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sábado, 23 de junho de 2012

USOS E COSTUMES DOS TEMPOS BÍBLICOS

SEPULTAMENTO
Parte 2

Diagrama mostrando uma tumba subterrânea aberta numa encosta. Só os ricos podiam fazer um sepultamento assim tão elaborado.
Em alguns casos excepcionais, o corpo era coberto de ervas aromáticas e uma pasta especial, atadas ao corpo por camadas de "bandagens" brancas. A pasta endurecia e impregnava as ataduras, até que um molde ou casulo duro se formasse ao redor do cadáver para conservá-lo. Um barrete era frenquentemente colocado na cabeça e o queixo mantido no lugar por meio de uma faixa amarrada sob ele. Dois homens ricos fizeram isso para Jesus depois do sepultamento no lenço simples (Jo 19.40). No casa de Lázaro, sua mãos e pés parecem ter sido amarrados juntos antes que ele fosse coberto com o lençol. O queixo estava amarrado com uma faixa (Jo 11.44). No Egito se praticava o embalsamento correto: os órgãos internos eram removidos, o corpo enchido com pasta e os órgãos guardados num frasco (veja Gn 50.2,26). Em Israel havia uma refeição fúnebre depois do enterro para concluir o período de luto (Jr 16.7), no geral durando uma semana ou mais (Dt 34.8).

A mulher que sobrevivia ao marido ficava em posição bem difícil. Ela não tinha direito à herança dele. Podia permanecer na família do marido se o parente mais próximo se casasse com ela. No geral a viúva ficava sem sustento financeiro. A lei dizia, portanto, que as viúvas tinham de ser protegidas (Dt 10.18; 24.17-21). Na primeira igreja, dinheiro era posto de lado para cuidar das viúvas (At 6.1), porque na sociedade daquela época, a prostituição era quase o único meio das mulheres obterem dinheiro para viver. Paulo esperava que as viúvas fossem sustentadas por suas famílias (1Tm 5.3,4,8). A igreja local devia colocar numa lista de caridade os nomes das viúvas cujas vidas haviam sido boas e que tivessem mais de 60 anos (1Tm 5.9-11).


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

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