Recorte mais que real

Fonte: Pinterest.

John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien, foi um escritor, professor universitário e filólogo britânico que publica originalmente em 11 de novembro de 1954, o conto continuação “O Senhor dos Anéis — As Duas Torres”.

Extraindo uma frase-recorte de seu texto, rico texto de fantasia, é possível observar a perspicácia de sua definição de personagens e situações, fantásticas ou não.

A frase é a seguinte: “Uma bela fala pode esconder um coração desonesto”.

Apesar de todos os aspectos do tipo de sua obra ser pautado na construção de mundo e personagens fantásticos, o caráter de muitos deles expressa a realidade da persona humana psicologicamente falando.

Esse recorte em específico traz uma verdade visível e escancaradamente atual.

Veja o cenário político, ele é repleto de pessoas com belas falas, promessas e desejos.

Tais políticos são numa linguagem bíblica e de representação similar aquela que Jesus utiliza para os fariseus, são “sepulcros caiados” (Mt 23.27).

Muitas pessoas são lisonjeiras de lábios como as áspides, encantam com seu sibilar, os que as ouvem ficam encantados com o som e de bom grado cedem aos seus laços.

Como cristãos, precisamos ter cuidado para não sermos apenas “repetidores de bênçãos”.

Precisamos cuidar de nossos corações, de nossas vidas para que a exterioridade de nossas palavras não sejam apenas promessas vazias, mas retas e sinceras.

Que nossas atitudes e palavras expressem um coração que vive na honestidade da fé em Deus plenamente.

Não podemos, como o político prometer e engodar pessoas, sermos pessoas más, vestidas de pessoas boas.

Que haja reflexão suficiente em nós para perceber o que precisa ser mudado a tempo.