mistério de Deus é Cristo, e em Efésios 3:2-11 é dito que o mistério de Cristo é a Igreja, por sua vez, é o mistério da piedade: Deus foi manifestado na carne (ITim 3:15, 16). Por um lado, a manifestação de Deus na carne é Cristo, por outro, o fato de Paulo ter mencionado a igreja no versículo 15 indica que a “grande” manifestação de Deus na carne é Sua casa, a igreja, formada de seres humanos regenerados com a vida divina.
Em Mateus 16 vemos claramente a revelação do mistério de Deus e do mistério de Cristo. No versículo 13 lemos que Jesus levou Seus discípulos para as bandas de Cesaréia de Filipe, Jerusalém, por causa do templo, era um lugar onde havia uma densa atmosfera religiosa que impedia de se ver os fatos espirituais de maneira clara. Por isso, o Senhor os levou para longe disso, para uma região aos pés do monte Hermon, que, na Bíblia, representa um lugar de bênção e do dispensar de Deus (Sl 133).
Em Cesaréia, Jesus perguntou ao discípulos quem o povo dizia ser Ele, o Filho do homem. Responderam-lhe que alguns diziam ser Ele João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas – todos viam-No meramente como um homem. Então, Jesus perguntou quem eles, que já estavam com Ele há algum tempo, diziam ser Jesus. Pedro, então, tomou a iniciativa, e disse que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16:13-16).
Antes de prosseguirmos, queremos abrir um parêntese a fim de extrair algumas lições de vida a partir da figura de Pedro. Ele era alguém com uma vida da alma bastante forte, e certamente ninguém deseja hoje ser como ele era naquela época. Mas a vida de Deus operou nele. Quando o Senhor Jesus soprou o Espírito Santo em Pedro, ele foi regenerado. No entanto, ele ainda não sabia como viver pela vida divina, por isso até levou outros discípulos de volta à sua antiga profissão de pescador (Jo 21). Então, o Senhor explicou a Pedro que enquanto ele, Pedro, fosse jovem, ou seja, enquanto fosse imaturo espiritualmente, enquanto vivesse pela vida da alma, ia por onde queria. Mas quando fosse velho, ou seja, quando amadurecesse espiritualmente, seria conduzido por outros por onde não queria ir (v. 18).
A referência a ir para onde “não queres”, indica a emoção e a vontade, que são duas partes da alma. Portanto, isso se refere à salvação de forma orgânica, ao crescimento da vida divina para dentro da alma de Pedro. Deus obtém isso por nos impedir de fazer o que desejamos, por dar-nos o que não queremos, por negar-nos o que queremos e por levar-nos a fazer o que não queremos. Isso é salvação de Deus! Que visa tratar nossa vida da alma para que ela seja eliminada de nós.
Após Pedro dizer que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus disse-lhe que isso lhe fora revelado pelo Pai que está no céu (Mt 16:17). Deus Pai tinha um mistério, e Ele mesmo o revelou. Jesus, então, acrescentou a revelação de Seu próprio mistério, ao mencionar a igreja (vs. 18, 19). Vemos aqui, em Seus dois aspectos, o grande mistério da piedade: Deus foi manifestado na carne, tanto em Cristo como na igreja. Isso é parte do evangelho de Deus, parte da fé, do plano eterno de Deus, no qual cremos e do qual somos feitos participantes. Assim, seja dada toda a honra e toda a glória, à esse Deus maravilhoso o qual servimos e desfrutamos no espírito.
“Jesus Cristo, nosso Senhor, por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios, de cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo”. (Romanos 1:4-6)
Mencionamos nos primeiros estudos os vários “mistérios” citados na Bíblia. Em Colossenses vemos que o mistério de Deus é Cristo, e em Efésios 3:2-11 é dito que o mistério de Cristo é a Igreja, por sua vez, é o mistério da piedade: Deus foi manifestado na carne (ITim 3:15, 16). Por um lado, a manifestação de Deus na carne é Cristo, por outro, o fato de Paulo ter mencionado a igreja no versículo 15 indica que a “grande” manifestação de Deus na carne é Sua casa, a igreja, formada de seres humanos regenerados com a vida divina.
Em Mateus 16 vemos claramente a revelação do mistério de Deus e do mistério de Cristo. No versículo 13 lemos que Jesus levou Seus discípulos para as bandas de Cesaréia de Filipe, Jerusalém, por causa do templo, era um lugar onde havia uma densa atmosfera religiosa que impedia de se ver os fatos espirituais de maneira clara. Por isso, o Senhor os levou para longe disso, para uma região aos pés do monte Hermon, que, na Bíblia, representa um lugar de bênção e do dispensar de Deus (Sl 133).
Em Cesaréia, Jesus perguntou ao discípulos quem o povo dizia ser Ele, o Filho do homem. Responderam-lhe que alguns diziam ser Ele João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas – todos viam-No meramente como um homem. Então, Jesus perguntou quem eles, que já estavam com Ele há algum tempo, diziam ser Jesus. Pedro, então, tomou a iniciativa, e disse que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16:13-16).
Antes de prosseguirmos, queremos abrir um parêntese a fim de extrair algumas lições de vida a partir da figura de Pedro. Ele era alguém com uma vida da alma bastante forte, e certamente ninguém deseja hoje ser como ele era naquela época. Mas a vida de Deus operou nele. Quando o Senhor Jesus soprou o Espírito Santo em Pedro, ele foi regenerado. No entanto, ele ainda não sabia como viver pela vida divina, por isso até levou outros discípulos de volta à sua antiga profissão de pescador (Jo 21). Então, o Senhor explicou a Pedro que enquanto ele, Pedro, fosse jovem, ou seja, enquanto fosse imaturo espiritualmente, enquanto vivesse pela vida da alma, ia por onde queria. Mas quando fosse velho, ou seja, quando amadurecesse espiritualmente, seria conduzido por outros por onde não queria ir (v. 18).
A referência a ir para onde “não queres”, indica a emoção e a vontade, que são duas partes da alma. Portanto, isso se refere à salvação de forma orgânica, ao crescimento da vida divina para dentro da alma de Pedro. Deus obtém isso por nos impedir de fazer o que desejamos, por dar-nos o que não queremos, por negar-nos o que queremos e por levar-nos a fazer o que não queremos. Isso é salvação de Deus! Que visa tratar nossa vida da alma para que ela seja eliminada de nós.
Após Pedro dizer que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus disse-lhe que isso lhe fora revelado pelo Pai que está no céu (Mt 16:17). Deus Pai tinha um mistério, e Ele mesmo o revelou. Jesus, então, acrescentou a revelação de Seu próprio mistério, ao mencionar a igreja (vs. 18, 19). Vemos aqui, em Seus dois aspectos, o grande mistério da piedade: Deus foi manifestado na carne, tanto em Cristo como na igreja. Isso é parte do evangelho de Deus, parte da fé, do plano eterno de Deus, no qual cremos e do qual somos feitos participantes. Assim, seja dada toda a honra e toda a glória, à esse Deus maravilhoso o qual servimos e desfrutamos no espírito.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Estudo 5 - Livro de Romanos
O EVANGELHO
“Quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho (...) Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.
(Romanos 1:15, 16)
Apresentamos anteriormente uma visão panorâmica de Romanos, destacando alguns pontos fundamentais que serão desenvolvidos nos estudos seguintes deste Estudo. Nossa intenção, no entanto, não é permanecermos no conhecimento, mas colocar em prática a Palavra de Deus. Portanto, que devemos fazer? Precisamos pregar o evangelho. Deus incumbiu a cada filho Seu a pregação, assim como incumbiu a Paulo.
Paulo era servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus. Cada um de nós deve ser também servo, escravo de Deus, ser Seus cooperadores a fim de ser enviado por Ele. Apóstolo significa ser enviado. Embora não tenhamos o título de apóstolo, devemos ter sua função e sua incumbência. Se nos apresentamos ao Senhor para sermos Seus servos, Ele certamente nos chamará e separará para o evangelho.
A pregação do evangelho não é somente uma questão da incumbência de Deus, mas é resultado espontâneo de termos a vida de Deus. O evangelho é o próprio Filho de Deus, Cristo que, segundo a carne, veio da descendência de Davi, e, segundo o Espírito da santidade, foi designado Filho de Deus (Rm 1: 3, 4). Ele nos foi dado gratuitamente, e isso é graça.
Cristo, ao cumprir a redenção na cruz, era o Filho unigênito de Deus, mas após a Sua morte e ressurreição, tornou-se o Filho primogênito, pois fez de nós os muitos filhos de Deus – somos filhos de Deus porque temos a vida divina! E essa vida tem um desejo, uma necessidade de expandir-se, de alcançar outras pessoas. Portanto, pregar o evangelho é permitir que a vida divina flua de nós!
Ao falar-se de pregar o evangelho, pensamos em fazê-lo com palavras, mensagens ou testemunhos. Sem dúvida, esses são bons instrumentos, mas precisamos lembrar que o evangelho é o próprio Filho de Deus, é uma Pessoa, com uma personalidade. Desse modo, pregar o evangelho não é meramente falar de Jesus, mas é dar Jesus aos homens! Para pregar o evangelho, não é preciso ser eloqüente, não é preciso ser um hábil orador; antes, é necessário usar o espírito. Se estivermos no espírito, conseguiremos dar Jesus Cristo às pessoas, não doutrinas. Pregar o evangelho não é falar uma bela mensagem nem convencer as pessoas em sua razão. Isso é inútil.
Há irmãs idosas, por exemplo, que não têm a habilidade de falar eloqüentemente, no entanto, pregam o evangelho como poucos. Como elas fazem? Ao encontrarem alguém, elas não se preocupam em explicar ou dar mensagens, mas simplesmente fazem a pessoa tocar em Deus, tocar no Espírito, tocar na vida invocando o nome do Senhor. Elas invocam o Senhor junto com as pessoas, e, por meio disso, o Espírito pode atuar, convencendo as pessoas de pecado, abrindo seu coração para o Senhor para que, assim, a vida divina entre nelas. Pregar o evangelho não é usar belas palavras para convencer as pessoas, mas é suprir Jesus Cristo a elas por estarmos no espírito. Aleluia.
“Quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho (...) Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.
(Romanos 1:15, 16)
Apresentamos anteriormente uma visão panorâmica de Romanos, destacando alguns pontos fundamentais que serão desenvolvidos nos estudos seguintes deste Estudo. Nossa intenção, no entanto, não é permanecermos no conhecimento, mas colocar em prática a Palavra de Deus. Portanto, que devemos fazer? Precisamos pregar o evangelho. Deus incumbiu a cada filho Seu a pregação, assim como incumbiu a Paulo.
Paulo era servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus. Cada um de nós deve ser também servo, escravo de Deus, ser Seus cooperadores a fim de ser enviado por Ele. Apóstolo significa ser enviado. Embora não tenhamos o título de apóstolo, devemos ter sua função e sua incumbência. Se nos apresentamos ao Senhor para sermos Seus servos, Ele certamente nos chamará e separará para o evangelho.
A pregação do evangelho não é somente uma questão da incumbência de Deus, mas é resultado espontâneo de termos a vida de Deus. O evangelho é o próprio Filho de Deus, Cristo que, segundo a carne, veio da descendência de Davi, e, segundo o Espírito da santidade, foi designado Filho de Deus (Rm 1: 3, 4). Ele nos foi dado gratuitamente, e isso é graça.
Cristo, ao cumprir a redenção na cruz, era o Filho unigênito de Deus, mas após a Sua morte e ressurreição, tornou-se o Filho primogênito, pois fez de nós os muitos filhos de Deus – somos filhos de Deus porque temos a vida divina! E essa vida tem um desejo, uma necessidade de expandir-se, de alcançar outras pessoas. Portanto, pregar o evangelho é permitir que a vida divina flua de nós!
Ao falar-se de pregar o evangelho, pensamos em fazê-lo com palavras, mensagens ou testemunhos. Sem dúvida, esses são bons instrumentos, mas precisamos lembrar que o evangelho é o próprio Filho de Deus, é uma Pessoa, com uma personalidade. Desse modo, pregar o evangelho não é meramente falar de Jesus, mas é dar Jesus aos homens! Para pregar o evangelho, não é preciso ser eloqüente, não é preciso ser um hábil orador; antes, é necessário usar o espírito. Se estivermos no espírito, conseguiremos dar Jesus Cristo às pessoas, não doutrinas. Pregar o evangelho não é falar uma bela mensagem nem convencer as pessoas em sua razão. Isso é inútil.
Há irmãs idosas, por exemplo, que não têm a habilidade de falar eloqüentemente, no entanto, pregam o evangelho como poucos. Como elas fazem? Ao encontrarem alguém, elas não se preocupam em explicar ou dar mensagens, mas simplesmente fazem a pessoa tocar em Deus, tocar no Espírito, tocar na vida invocando o nome do Senhor. Elas invocam o Senhor junto com as pessoas, e, por meio disso, o Espírito pode atuar, convencendo as pessoas de pecado, abrindo seu coração para o Senhor para que, assim, a vida divina entre nelas. Pregar o evangelho não é usar belas palavras para convencer as pessoas, mas é suprir Jesus Cristo a elas por estarmos no espírito. Aleluia.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Estudo 4 - Livro de Romanos
O MISTÉRIO
Paulo louvava a Deus que era poderoso para confirmar os romanos segundo o seu (de Paulo) evangelho (Rm 16:25). A apresentação do evangelho salva aqueles que o recebem, bem como confirma quem o apresenta. Isso ocorre porque o evangelho não é apenas uma mensagem ou uma doutrina, mas é uma Pessoa. Ao pregarmos o evangelho nós estamos levando uma Pessoa viva para dentro dos homens por meio da palavra que falamos. O evangelho não pode ser mera apresentação de informações sobre Jesus Cristo, antes, precisa ser o testemunho de nosso próprio relacionamento com essa Pessoa maravilhosa. Por isso, Cristo, que é o evangelho, é o poder de Deus para apresentarmos o evangelho.
Isso era um mistério, que permaneceu oculto por séculos. Em Efésios 3, Paulo refere-se a ele como o mistério da vontade de Deus. Paulo conhecia profunda e claramento o mistério de Deus, que é Cristo (Cl 2:2) e O apresentava como o evangelho. Em Efésios 3, Paulo também fala do mistério de Cristo, que é a igreja, e a igreja também tem um mistério, que é Deus manifestado na carne (1 Tm 3:15). Mas o grande mistério é Cristo e a igreja (Ef 3).
Isso significa que ao recebermos o evangelho, conhecemos o mistério de Deus, que é Cristo. Depois disso, o mistério de Cristo, a igreja, é nos revelado e passamos a vivê-lo. Desse modo, desfrutamos Cristo e a igreja, e nela vivemos até sermos definitivamente conduzidos à glória. Aleluia.
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