O processo da aprendizagem é essencialmente dinâmico. Os recursos devem ser significativos para os alunos: sua finalidade não é ilustrar uma apresentação oral do professor, e sim ajudar o aluno a pensar e sentir uma realidade.
Desse modo, o professor, especialmente os das classes infanto-juvenis, deve estudar a melhor maneira de utilizar a capacidade de observação de seus alunos.
Os recursos servem essencialmente ao aluno e nunca devem ser utilizados para demonstração de erudição do professor. Elaborar uma sequencia de ilustração passiva, sem a interferência e participação do aluno, constitui-se em grande perda de tempo. Sua função principal é auxiliar o aluno a pensar, possibilitando o desenvolvimento de sua imaginação e de sua capacidade de estabelecer analogias. É aproximar o aluno da realidade e auxilia-ló a tirar dela o que contribui para sua aprendizagem.
A Bíblia como fonte de recursos didáticos
A Bíblia está repleta de figuras, tipos, enigmas, símbolos, referências a objetos materiais e ilustrações que facilitam nossa compreensão acerca das Verdades Sagradas. Os sacrifícios de animais no Antigo Pacto, a rocha ferida no deserto, o Tabernáculo com suas repartições, todos os rituais e cerimoniais do Antigo Testamento nos servem de auxílio para aprendermos e ensinarmos valiosas lições espirituais.
Jesus, em seu ministério de ensino, usou vários recursos didáticos: referiu-se aos lírios, aos campos brancos, à porta, à rocha, à areia, às redes, ao jugo; colocou um menino no meio dos discípulos para ilustrar a humildade e usou a água que uma mulher tirava do poço para ensinar que Ele é a água da vida. Do modo mais natural possível, o Mestre usava o que estivesse ao seu alcance para proferir seus valiosos ensinamentos.
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A próxima é Professor da E.B. – Recursos Didáticos 2/8
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