Marcada a cidade de Abila em referência a Damasco. |
ABILÍNIA - Gr. Abilènè.
Um território ao qual a cidade de Abila deu o seu nome.
Situa-se a cerca de 29 km a nordeste de Damasco, nas montanhas do Líbano, perto da aldeia de Es-Suk, na depressão de Wâdi Barada, o antigo rio Abana.
A Abilínia fazia parte do território da Itureia, que foi desmembrado por volta do ano 34 a.C. Augusto deu o território a Herodes, o Grande mas após a morte de Herodes, foi incluído na província da Síria e, neste período, durante o reinado de Tibério, foi governado por Lisâneas (Lc 3.1).
No ano 37 d.C., foi dado a Agripa I, voltando, assim, para o Reino da Judeia.
Marcada a cidade de Abila em relação a Jerusalém. |
Depois da morte de Agripa I, em 44 d.C., passou a ser administrado por procuradores romanos até 53 d.C., altura em que foi dado a Agripa II, o último dos reis herodianos.
De acordo com Flávio Josefo, foi no local de Abila que Moisés reuniu o povo de Israel, após terem vagado por quarenta anos no deserto, para se despedir deles; Carl Friedrich Keil e Franz Delitzsh idenficam este local com Abel-Sitim, localizada nas planícies de Moabe (Nm 33.49).
Abilene era a região que ficava ao sul de Heliópolis, ou Baalbek. Sua principal cidade era chamada Nebi Abel, e, quando o reino de Herodes, o Grande foi repartido em quatro tetrarquias, após sua morte, Abilene coube a Lisânias, e deste tetrarca deriva o nome Abila de Lisânias.
O local contém as ruínas de um templo, aquedutos e outros vestígios, e inscrições, nas margens do rio. Embora os nomes Abel e Abila difiram em derivação e em significado, sua semelhança deu origem à tradição de que este foi o local de sepultamento de Abel. A cidade é mencionada no Novo Testamento (Lucas 3.1) e continua a ser uma Sé titular da Igreja Católica, Abilenus Lysaniae; o atual bispo é Georges Kahhalé Zouhaïraty (desde 12 de outubro de 1995).
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