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Fonte: Pinterest. |
Jo 2.13-16
Aqui o único episódio em toda a narrativa bíblica a respeito de Jesus onde é mencionado como utilizando de uma repreensão verbal e física contra os homens.
Proponho entendermos a questão chave do assunto.
Era normal que durante o Pessach também conhecida como “Festa da Libertação”, celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito em 14 de Nissan do ano de 1446 a.C., ou como conhecemos aqui no Brasil, a Páscoa.
No período dessa festa a cidade de Jerusalém de umas 25 mil pessoas, aumentava para 100 ou 200 mil na semana da festa.
Na tradição judaica, todo judeu deveria apresentar-se no Templo nessa semana portando uma oferta segundo a Lei e sua situação com Deus.
Muitos peregrinos viajavam centenas de quilômetros, o que inviabilizava trazer um animal pelo deserto por dias a fio.
Então, havia um comércio de animais aceitáveis como oferta por todo o trecho do sopé do monte, onde fica Jerusalém, até o platô do Templo.
Com o tempo, os comerciantes foram ficando ambiciosos, corruptos e sem temor a ponto e montarem suas bancas no próprio Templo!
Isso sem contar que os sacerdotes sacrificavam uma parte e a outra, para enriquecimento próprio, vendiam aos comerciantes para eles venderem novamente aos peregrinos.
Aí Jesus é enérgico, pois, a insensibilidade dos ali presentes era grande.
Imagine o quão negro era esse período!
Com as coisas de Deus não se faz pouco caso, não se faz negócio.
Não atraímos as bênçãos de Deus com dinheiro, mas com oração, jejum e adoração.
Aos que enganam os símplices o juízo é certo.
O Senhor está de olho.
Bom dia.
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