"O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Lc 18.13
Aquele publicano sem nome, talvez com esse intuito seja apresentado assim, é a figura que cabe diante de cada homem na presença de Deus.
O fato de estarmos em Cristo e ser a nova criatura que Nele fomos feitos, não nos livra da constante insistência do velho homem para voltar.
Somos miseráveis e não há nada de bom em nós, exceto aquilo que o próprio Cristo imputa.
Mesmo depois de vários anos andando com Cristo não podemos nos esquecer que tudo o que está acontecendo conosco em relação a salvação é pura obra do Senhor.
Não temos mérito algum, tudo é para glória.
O seu contra-ponto nessa história, o fariseu que também está sem nome por ser capaz de qualquer um também assumir o seu papel, é o que mesmo com todo o conhecimento disponível sobre Senhor nas mãos imputa a si próprio sua santidade e não a uma operação divina.
Veja que a enfase aqui não era na riqueza, beleza, conhecimento ou fama, mas na santidade que cada a si próprio atribuía diante de Deus.
Veja que são dois exemplos: um de como entender o que Deus faz e outro de como não entender, ou até no pior dos casos, ignorar.
Precisamos ser gratos em todo o tempo, pois nós somos pobres pecadores e Ele é o grande e misericordioso Senhor que nos atende.
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