Fonte: Pinterest. |
Mas a hora do espetáculo já havia passado, e o asiarca, que tinha ao seu cuidado os espetáculos públicos, recusou-se a fazer a do povo.
Se ainda estavam dispostos para dar-lhe a morte (a Policarpo), tinha de escolher qualquer outro dia; assim, pois, se ouviu um grito para que Policarpo fosse queimado.
A lenha e a palha estavam ali à mão, e a vítima, após ser despojada de sua capa, foi levada às pressas para o poste, ao qual queriam pregá-lo, mas Policarpo pediu-lhes para ser simplesmente atado, e concederam-lhe isso.
Tendo, em seguida, recomendado a sua alma a Deus, deu sinal ao algoz, que logo lançou fogo à palha.
Mas os acontecimentos maravilhosos do dia ainda não haviam chegado ao fim.
Por qualquer razão desconhecida, as chamas não tocaram no corpo de Policarpo, e os espectadores, vendo-se frustrados, olhavam uns para os outros na maior admiração.
Contudo, o ódio venceu a superstição, e pediram ao algoz que matasse a vítima a golpes de espada.
Assim se fez; o golpe fatal foi imediatamente dado, e naquele momento de cruel martírio o fiel servo do Senhor entregou a alma a Deus, e ficou para sempre longe do alcance dos seus perseguidores.
Continua.
KNIGHT, A. E.; ANGLIN, W.. História do Cristianismo. 3. ed. Teresópolis: Casa Editora Evangélica, 1955. 404 p.
Nenhum comentário:
Postar um comentário