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Fonte: Pinterest. |
1 Sm 7.12
É uma prática comum na história do Mundo Antigo a edificação de “pedras de testemunho”.
Também chamadas de “memorial” ou “estela”.
Esse tipo de “arte” digamos assim, tinha um papel específico.
Essas palavras passam a designar, na arquitetura antiga e arqueologia, objetos em uma única pedra, ou seja, estruturas monolíticas, noas quais eram entalhadas esculturas em alto ou baixo-relevo, assim como textos.
A sua função essencial era transmitir um determinado significado simbólico, fosse esse funerário, mágico-religioso, territorial, político ou propagandístico, entre outros.
Em suma, quando alguém olhasse para uma dessas pedras todas trabalhadas e bem talhadas, deveria se lembrar de algo grande e digno de ser “imortalizado” mediante uma peça monolítica de rocha.
É uma memória para sempre.
O profeta Samuel solicitou que fosse edificado uma pedra, um tributo duradouro a “glória de Deus” ali entre Mizpá e Sem, para que todo o que passasse por ali tanto glorificasse quanto temesse ao Senhor.
Se lido o capítulo desde o 1º versículo, é possível ver que o grande milagre não foi a derrota dos filisteus.
Isso foi só o reflexo.
O grande milagre foi o povo se converter a Deus, deixar a idolatria e adorar somente o único e verdadeiro Deus.
Isso, sim, foi o milagre digno de testemunho pelo tempo!
Hoje como Igreja de Cristo somos os “testemunhos vivos”, as “pedras de testemunho vivas” para o mundo ver o que o Senhor fez em nós.
Assim como aquela pedra chamada de Ebenézer (“Até aqui nos ajudou o Senhor”), o que é possível ver na sua pedra?
Qual é a ação de Deus que pode ser vista na sua vida como um verdadeiro milagre?
Somos o testemunho real de um Deus vivo e poderoso.
Glória a Deus!
Bom dia.
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