"E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente."
Apocalipse 21.21
O relato que o apóstolo João faz do que ele vê no céu durante a revelação das coisas vindouras é algo inefável.
Ele para algumas coisas utilizou-se de referências de grande importância e beleza conhecidos do homens para que nós em nossa tão limitada capacidade pudêssemos entender o que nos aguarda no céu.
Não que as portas fossem de pérola, um é um material orgânico duro e geralmente esférico produzido por alguns moluscos, as ostras, em reação a corpos estranhos que invadem o seu organismo, como vermes ou grãos de areia. É valorizada como gema e trabalhada em joalheria.
Não que a praça da "cidade" fosse de ouro puro e transparente, até por que o ouro é um elemento químico (símbolo Au) de número atômico 79 (79 prótons e 79 elétrons) que está situado no grupo onze (IB) da tabela periódica, e de massa atômica 197u. Na natureza, o ouro é produzido a partir da colisão de duas estrelas de nêutrons. E por suas características também não pode ser transparente.
Mas o que João viu?
João viu a glória de Deus, a manifestação física daquilo que existe como promessa para nós lá no céu, João pode nem ter visto uma cidade como nós conhecemos, mas para que os seus futuros leitores entendessem a "layout celestial" das santas moradas ele usa este termo.
Então em que crer?
Naquilo que a Bíblia diz! O relato joanino é uma visão do céu, e ele transmitiu o que foi visto e entendido por ele como uma boa forma de "transcrever" o que nos aguarda.
Que a nossa expectativa de ir para a "cidade que João viu" não se acabe ou desapareça dentro de nós. Antes sejamos consolados pelo Espírito Santo á respeito desta tão gloriosa esperança.
Amém.
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