Há alguns séculos atrás, um dos maiores adoçantes no mundo era um tipo "saudável" de chocolate que crescia em árvores.
Esta "árvore de chocolate" é a Alfarrobeira (Ceratonia siliqua), planta nativa dos países que cercam o mar Mediterrâneo, onde o clima é suave e quente com solos secos e pedregosos, principalmente calcários. Esta planta é capaz de frutificar e se desenvolver, mesmo em época de seca, apresentando uma copa verde durante todo o ano.
O nome alfarrobeira deriva da palavra árabe al kharoubah que, em outros idiomas, chama-se:
A árvore pode chegar até 10 metros de altura. O tronco é irregular e de cor cinza e seus ramos são largos e caídos compostos de três a cinco folhas com bordo de uma cor verde escuro. |
As flores muito pequenas nascem a partir do tronco. O fruto é uma vagem comprida e carnuda de uma cor verde no início e castanho-escura quando maduro, com polpa de sabor doce. |
Tudo pode ser aproveitado de seu fruto: de sua semente é extraída uma goma com muitas utilizações na indústria alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética. Através da trituração e torrefação da polpa de sua vagem, obtém-se uma farinha que se torna um excelente substituto do cacau.
Por possuir praticamente sempre o mesmo peso, suas sementes foram usadas no mundo árabe durante muito tempo como medida de peso do ouro, prata e diamante. A unidade do quilate era o peso de uma semente de alfarroba.
Não se conhece o tempo de sua vida útil; alguns dizem que seu estado adulto só é atingido aos 70 anos e sua produção se mantém além dos 150; por isso é considerada "a árvore que nunca morre".
Fonte : Mochila nas costas (edukbr)
Nenhum comentário:
Postar um comentário