“Deus pode fazer muito mais empregando a nossa fraqueza que utilizando a nossa suposta força” – J. R. Miller
Amados irmãos e companheiros na obra missionária,
Que a graça e paz de nosso Senhor Jesus Cristo vos sejam multiplicadas.
Eu tenho certa admiração por pessoas aventureiras, pois essa é uma qualidade que eu não possuo. Devido ao meu temperamento, eu sou uma pessoa muito analítica, que pensa muito (e ora também) antes de tomar decisões. Embora muitas pessoas amem arrumar as malas para viajar, eu não sou uma dessas. Eu também não gosto de mudanças, mas, embora tenha a minha casa própria no Brasil, nos mudamos cerca de 10 vezes ao longo dos últimos 23 anos. Eu me identifico com o profeta Jeremias que, ao ser chamado por Deus, sentiu-se inadequado e incapacitado para tal missão e tentou recuar (Jr 1.6). Muitas vezes me pergunto: “Por que Deus me chamou para ser missionário?”
No entanto, assim como não foi Jeremias quem escolheu ser profeta, mas foi chamado por Deus (Jr 1.5), tenho a plena convicção de que fui chamado por Deus para a obra missionária. Não tenho nenhuma outra motivação e nem outro desejo do que servir ao Senhor, da melhor maneira possível, onde Ele me enviar, pois, como disse o grande missionário C. T. Studd, “somente uma vida, logo passará; somente o que foi feito para Cristo durará”.
Segundo as forças e as oportunidades que Deus tem nos dado, temos procurado realizar o nosso melhor na obra missionária. Eu gostaria de poder estar fazendo muito mais, porém para isso, precisamos do apoio espiritual e financeiro de mais irmãos, pastores e igrejas. Se todas as promessas de apoio que recebemos de muitos irmãos, pastores e igrejas fossem cumpridas poderíamos dar passos maiores em nosso projeto missionário em Portugal. Elben M. Lenz César, no seu livro “Refeições diárias com o sabor dos Salmos”, no seu devocional “Promessa é Dívida” (Sl 119.57), faz o interessante comentário sobre as promessas que fazemos a Deus, mas que pode se aplicado também às promessas que fazemos aos outros: “Fazemos promessas demais, sem avaliar o peso e o preço de cada uma delas.
São promessas irresponsáveis, feitas em momentos ora de emoção, ora de grande aperto. Algumas são mentirosas desde o início. Outras partem de um coração agradecido e sincero, mas, mesmo assim, perdem-se no caminho e naquele espaço de tempo entre o compromisso e a sua realização”. Não dá para negar o sentimento de decepção e frustração com as falsas promessas, no entanto, a nossa firme esperança repousa nAquele que é Fiel em suas promessas (Hb 10.23), que jamais nos desampara (Hb 13.5), e que, através de tantos queridos irmãos, pastores e igrejas (que tem nos apoiado fielmente), tem nos sustentado até aqui.
Eu costumo dizer que o versículo bíblico que melhor resume a vida de um missionário é Salmo 126.6 que diz: “Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos”. Como bem diz Ronaldo Lidório, “no Reino de Deus, o avanço missionário sempre foi proporcional ao sacrifício, seja de coração ou de vida. Renunciar a desejos pessoais ou entregar sua vida pela causa do Mestre”.
Por favor, orem:
* Pela saúde física, emocional e espiritual de toda nossa família;
* Pelos desafios espirituais de Portugal;* Pela melhoria das economias brasileira e portuguesa;* Por novos mantenedores para nos apoiarem a completar o nosso sustento mensal;* Por sabedoria e direção de Deus para os nossos próximos passos e planos futuros.
Somos imensamente gratos a todos os queridos irmãos, pastores e igrejas que, com grande amor e dedicação, têm nos apoiado até aqui. Que Deus continue vos abençoando grandemente e recompensando a vossa fidelidade e constância na obra missionária.
Com gratidão,
Pr. Paulo Henrique e família
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Nossas contas pessoais (em nome de Paulo Henrique P. Cunha):
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As nossas chaves PIX: 016.430.477-01 (CPF) | ppaulo_henrique@hotmail.com (E-mail)
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