A mente humana não está definitivamente capacitada e adestrada para compreender a infinitude da graça, em todas as múltiplas dimensões. Ela é mais profunda que o mar imenso e mais alta que os altos céus.
Quatro aspectos evidenciam isso:
1) Ela é abundante (At 4.33) – A grandeza da graça é a própria grandeza de Deus. Por ser abundante ela envolve todo o mundo. Por ser abundante ela alcança todas as épocas. Por ser abundante ela anula todas as reações. Por ser abundante ela se torna veículo eficaz para envolver toda a humanidade, predispondo-a a tornar-se merecedora da redenção divina e facultando-lhe a oportunidade de escapar à justa e inevitável condenação.
2) Ela é suficiente (2 Co 12.9) – Como temos estudado, graça se refere à essência do caráter de Deus e demonstra assim que tipo de natureza possui o mesmo Deus. Graça é a resposta de Deus à necessidade do homem. Posto que a sua necessidade é altamente vasta e profundamente abrangente, Deus sentiu a importância de estender a Sua mão ao homem oferecendo-lhe uma graça suficiente. Assim sendo, o Senhor tranquilizou a Paulo, afirmando-lhe a minha graça é suficiente, a minha graça é bastante.
3) Ela é rica (Ef 2.7) – Deus manifestou sua graça a todos os homens, posto que haviam sido todos encerrados debaixo do pecado. Portanto, trata-se de uma graça infinitamente rica. Por isso, Paulo mencionou as “riquezas” da graça de Deus.
4) Ela é poderosa (Rm 5.21) – Por longo tempo o pecado reinou soberanamente no coração do homem. Mas agora, assim “como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna.
Fonte: Lições Bíblicas, CPAD – 1985, pág. 7
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