Jesus ratificou o ministério das mulheres no evangelismo. Isso ficou bem evidente na sua interação com a mulher samaritana no poço de Sicar (Jo 4.1-30). Judeus e samaritanos não se relacionavam por razões culturais. Além disso, era considerado impróprio um rabino falar com uma mulher em público. A preocupação de Jesus com essa mulher foi, portanto, algo revolucionário. Depois daquele encontro, ela voltou para sua cidade e contou a todos o que havia acontecido, e muitos creram em Jesus por causa do testemunho dela (vs. 28,39).
Naquela época, as mulheres não eram consideradas testemunhas idôneas, mas Cristo escolheu uma mulher para ser uma testemunha.
Deus escolheu mulheres para serem as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo (Mt 28.1-8), e foi a elas que o Cristo ressurreto confiou sua primeira mensagem para os discípulos (Jo 20.15-18). A descida do Espírito reforçou ainda mais o papel das mulheres na evangelização, pois tanto elas quanto os homens receberam poder para testemunhar até os confins da terra (At 1.8). A fundação da igreja de Filipos envolveu a participação de mulheres (At 16.11-15), e o mesmo ocorreu com a expansão do evangelho em Beréia (At 17.12). As mulheres do Novo Testamento foram comissionadas, juntamente com os homens, para serem "a luz do mundo" e, em função disso, estiveram sempre amplamente envolvidas no ministério do evangelização (Mt 5.14-16).
Fonte: "A Bíblia da Mulher", editora MC e SBB - pág. 1311;
Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
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