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sábado, 17 de novembro de 2018

Uma dura palavra de Deus contra a idolatria

"Que aproveita a imagem de escultura, depois que a esculpiu o seu artífice? Ela é imagem de fundição que ensina mentira, para que quem a formou confie na sua obra, fazendo ídolos mudos? Ai daquele que diz ao pau: Acorda! e à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberta de ouro e de prata, mas dentro dela não há espírito algum. Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra."
Hc 2.18-20

Habacuque (i.e. "abraço") profetizou em um período onde já estava em vigência a aplicação da sentença contra o apóstata reino de Judá.

A Babilônia de Nabucodonosor já estava de olho na Palestina após a queda do ultimo grande adversário, O Egito.

Israel prevaricou com a idolatria no período do Reino Unido, com Salomão ao final de sua vida, e com todos os demais reis da casa de Davi em variável escala. Mas a influência idolatra nunca se apartou cem por cento de Israel, do coração do povo.

Em meio ao já em curso cumprimento das profecias de Jeremias, Habacuque se vê em um diálogo com Deus sobre essa situação de Israel.

Deus por sua vez cita que ele não está contente com a conduta de Israel, tão mundano distante de Deus como os demais povos da terra.

Deus diz que estão os homens recorrendo as coisas erradas, ao ídolos esculpidos de metal, madeira e pedra. Como fica o Deus que fez promessas a Abraão e tirou o povo da terra do Egito?

Deus não aprova outro além Dele, tanto que na entrega de sua Lei aos homens o primeiro mandamento é sobre isso, na releitura da Lei, reafirmou categoricamente antes da entrada na terra de Canaã que Ele é o único Deus.

O que levou então a tanta idolatria?

Uma das possíveis respostas pode ser que o povo se acostumou a fazer os ritos dos Templo, e não mais se aproximou de Deus, o ignorou.

Enfim, o cativeiro de setenta anos na Babilônia aconteceria, só depois disso que Israel foi curado da idolatria definitivamente.

Em paralelo com os dias atuais, tantas pessoas ainda estão em provas e enganos por não buscarem o verdadeiro Deus. O "cativeiro" agora que virá não mais será de setenta anos, mas sim de apenas sete que serão os piores na história de tudo que Deus criou.

Muitos serão purificados nesse cativeiro, mas ao custo de muita angustia e dor.

Que o Senhor nos ajude a ver que só há um único e verdadeiro Deus. Que o Senhor nos guarde de todo o tipo de idolatria.

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