Fonte: Pinterest. |
Rm 8.26-27
Quantas vezes orando chegamos a um ponto onde não sabemos mais o que dizer ou se expressar diante de Deus?
Não há palavras, não há sons, não há nada que possa ser “sonoramente” classificável ou compreensível.
Nos estudos das ciências sobre as emoções humanas na psicologia é possível encontrarmos a “alexitimia”.
Alexitimia, uma condição mental onde há uma dificuldade de reconhecer e expressar emoções, estando associada a um estilo de pensamento baseado no concreto.
Ela pode levar a relações utilitárias, sem afeto, tendendo à dependência ou à solidão.
Por muito tempo, acreditou-se que o problema estava associado a distúrbios físicos, chegando a ser classificado como doença psicossomática, ou seja, causada ou agravada pelo sofrimento psicológico.
Entretanto, o estado de aflição que os santos passam nas orações, não parte de uma doença ou de uma um psicossomatismo, mas de uma aflição de natureza espiritual devido às opressões, necessidades e anseios que estão sobre todos enquanto continuam nessa terra.
Aflição assim pode ser vista no AT em Ana, mãe de Samuel, devido a sua esterilidade e o desejo da maternidade.
E, no NT, o próprio Jesus em sua mais profunda e agressiva oração, a do Getsêmani.
Uma coisa que é certa, toda a carga de sofrimento contida em um “grito silencioso” é a expressão de uma alma que está sob aflição diante do único em todo o mundo que o pode ajudar, isto é, Deus.
Se você chegar a esse ponto de aflição, não pare de orar!
Quando nossa voz ficar inaudível, o Espírito Santo nos ajudará a falar com Deus.
Bom dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário