A. Os Propósitos e Alvos de Estudos em Grupos Pequenos
1. Verbalizar o conteúdo ajuda o processo de aprendizagem. Se o aluno não é capaz de expressar em suas próprias palavras aquilo que ouviu, não aprendeu de verdade.
2. Trabalhar em grupos ajuda a completar o aprendizado. Outros podem contribuir com suas ideias para enriquecer e firmar o ensino.
3. Um bom processo intelectual depende de habilidade linguística. Não é suficiente "se sentir bem" sobre o assunto. O aluno tem que poder explica-ló para outros.
4. Grupos pequenos ajudam cada pessoa a se envolver no processo de aprendizado.
5. A repetição nas conversas do grupo pequeno ajuda solidificar o aprendizado.
6. Grupos pequenos ajudam as pessoas a descobrir e valorizar verdades, coma afirmação e valorização do grupo.
7. Grupos pequenos providenciam um ambiente aconchegante, no qual a pessoa pode ser corrigida sem sentir vergonha.
8. Aprendizagem em grupos é importante por causa da própria natureza da Igreja - uma comunidade.
9. Grupos estabelecem um fórum em que os dons podem ser exercidos.
10. Trabalho em grupos ajuda na solução de problemas; não é apenas decorar listas.
11. Trabalhar junto com outros permite que o aluno faça uma interação pessoal com leituras e conceitos em um contexto social, em vez de apenas ouvir a opinião do professor.
12. Trabalhar em grupos pequenos ajuda o aluno mais inibido a se expressar.
13. Numa boa didática, as tarefas de casa devem ser discutidas na aula seguinte. Trabalhos em grupos providenciam esta oportunidade.
14. Jesus, Paulo, a Bíblia e a história da Igreja são exemplos da importância dada ao aprendizado em grupos pequenos.
15. Ninguém tem toda a verdade. Os grupos ajudam a completar os conhecimentos e atitudes.
16. Pequenos grupos fazem. São ativos, não passivos.
17. Trabalhar com grupos é uma maneira de ajudar o aluno a focalizar-se num certo objetivo e chegar a conclusões mais objetivas e concretas.
18. As conclusões são a propriedades do grupo. Isto faz com que haja um compromisso sério pelo grupo ao conceito aprendido. É criada convicção própria sobre a verdade.
B. O Tamanho do Grupo
1. Quatro a oito pessoas é o número ideal para grupos pequenos.
2. Quatro pessoas no grupo dão mais oportunidade para cada um compartilhar e participar.
3. Duas ou três pessoas no grupo criam problemas. Duas pessoas sentem vergonha; sentem a pressão de sempre estar falando, sem tempo de refletir. Com três pessoas geralmente uma é frequentemente deixada fora.
4. Se o grupo é grande demais, as pessoas geralmente não vão apreciar o que estão ouvindo (eles mesmos têm menos oportunidade de participar). Eles vão preferir ouvir do seu professor do que dos seus colegas; não querem uma aula de "trocas de ignorância" de outras pessoas no grupo.
C. O Horário de Trabalho
1. Deve ser flexível.
2. Não se deve estender demais o trabalho dos grupos.
3. Não se deve pôr limite de horário no início. Ajuda o grupo a não sentir que o tempo é limitado demais, algo que tende a inibir a liberdade de trabalhar. Procure verificar como os grupos estão progredindo.
4. Se um grupo terminar antes dos outros, dê liberdade para eles fazerem um intervalo ou outra atividade.
5. No final deixar alguns minutos para cada pessoa trabalhar sozinha. Isto satisfaz qualquer desejo ou frustração do aluno de recompensar a demora do grupo ou a não aceitação das suas ideias.
6. Levar em consideração os alunos lentos e os mais rápidos. Lembre-se que o envolvimento em trabalhos de grupos faz com que os alunos esqueçam da hora.
D. A Liderança dos Grupos
1. Cada grupo pode trabalhar sem um líder indicado, na espontaneidade, ou indicando seu próprio líder.
2. Deve ter somente uma pessoa escrevendo as descobertas do grupo. Escrever interfere no processo de ouvir. Também faz com que o grupo entre em acordo com aquilo que será escrito.
3. Durante o trabalho, o professor deve verificar se cada grupo está progredindo o suficiente e duma maneira certa. Ele pode dar direção, ajudar e animar os grupos, não ficando mais tempo com um do que com outros.
4. O professor deve intervir (com jeito) quando observa que alguém domina a conversa, para que todos possam contribuir.
5. O professor deve se preparar bem para que os grupos entendam bem a direção e os objetivos do trabalho. Ele também tem que estar preparado para todas as direções possíveis que os grupos poderiam dar à aula.
6. Na conclusão do trabalho em grupos, não deve ter uma pessoa que seja porta voz dos outros (lendo a lista de conclusões para o plenário depois). Geralmente nem todos no grupo concordam com as conclusões escritas, e alguém pode querer ter a oportunidade de compartilhar também. É melhor ter um período de reportagem coletivo. Qualquer pessoa que adquiriu um discernimento ou conhecimento novo poderia falar. Dê liberdade para o plenário todo.
7. O professor deve ser flexível e sem plano rígido para a aula. Pode ser que Deus tenha uma novidade a ensinar para todos.
E. A Estrutura dos Grupos
1. O professor deve providenciar uma estrutura adequada para os grupos. Sem estrutura e plano de ação, demora-se demais para começar a trabalhar. E se há estrutura demais, a criatividade é inibida.
2. Devem dar uma tarefa de cada vez. Se der todas juntas, se torna confuso e cria uma pressão de chegar ao fim.
3. A natureza do material e dos grupos determina o tipo de estrutura do trabalho.
4. Ideias para estruturas:
a. Responder perguntas.
b. Preencher espaços com ideias e informações.
c. Fazer listas de conceitos tirados da Bíblia ou de livros.
Grupos são bons porque refletem o fato que a Igreja é uma Comunidade!
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