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O termo “dorama” vem da pronúncia japonesa da palavra “drama” e representa as “parentes” das séries americanas; o nome dado às séries de TV produzidas em países asiáticos, como Japão, China, Coreia do Sul, Tailândia e Taiwan.
Originalmente, no entanto, o nome dorama era usado para se referir apenas às séries de TV japonesas.
A pessoa que gosta de dorama é chamada de dorameira ou dorameiro.
Nele, a visão do “masculino” e do “feminino” retomam os papéis correspondentes a cada um; o homem viril, decidido, protetor de sua amada e capaz de suportar as consequências de seus atos. A mulher; frágil, submissa, mas não inferiorizada, donzela que espera por seu protetor sem perder sua identidade como mulher.
Isso é totalmente oposto, por exemplo, ao apresentado nas novelas brasileiras já há algumas décadas.
Por aqui, a mulher já não precisa mais do homem, é totalmente independente (em qualquer situação), sendo “o homem” mais prazer do que necessidade e completude. Sendo, comumente, masculinizada em quase todos os aspectos conforme a trama ou público alvo.
O homem, por sua vez, não tem mais coragem de assumir responsabilidades, é feminilizado em aspecto, trejeitos e qualquer relacionamento entre dois homens automaticamente ganha um viés homoafetivo e frágil.
A verdadeira amizade entre pessoas do mesmo sexo deu lugar para sensualidade, carnalidade e promiscuidade exacerbada.
Não há aqui uma defesa aos doramas asiáticos tão em alta nas plataformas de streaming pagas, mas a uma modificação silenciosa no padrão de comportamento da sociedade.
Como a visão de plataformas é obter lucro, uma enxurrada de doramas enchem os catálogos, ao ser o que mais está sendo procurado e, procura gera demanda, demanda gera renda.
Será isso o sinal velado de um esgotamento dessa forma irreal de apresentar os relacionamentos entre homens e mulheres que vemos, em especial, nas novelas?
As novelas; que vem criando modas e moldando alguns aspectos da sociedade; começaram a sua decadência pelo esgotamento em relação à distância da realidade, o que se torna inaceitável?
O fato é que biblicamente somos como obras das mãos do Senhor, dotados de papéis bem distintos.
Homens e mulheres possuem caraterísticas marcantes entre si e em relação um com o outro.
O dorama não é a salvação para essa necessidade inconsciente, mas é apenas mais uma fuga de uma realidade para outra, mais agradável e condizente com a codificação genética e espiritual da por Deus, mas ainda assim, apenas mais uma fuga.
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