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sexta-feira, 29 de abril de 2016

A questão não são os frutos!

"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."
Mateus 7.15-23

A questão não é a ausência de frutos, mas sim sua qualidade?

O texto está sendo direto ao apontar para os que estiveram, estavam ou estariam no meio do povo pregando. Jesus dizia que o povo deveria esperar a "estação dos frutos" para conhecer a espécie de árvore que estava ali com eles.

Essa regra não mudou, os falsos profetas são reais e os frutos continuam aparecendo para todos.

Não nos deixemos enganar!

Com cautela analisemos a luz das Escrituras se os frutos gerados são para honra da árvore ou desonra da mesma. A culpa de termos nos dias de hoje tantos pregadores, igrejas e pastores da prosperidade com seus humanismos, homens amantes de si mesmos reside no fato de nós por não conhecermos a Bíblia, somos facilmente enganados por palavras e com isso recebendo pelos maus frutos, e ainda sorrindo.

Não é pela aparência da árvore, mas pelo fruto?

Nunca o estereótipo foi tão levando em conta como nos dias de hoje. Existe um padrão que vemos entre os anunciadores, não todos graças a Deus, do evangelho. Relógios gigantescos e reluzentes, sapatos que muitos palhaços não usariam, ternos com brilho, vestidos a vácuo com lantejoulas, miçangas e tudo quanto é tipo de adereço folclórico.

Usam um vocabulário repleto de "chavões do mundo gospel", é anjo voando, é chave descendo, e fogo que até tá queimando dos cadarços do sapato, labaxurias......

E muitos se impressionam com isso a ponto de aceitar qualquer coisas que disserem, dentro ou não da revelação bíblica.

Onde então está o problema?

Em nós! Única e exclusivamente em nós.

A questão não são os frutos, principalmente os maus, pois os mesmos estão a mostra na altura dos nossos olhos. Não conhecemos a Palavra, não conhecemos a Deus, não oramos e não temos discernimento espiritual.

Queremos que Deus faça o que é para nós estarmos fazendo! Pesar as profecias pela Palavra, ver pela Palavra se os frutos são dignos ou não. Sou eu, o responsável.

Estamos munidos das armas espirituais e físicas para combater o mal, mas precisamos aprender a usa-las, senão além de não combater o mal ele estará nosso meio, em nossos cultos e famílias.

Que a Igreja acorde a tempo.

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