OS ESCRIBAS
Entrada da sinagoga de Corazim parcialmente reconstruída, provelmente datada do século IV d.C. |
Quandos os judeus voltaram, Esdras, um sacerdote e escriba (intérprete da lei), recebeu do imperador persa a comissão de ensinar a lei ao povo judeu (Ed 7.12-26). Todos os que voltaram tiveram de ouvir a lei durante uma manhã inteira (Ne 8.1-8). Os professores passaram então a explicar a lei, andando por entre a multidão. Como resultado, os escribas se tornarm importantes na comunidade como professores da lei.
O escriba também escrevia cartas para as pessoas e era reconhecido pelo tinteiro preso em seu cinto (Ez 9.2). Esses ginebs eran comparados aos primeiros profetas e chamados de "homens de grande sinagoga".
A própria sinagoga parece ter passado a existir durante o Exílio, quando as pessoas se reuniam (literalmente "sinagogavam") para aprender a Tora e outros escritos sagrados. Quando os judeus voltaram à pátria, eles continuaram a prática de ouvir a leitura e interpretação das Escrituras (veja Lc 4.16-22). Os prédios onde isso acontecia se tornaram também centros de adoração.
Alguns dos escribas diferiam em sua interpretações da lei. A escola de Hillel tendia a adotar a interpretação leniente da mesm (a mulher podia receber carta de divóricio por causa de uma falta menor, por exemplo), mas a escola de Shammai seguia uma linha mais estrita. Os ensinos dos escribas eram incluídos em grandes coleções e eventualmente escritos na Mishná.
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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