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Tamar não devia ter muitos motivos para se preocupar com sua segurança pessoal. Ela era filha do rei Davi com a princesa Maaca (veja 2Sm 3.3) e a bela irmã de Absalão. Usava as veste de cores vivas de uma princesa e, sem dúvida, tinha uma vida reclusa e cheia de mimos.
Seu meio-irmão, Amnom, dominado pela beleza de Tamar e por sua própria lascívia, elaborou um modo infalível de passar algum tempo sozinho com ela, tendo, para isso, contado com a ajuda de seu amigo e primo ardiloso. Fingido estar doente, pediu ao pai, o rei Davi, que Tamar fosse preparar uma refeição para ele e que o alimentasse enquanto ele estivesse enfermo.
Não tendo motivo algum para suspeitar de seu meio-irmã nem para temê-lo, Tamar concordou e foi à casa de Amnom preparar alguns bolos, uma espécie de pães, para ele. Quando ela os ofereceu a Amnom, porém, ele se recusou a comê-los. Mandando todos os servos embora, ele pediu que Tamar trouxesse pessoalmente a comida e que o alimentasse no quarto.
Ali, para horror e desespero da moça, ele a estuprou. Ela protestou, ela resistiu, implorou para que não a desgraçasse com tal ato vergonhoso. Tentou persuadi-lo, chegando a sugerir que, se ele pedisse o rei, teria permissão para se casar com ela (Abraão havia se casado co sua meia-irmã Sara; veja Gn 20.12), mas Tamar não pôde escapar da violência de Amnom.
Uma vez satisfeita sua lascívia, os sentimentos de Amnom mudaram de "amor" para ódio e aversão totais. Para piorar ainda mais seu ato pecaminoso, ele mandou seus servos expulsarem Tamar como se ela fosse um pedaço de lixo descartado após o uso.
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Fonte: "A Bíblia da Mulher" - editora MC e SBB, pág. 423;
Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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