EDUCAÇÃO - A Cultura Grega
Não demorou muito para que os exilados que retornaram se deixassem influenciar pelo pensamento e cultura gregos, sob o governo alternativo de seu país pelos selêucidas (na Síria) e os egípcios. As famílias ricas e sacerdotais aceitaram a cultura, usando o idioma e a literatura gregos e até permitindo jogos gregos em Jerusalém. Da mesma forma que os gregos, elas rejeitaram as crenças tradicionais em anjos, na ressurreição e na providência de Deus, e se tornaram conhecidas como helenistas. Houve uma forte reação contra esses conceitos, especialmente quando os jogos gregos foram introduzidos na cidade. Alguns reagiram para provocar um senso de orgulho nacional, mas outros, conhecidos como os hassidim, estavam muitos mais preocupados em formas uma fé judaica sólida. As coisa chegaram a um clímax quando os helenistas concordaram em construir um ginásio (escola) em Jerusalém em 175 a.C. e muitos judeus ricos enviaram seus filhos para receber uma forma grega de educação.
A criança grega iniciava a escola as sete anos, quando os pais podiam pagar as mensalidades. Ela estudava conhecimentos básicos (ler, escrever, contar), música (poesia, dança, instrumentos musicais), e habilidades físicas (luta livre, box, corrida, arremesso de dardos e discos - veja 1Co 9.24-27). Aos dezesseis anos o menino ia para o ginásio estudar literatura, filosofia, política.
Os adultos interessados, que moravam na localidade, eram convidados para debates nas classes. Professores renomados abriram sua próprias escolas na cidade de Atenas e os que desejavam iam à cidade para aprender com eles. Isso era feito sob a supervisão geral de um comitê educacional chamado de Areópago. Paulo utilizou o sistema ateniense e estabeleceu sua escola na cidade (At 17.16-34). Ele precisou então prestar contas ao Areópago (At 17.22). Em Éfeso, Paulo usou o salão de palestras de um professor chamado Tirano como base de pregação (At 19.9,10).
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