A Bíblia aprova o romance abertamente. Os casamentos, mesmo arranjados, geralmente eram registrados como pactos de amor (Gn 24.67), e Provérbios 30.19 fala, com admiração, sobre o mistério do amor. Três livros da Bíblia - Rute, Ester e Cântico dos Cânticos de Salomão - têm o amor como tema central.
Esses três livros fazer parte dos cinco tradicionalmente lidos nas celebrações judaicas da aliança entre Deus e seu povo, sugerindo que possuem uma dimensão especial - retratam, na verdade, o anelo da alma por Deus.
Ezequiel 16.4-14 relata o anseio de Deus por Israel; o Novo Testamento revela que o amor de Deus pela Igreja é como um romance que termina em casamento (2Co 11.2; Ap 21.2). O romance proporciona uma ilustração equilibrada do chamado de Deus para a alma: o amado não é obrigado a responder mas deseja responder com prontidão ao amor oferecido.
O romance oferece ao amado a oportunidade de enfocar mais as responsabilidades do que os privilégios. Em vez de basear-se nas necessidades egoístas e no que os outros devem fazer, o amante romântico está sempre consciente do que deve fazer para demonstrar seu amor pelo seu amado (veja Mt 16.24-26). Todos precisam de atos de amor para viver e para se desenvolver.
Quais são alguns do elementos básicos do romance? A admiração sincera deve ser sentida e compartilhada regularmente (Ct 1.8-10; 2.3). As diferenças entre homem e mulher devem ser reconhecidas. O romance ultrapassa as necessidades do amante a fim de ministrar ao amado.
Fonte: "A Bíblia da Mulher";
Pr. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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