“No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não pe aperfeiçoado no amor” (I Jo 4:13)
Em I Jô 4:13 lemos: “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu do seu Espírito”. Exercitar o amor é uma questão de exercitar o espírito, uma vez que Deus está em nosso interior, e Deus é amor. Em seguida, entre os versículos 14 e 16, vemos que o amor é em nós aperfeiçoado quando amamos uns aos outros. Como falamos anteriormente, ao amarmo-nos mutuamente não somente o amor, que é Deus, é em nós aperfeiçoado, como também é expresso por meio de nós.
O versículo 17 diz: “Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo”. Passar pelo julgamento dependerá de quanto o amor é manifestado por meio de nós. Portanto, se estamos nesse amor, não devemos ter medo do juízo, pois, diante do tribunal, Deus verá a Si mesmo expresso em nosso ser. Aleluia!
Por outro lado, o versículo 18 nos adverte: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo aquele que teme não é aperfeiçoado no amor”. A existência do medo em nós é um sinal de que esse amor não foi aperfeiçoado. Nós não conseguiremos passar no julgamento, sobretudo se falarmos mal dos irmãos, caluniando-os. Se não nos arrependermos, não seremos aprovados no juízo, pois ainda haverá o medo em nosso interior.
O arrependimento é a maneira de tratarmos com a falta de amor pelos irmãos. Quando notarmos que não estamos amando-os, não devemos somente nos lembrar do julgamento naquele dia, mas procurar arrepender-nos para que esse amor seja em nós aperfeiçoado. O mesmo se aplica à questão de acolhermos os irmãos, que deve ser feito segundo a Palavra de Deus. Acolher os irmãos é algo que independe eles serem boas ou más pessoas. Desde que seja alguém regenerado, que tem a vida de Deus, é um irmão, portanto devemos amá-lo.
Continuando em I João 4:19 lemos: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. O amor do Senhor por nós não foi devido às nossas obras, portanto não podemos amar um irmão por causa de suas boas obras nem julgá-lo quando comete algum erro, pois nele há a vida de Deus. O mais importante na vida da igreja é se as pessoas têm ou não a vida de Deus. Além do mais, devemos amar os irmãos porque, do contrário, não seremos aprovados no juízo (vs. 20-21).
Que neste Natal, o amor do Senhor possa crescer entre os irmãos e seus familiares; e que no Novo Ano possamos desfrutar desse amor em nosso meio, assim como, todos que se achegarem à nós, sintam o perfume do Senhor Jesus em nosso viver. Amém.
Um abraço bem apertado deste servo de Deus que os ama em Cristo.
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