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terça-feira, 27 de março de 2018

A importância do Amor

3. Boa Vontade - O Amor não é Invejoso

1 Co 13.4 - "O amor não é invejoso."

Nos dias presentes os homens do mundo só se preocupam com suas próprias pessoas. É fácil ter inveja do que outros possuem ou fazem. Não é este, o caminho de Deus. Mandam as Escrituras que não nos elevemos a nós mesmos.
Mt 23.12 - "Quem a si mesmo se exaltar, será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar sera exaltado".
Se alguém possuí algum dom especial, como por exemplo, o de cantar, o de falar em público, o de ganhar almas, incide em erro se menosprezar aqueles que não possuem esses mesmos talentos. Se os nosso vizinhos ou amigos podem pelo seu árduo trabalho adquirir alguma coisa para si, não nos é lícito agasalhar no coração nenhum sentimento de inveja por não podermos também fazer o mesmo. Devemo-nos antes alegrar com eles por isso.

O amor não é invejoso e as Escrituras dizem que devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. Cristo declarou que a vida do homem não consiste em possuir, nem resulta do possuir abundância de bens ou daquilo que excede às suas necessidades.

Talvez uma das mais tristes tendências do mundo hodierno é a luta pelo sucesso. Mas perigo ainda maior encontramo-lo na esfera espiritual. Alguns almejam tornar-se o maior pregador, ou o melhor cantor, ou o mais conhecido membro da igreja.

Quantas vezes descobrem os cristãos que em seu íntimo não se sentem genuinamente felizes porque veem Deus manifestar-se em outras vidas, ou em outros grupos ou denominação. Acham eles que somente a sua igreja, ou denominação, deve realizar progresso na obra do Senhor. Mas o amor de Cristo não é invejoso das bênçãos alheias. O apóstolo Paulo diz no capítulo 12 de suas carta aos Romanos: "Assim também nós conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo, e membros uns dos outros... Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros."

As vezes Satanás, sem que o notemos, tenta-nos a praticar certas coias que fogem aos preceitos da boa ética, a fim de elevarmos a nossa própria pessoa, ou o nosso grupo, acima dos demais. Devemos constantemente indagar-nos a nós mesmo dos motivos que nos movem. Lembremo-nos da palavra da Escritura e conservemo-nos humildes.

Se alguém nos prejudica e nos põe de lado, podemos ser tentados a perder o ânimo e a provar a amargura de não terem os nossos esforços recebido e devido reconhecimento. Todavia, cumpre-nos lembrar de que não devemos nutrir inveja ou ciúme por serem outros alvo de gratidão ao passo que nós não somos.

Diz o Salmo 75.6,7: "Porque não é do oriente, não é do ocidente, nem do deserto que vem o auxílio. Deus é o Juiz: a um abate, a outro exalta." Nosso dever é lembrar a lei do amor e deixar a Deus a recompensa de mérito. Ele diz que, se pedirmos, receberemos aqui mesmo o nosso galardão, mas uma coisa no céu. No dia em que Ele nos der a recompensa celeste, exaltará o humilde, mas fará que se tornem os últimos aqueles que se julgam os maiores.

Lembre-se que o amor é destituído de ciúme e inveja. Sua essência é a pureza em tudo quanto pensamos, dizemos ou fazemos. Se pois, pensarmos, falarmos ou agirmos a favor de outros, estaremos pondo em prática o amor e nenhum tempo teremos para ciúmes ou inveja.

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