2ª Parte
Alguns escravos recebiam grande autoridade da parte dos senhores. Eliezer ficou responsável por procurar uma esposa para o filho de seu dono (Gn 24). A filha de um senhor podia casar-se com um escravo (1Cr 2.34,35), mas se o genro decidisse deixar a família, não podia levar consigo a esposa e os filhos (Êx 21.4). Os escravos eram geralmente libertados no ano do Jubileu, a fim de voltarem à sua herança, que ficava também libre na mesma ocasião (Lv 25.39-41). Os escravos podiam ser libertados a qualquer tempo, caso sua dívida fosse paga por outro membro da família, ou até por ele mesmo (Lv 25.48,49); só as mulheres vendidas como servas permaneciam cativas a vida inteira.
A generosas regras israelitas em relação aos escravos contrastavam fortemente com as leis severas de outras regiões do Oriente Médio. As economias dos impérios grego e romano dependiam em grande parte da escravatura. O Novo Testamento aceitou a escravidão como um fato da vida(Ef 6.8; Cl 3.22; Fm 16), mas estabeleceu os fundamentos doutrinários que iriam finalmente acabar com ela (Gl 3.28).
Uma forma diferente de escravidão era conhecida em Israel - a "servitude" ou "pagamento de taxas por meio de trabalho". Taxas eram cobradas pelas autoridades durante alguns meses do ano para a realização de obras públicas. A população cananita original que sobreviveu à conquista foi posta para trabalhar desse modo (1Rs 9.21), mas os israelitas também tinham de trabalhar durante três meses do ano (1Rs 5.13,14).
Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
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