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quarta-feira, 28 de abril de 2021

Não de ouvidos ao Acusador

"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo."
1 Jo 2.1

Jesus Cristo é o recurso bem presente da parte de Deus para os seus servo nessa terra.

Nessa terra nenhum dos servos do Senhor está 100% livre de pecar.

Em algum momento, infelizmente, pecaremos em algo.

É a sina da existência em uma carne onde o pecado jaz, por isso que nas promessas a respeito do retorno de Cristo e do arrebatamento seremos transformados definitivamente.

Contudo, João abre os nossos olhos para uma clara questão, se viermos a pecar ainda há uma chance de reconciliação com o Pai, a saber Jesus.

Agora Jesus é nos colocado como o "advogado dos santos junto a Deus", o defensor dos Filhos de Deus.

Fazendo uma simples analise, se tem alguém que defende é por haver alguém que ataque.

O Acusador, i.e., o diabo, é quem procura os mínimos erros nossos para usar como prova de condenação, de rejeição por parte de Deus.

Aos que erram o Acusador vem a dizer-lhes "para você não tem mais jeito, Deus já te rejeitou".

Essa é uma artimanha de fazer-nos desistir de buscar socorro em Cristo, abandonar a carreira de fé proposta aos santos em direção aos céus que o próprio diabo jamais pisará.

O diabo não é um adversário páreo para Deus, ele não consegue "causar dano" em Deus.

Todo o poder e autoridade que o diabo possuí nada mais é do o limite que Deus permite.

Todavia, quanto a nós, ele é um adversário terrível, cruel e sanguinário!

Não somos páreos para ele em campo nenhum, sozinhos somos presas fáceis e totalmente indefesas.

Como o Acusador faz?

Primeiro, suas tentações são incitadas pelos mais diversos meios sobre a carne. Elas são dos mais diversos tipos, mas elas se não são "pecado" em si. Enquanto não consumamos, não é pecado (Lc 4.13; Lc 22.46; Mt 6.13; Mc 14.38; 1 Co 10.13; Tg 1.12; Hb 4.15; Ef 613; Rm 13.14).

Segundo, quando vacilamos na fé e caímos nas tentações, não por causa de Deus, mas por causa de nós mesmos. Daí, enquanto estamos prostrados diante do erro ele vem e tenta nos convencer de que não há mais retorno para os que erram. Veja que em seus diálogos com Deus quanto a Jó e com Jesus na famosa passagem da Tentação no Deserto (Mt 4.1-11; Mc 1.12,13; Lc 4.1-13). Ele tentou, convencer Deus, ao apresentar "n" argumentos para condenar Jó como para fazer convencer a Jesus a abandonar sua missão.

O diabo tentará convencer-nos de que não há mais salvação para nós diante de Deus.

Precisamos quando erramos é buscar a presença do Senhor sobre tudo. Sentir a "dor do pecado" e buscar abandoná-lo.

O rei Davi faz uma predica quanto a importância da presença no Salmo 51, lá ele exemplifica que ao ter a ciência em seu pecado, da necessidade do arrependimento e da certeza que Deus perdoa o aflito e arrependido pecador.

Não de ouvidos ao Acusador, não aceite suas acusações.

Arrependido, busque o perdão do Senhor.

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