A descrição bíblica da gestação não é reconfortante. Desde o tempo da desobediência d Eva, Deus deixou claro: "Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos" (Gn 3.16).
Qualquer mulher que já tenha suportado os enjoos ou vômitos dos primeiros três meses de gravidez ou dificuldades do três últimos meses, que parecem intermináveis sabe muito bem o que Deus quis dizer. As provações da gestação, porém, produzem resultados extremamente positivos.
Em primeiro lugar, essa situação pode produzir na mãe a paciência que será de importância vital depois que seu filhos nascer. A paciência materna, por sua vez, pode tanto acalmar quanto fortalecer a criança. Por outro lado, a mulher que se enche de raiva ou de autocomiseração durante a gestação poder fazer mal tanto a si mesma como à criança. Em segundo lugar, a dor e o desconforto da gestação servem apenas para intensificar a alegria associada ao nascimento.
Em lugar de considerar Gn 1.28 um mandamento, encare essas palavras como a revelação de uma bênção divina. Certamente estão de acordo com as Escrituras como um todo. A que realizemos juntamente com ele. Todos os bebês são criados por ele com um propósito singular (Sl 139.13-16). É claro que possíveis enjoos matinais, ganho de peso e dificuldade de realizar certas tarefas bem como mudanças de rotina podem lançar uma sombra sobre a geração de filhos, que tem o potencial de ser fonte de grande prazer e alegria. De qualquer modo, ao compartilharmos essa experiência criadora suprema, temos a promessa de Deus de que os filhos são uma graciosa dádiva de suas mãos (Sl 127.3-5).
Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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