Tudo era feito pelos escribas de modo laborioso, lento e oneroso.
Desse tempo para cá, Deus tem abençoado maravilhosamente a difusão do Seu
Livro, de modo que hoje em dia milhões de exemplares são impressos em muitos
pontos do globo com rapidez e facilidade em modernas impressoras.
Apesar de ouvirmos muitas vezes, e até falarmos em “Manuscritos
Originais”, é necessário que esta expressão não é correta. Manuscritos
originais, isto é, saídos das mãos dos escritores, não existe nenhum conhecido
no momento. Deus na Sua providência permitiu isso. Se existisse algum, os
homens o adorariam mais do que o seu divino Autor.
A serpente de metal posta entre os israelitas como meio de auxílio à
fé em Deus (Nm 21.8,9; Is 45.22), foi depois idolatrada por eles (2 Rs 18.4).
Deus cuidou do sepultamento de Moisés e ocultou o seu local porque certamente o
povo adoraria seu corpo, (Dt 34.5,6). O Diabo tinha interesse na idolatria e
contendeu com o arcanjo que procedeu ao funeral de Moisés (Jd 9). Milhões, em
muitas terras adoram a cruz de Cristo, ao invés do Cristo da cruz. É também o
caso da virgem mãe de Jesus Cristo, que milhões adoram-na mais do que ao filho.
Além disso, temos a considerar o seguinte, historicamente, quanto a
inexistência de manuscritos originais:
A) Era costume dos judeus enterrar os manuscritos estragados, para
evitar sua mutilação ou interpolação espúria.
B) Os reis idólatras e ímpios de Israel, podem ter destruídos muitos
ou contribuído para isso, como é o caso descrito em Jeremias 36.20-26.
C) O monstro Antíoco Epífanes, rei da Síria (175 – 164 a.C.), durante
seu reinado decidiu exterminar a religião judaica. Assolou Jerusalém em 168
a.C. profanando o templo e destruindo todas as cópias que achou das Escrituras.
D) Nos dias do feroz imperador romano Diocleciano (284 – 302 d.C.), os
perseguidores dos cristãos destruíram quantas cópias acharam das Escrituras.
Durante dez anos Diocleciano mandou vasculhar o império visando destruir todos
os escritos sagrados. Chegou a crer que tivesse destruído tudo, pois mandou
cunhar uma moeda comemorando tal vitória.
Até a próxima.
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