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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Justificação

Martin Lloyd-Jones

Justificação não significa meramente perdão. Inclui o perdão; no entanto, é muitíssimo maior do que este. Além disso, a justificação afirma que Deus nos declara completamente inocentes, considerando-nos pessoas que jamais pecaram.
Ele nos proclama justos e santos. Agindo assim, Deus está refutando qualquer acusação que a lei faça contra nós. Não é apenas o juiz, no tribunal, asseverando que o réu está perdoado, mas declarando-o uma PESSOA JUSTA E INOCENTE.
Ao justificar-nos, Deus nos informa que removeu nosso pecado e culpa, imputando-os, ou seja, lançando-os na conta do Senhor Jesus Cristo, castigando-os nEle. Deus também anuncia que, fazendo isso, lança em nossa conta (ou seja, imputa-nos) a perfeita justiça de seu querido Filho. O Senhor Jesus Cristo obedeceu completamente a Lei; jamais a transgrediu em algum aspecto, satisfazendo-a em todas as suas exigências.
Esta completa obediência constitui a justiça dEle. O que Deus faz ao justificar-nos é lançar em nossa conta (ou seja, imputar-nos) a justiça do Senhor Jesus Cristo. Ao declarar-nos justificados, Deus proclama que nos vê não mais como realmente
somos, e sim como pessoas vestidas da justiça de Cristo. Um hino escrito pelo conde Zinzendorf expressa deste modo a justificação:

Jesus, tua veste de justiça
É agora minha beleza;
minha gloriosa vestimenta.
Entre os mundos flamejantes,
Envolvido em tua justiça,
com alegria eu Te exaltarei.

Dc. Jonathas Januário Pereira

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