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segunda-feira, 28 de março de 2011

NOSSA ESCOLHA

Quando escolhemos Barrabás

Barrabás não era um bandido qualquer (Mt:27:16).

Preso por se amotinar contra Roma e estar envolvido em um homicídio
(Mc 15:1-13), ele detinha a admiração do povo que à época era subjugado pelo Império Romano.

Era uma espécie de herói, corajoso ao ponto de enfrentar o poderio do inimigo dos judeus, e o povo se identificava com ele.

Do outro lado, estava Jesus.

Corpo dilacerado, ensangüentado.

O retrato da “fragilidade” humana ante a crueldade de seus algozes.

Os dias de curas, milagres, sermões impactantes haviam se apagado da memória do povo ensandecido.

Não, aquele não era o herói que eles queriam.

As pessoas não se pareciam com Jesus. O povo se parecia com Barrabás.

Talvez inspirados no episódio bíblico, muitos falsos líderes e falsos profetas têm levado vantagem em nosso tempo.

Eles têm facilidade de vender um “Jesus” diferente do Jesus da Bíblia.

Oferecem Barrabás disfarçado de “Jesus” e muitos crêem.

Um falso Jesus que não fala de arrependimento ou de mudança.

Um “Jesus” que é parecido com o mundo: vaidoso, ganancioso, egoísta e acomodado em seu pecado.

O Jesus da coroa de espinhos, da cruz, da carne mortificada, do negar-se a si mesmo não é atrativo para a maioria.

Mas, o “Jesus” da “prosperidade”, esse sim, é irrecusável.

É esse o “Cristo” que muitos almejam, o gênio da lâmpada, sempre disponível para satisfazer desejos.

Queremos um Jesus que se pareça conosco em vez de alguém que precisemos mudar para se parecer com Ele.

Nos evangelhos, o povo escolheu a Barrabás porque se parecia mais com ele do que com Jesus.

Muitas vezes, agimos da mesma forma, como imitadores daquelas pessoas.

Escolhemos o preso pecador, que se parece conosco, ao invés de Jesus, que exige de nós uma mudança de vida.

Pense nisso.


Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

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