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segunda-feira, 17 de março de 2025

Projeto Didásko PORTUGAL - Fazendo Missões em tempos de crise

Fonte: Projeto Didásko Portugal.
FAZENDO MISSÕES EM TEMPOS DE CRISE

A história do povo de Deus é marcada por desafios, sejam perseguições externas ou crises internas, como desvios doutrinários. No entanto, a fidelidade divina sustenta a missão. As adversidades não podem impedir o avanço da obra de Deus; pelo contrário, Ele as permite para fortalecer nossa fé e dependência n'Ele.

As Escrituras mostram Deus agindo soberanamente na história, cumprindo Seus propósitos mesmo diante das limitações e falhas do Seu povo. Sua providência governa todas as coisas, garantindo que nada escape ao Seu plano perfeito (Ef 1.11). Essa verdade traz consolo à Igreja, especialmente em tempos difíceis. A carta de Hebreus nos exorta a perseverar na fé, sem retroceder, pois temos uma esperança inabalável fundamentada na fidelidade de Deus.

Muitas igrejas enfrentam dificuldades para definir seu verdadeiro propósito e missão no mundo. Essa falta de clareza pode gerar incerteza e paralisia, especialmente em tempos de crise e adversidades. A Igreja, porém, não deve ser guiada pelas circunstâncias, mas pela Palavra de Deus, que nos capacita para toda boa obra (2 Tm 3.16-17).

A missão da Igreja é, antes de tudo, glorificar a Deus por meio da proclamação fiel do evangelho de Cristo, anunciando arrependimento e fé para a salvação (Mt 28.19-20; Mc 16.15). Ao mesmo tempo, essa proclamação se manifesta em um testemunho vivo, que reflete o amor e a justiça do Reino de Deus na sociedade, sem comprometer sua identidade espiritual e sua vocação essencial.

Assim como Deus é fiel ao seu povo (Dt 7.9; 2 Tm 2.13), devemos ser fiéis a Ele e à Sua missão no mundo (Mt 28.19-20; 1 Co 4.2). Mas como manter essa fidelidade em tempos de crise?

1. Reafirmar a vocação missionária

A missão é um chamado divino, fundamentado no mandato de Cristo, e não uma iniciativa meramente humana. A Igreja não é sua proprietária, mas participante do plano redentor de Deus para alcançar os perdidos. Para ser fiel a essa vocação, deve constantemente retornar às Escrituras, onde encontra sua base, motivação e direção. Somente enraizada na Palavra de Deus, poderá proclamar o evangelho a todas as nações, para a glória de Deus.

2. Manter o foco na Grande Comissão

A Igreja, mesmo diante de desafios e oposição, tem o chamado inegociável de proclamar o evangelho a todos os povos. Além de pregar, deve comprometer-se com o discipulado, ensinando os convertidos a obedecer a Cristo, fortalecer sua fé e guiá-los à piedade e ao serviço. Esse mandamento universal, baseado na autoridade de Cristo (Mc 16.15; Mt 28.18-20), é a essência da Grande Comissão e deve ser cumprido com zelo, confiança na soberania de Deus e dependência do Espírito Santo.

3. Adaptar estratégias sem alterar a mensagem

Tempos de crise exigem criatividade e flexibilidade. Estratégias podem mudar, mas a essência do evangelho permanece. O uso da tecnologia, o engajamento comunitário e abordagens inovadoras podem ampliar o alcance da proclamação do evangelho, caso estejam firmemente alicerçados na Palavra de Deus e na centralidade de Cristo.

4. Cultivar uma mentalidade de serviço e perseverança

A missão exige sacrifício e renúncia. Os missionários enfrentam desafios como dificuldades financeiras, perseguição e solidão, mas são chamados a servir com fidelidade e perseverança. Cristo ensina que o discipulado implica carregar a cruz diariamente (Lc 9.23) e confiar em Deus para o sustento e direção. O verdadeiro servo não busca conforto ou reconhecimento, mas dedica sua vida ao avanço do Reino, sabendo que seu trabalho no Senhor não é em vão (1 Co 15.58).

5. Confiar na soberania de Deus

A história da Igreja mostra que Deus conduz soberanamente Sua obra, independentemente das crises. A Igreja primitiva não somente sobreviveu à perseguição, mas cresceu, evidenciando o avanço irresistível do Evangelho. Da mesma forma, grandes movimentos missionários surgiram em meio a instabilidades, guerras e dificuldades econômicas, provando que a expansão do Reino de Deus não depende das circunstâncias humanas, mas do propósito soberano de Deus. Essa certeza fortalece nossa fé e renova a ousadia para perseverarmos na missão.

A obra missionária não é fácil; se fosse, todos os cristãos estariam envolvidos. No entanto, nosso dever é obedecer à ordem de Cristo, independentemente das circunstâncias (Mt 28.19-20; At 1.8). Fazer missões em tempos de crise exige fé, visão e compromisso. A Igreja deve permanecer firme, adaptável e confiante na graça de Deus. O Senhor da missão continua a operar e Sua promessa permanece: "E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28.20).

Pr. Paulo Henrique e família
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