A Bíblia fala com severidade sobre a gula - ligando-a à pobreza. Gula é a ingestão, em excesso, de alimentos e de bebidas e, também, um apetite voraz, quase incontrolável. Está para o alimento assim como a ambição está para a riqueza material, uma ânsia que não pode ser satisfeita.
Mais especificamente, na Bíblia a gula está associada à ingestão de alimentos proibidos aos israelitas, como algumas carnes e manjares chamados de "comidas enganadoras" (Pv 23.1-3, 20-21).
Era também associada a um estilo de vida indisciplinado e incorreto - desobediência, obstinação e rebelião (Dt 21.20). O glutão colhia os frutos da gula - preguiça e pobreza (Pv 23.21) e a vergonha dos outros (pv 28.7).
A gula está bem presente no mundo moderno. Embora jamais seja citada no atestado de óbito, é de causar espanto o número de doenças causadas pela gula.
Salomão prescreveu medidas drásticas para pessoas "dados ao apetite". Disse ele "mete uma faca à tua garganta" (Pv. 23.2), uma forma severa e rigorosa de lidar comum hábito indesejado ou com um problema de saúde.
Daniel reconheceu que a comida e a bebida afetavam a nutrição e a saúde (Dn 1.8,12-16), e Salomão fala sobre "manjares" enganosos, admoestando-nos a não desejá-los (Pv 23.3). De grande parte dos alimentos modernos foram roubados os nutrientes importantes, e eles contêm ingredientes que enchem o organismo de elementos que substituem o que é realmente nutritivo.
O consumo exagerado de alimentos ricos em açúcar e em gordura suprime o equilíbrio nutricional trazido por leite, frutas, vegetais, carne e pão, que contêm fibras e outros nutrientes bons para a saúde e para uma boa digestão.
O mais importante, porém, é que não devemos satisfazer nosso apetites egoístas e danosos e, sim, usar o nosso corpo para glorificar a Deus (1Co 6.19-20).
Fonte: "A Bíblia da Mulher";
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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