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terça-feira, 23 de julho de 2019

Novas formas, velhos conhecidos

"Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;"
Cl 2.8

A capacidade de adaptação é algo incrível, vemos ecossistemas adaptados onde não é mais como fora no passado.

Criaturas rústicas em meio a itens da sociedade moderna, é só vermos a adaptação de algumas aves marinhas ao lixo moderno depositado no mar.

Muitas aves têm construído ninhos com base feita de plástico, metais e madeira que antes nunca estiveram ao seu alcance, mas que agora são abundantes onde vivem.

O pecado também tem se adaptado e trocado sua forma.

Antes víamos pornografia só em imagens ou filmes pornográficos, agora adaptados ela foi se infiltrando nos mais diversos campos e quero citar um aqui que é o desenho, seja animado ou não.

Japoneses são mestres em uma técnica ilustrativa chamada de "hentai" (significa originalmente 'perversão', 'comportamento fora do comum'). Muito forte no Japão, especula-se que venha de dinastias imperiais do Período Edo (1603-1868).

Segundo encontramos na própria Wikipédia no verbete referente a hentai:
"Muitas pessoas confundem mangás e animes hentai com pornografia, porém isso é uma dúvida muito comum, já que a maioria das pessoas apenas conhecem o conceito americano sobre hentai, enquanto outras ainda possuem um certo preconceito relacionado ao conteúdo sexual, por serem conservadores ou por conta de questões religiosas. Um mangá ou anime hentai é pornografia, e sim também é arte erótica; e também expressam valores morais e sentimentos como os diversos outros tipos de arte."
Contudo, para o cristão e como está na descrição é uma questão religiosa não no sentido de "proibido por ser proibido", mas sim de estar em desacordo com a premissa de uma vida santa.

O hentai, também pela definição é apresentado como "pornografia" também. Os consumidores de tal arte, seja ela de procedência oriental ou ocidental, tendem a despertar dentro de si os mesmos sentimentos e reações químicas de uma pessoa que consome imagens ou vídeos pornográficos.

Se a própria tradução do japonês para o termo indica um comportamento fora do comum é por evocar na mente situações e produzir no corpo reações tais como a do ato sexual por meio de fantasias como a bestialidades em antropomorfismos de animais em corpos humanos.

O pecado da imoralidade sexual está diretamente atrelado a isso, tanto que a Lei condenou o que estivesse em consumo de sua imoralidade e o próprio Jesus condenou o que apenas evocasse a imoralidade sexual em sua própria mente.

Pecado sempre será pecado, mesmo que pintado com cores vibrantes e aspecto doce e gentil.

A armadilha da imoralidade pornográfica aqui é o aspecto de que não são pessoas, mas sim desenhos. E isso é errado!

Não podemos trocar seis por meia dúzia.

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