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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Uma relação tênue

"O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados."
Pv 10.12

Como ódio e amor são tão diferentes, mas caminham tão próximos uns dos outros.

O ódio é fervente, irracional e bruto. Ele vai na perpendicular contra o seu objeto de rancor, não mede consequências, não faz ponderações e não pensa nas consequências.

Vemos muito disso quando é observado o comportamento de pessoas normais, donas de casa, médicos e pedreiros por exemplo, que comentem crimes hediondos.

Após a dissipação do ódio na forma de ações, eles voltam ao normal e em si mesmos não acreditam naquilo que eles haviam feito em momentos de excitação pelo ódio.

Ao observarmos o amor ele é abranda as composições emocionais da alma. Ele acalma o coração, traz a racionalidade ao momentos e não tem rancor.

É por isso que o amor é a essência do testemunho cristão que Paulo expressaria anos a frente em sua carta aos irmãos de Corinto (1 Co 13).

Por mais tênue que seja a linha que separa ambos, não podemos balançar entre ódio e amor, pois isso significa inconstância.

Devemos buscar a constância em uma condição de amor fornecido diretamente pelo Senhor através de seu Espírito Santo.

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