Gn 18.23
Um tema sempre polêmico é o que as pessoas entendem sobre "reprovação e juízo divino" e "provação pela fé".
Muitas igrejas ditas cristãs pregam em suas correntes doutrinárias que todo o mal na vida do servo de Deus é exclusivamente algum pecado escondido que precisa ser confessado.
A parte de confessar o pecado até é "ok", mas basear tudo o que acontece na vida de alguém em dificuldade com a expressão simplória "é pecado" é reduzir Deus a um carrasco com um inevitável machado descendo em direção ao pescoço dos homens e que cedo ou tarde esse machado cumprirá seu propósito.
Deus é justo em seus juízos, sabendo quem é quem, não castiga e destrói nenhum dos que são seus.
Abraão apelou para Deus, para sua palavra reta para com os que eram Dele, mas Deus sabia que ali naquelas cidades a coisa era mais crítica do que o próprio Abraão poderia imaginar.
Era plano original de Deus destruir homens? Não!
Todavia, o pungente pecado daquelas cidades não era mais tolerado por Deus.
Ações seriam tomadas.
Entretanto, o justo Ló como Pedro o diz, recebeu misericórdia divina quando Deus enviou mensageiros seus para o retirar de lá, o juízo viria inevitavelmente.
Entenda, Jesus foi enviado ao mundo para salvar o mundo já condenado.
Se formos justos não seremos destruídos, e que a palavra destruição fique entendida que não é apenas uma questão física e carnal.
A principal conotação é a destruição eterna, o juízo sem volta e sem fim.
É essa é pior coisa que pode acontecer a alguém, ser achado como injusto na presença de Deus.
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