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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Projeto Didásko PORTUGAL - CENÁRIOS MUDAM, MAS A MISSÃO CONTINUA...

Fonte: Pinterest.
Vivemos tempos de rápidas e profundas transformações sociais, culturais e econômicas. Guerras, instabilidades financeiras, crises migratórias, secularismo agressivo, relativismo moral, perseguições religiosas e avanços tecnológicos constantes têm remodelado o mundo diante de nossos olhos. Em meio a tantos desafios, muitas igrejas têm se retraído, aguardando “tempos melhores” para se envolver com missões. No entanto, o Evangelho não foi confiado à igreja apenas para tempos favoráveis; ele é, sobretudo, luz para os dias mais escuros (2 Tm 4.2).

A história da missão cristã sempre se desenvolveu em contextos complexos e adversos. O apóstolo Paulo, por exemplo, plantava igrejas em meio a prisões, perseguições e escassez (Fp 1.12-14). Isso nos lembra que a missão não depende da estabilidade do mundo, mas da fidelidade de Deus e da obediência da igreja ao Senhor da missão. A igreja do século XXI precisa recuperar essa convicção.

Não somos chamados a esperar condições ideais, mas a obedecer com fé. A missão existe porque há povos e nações que ainda não adoram ao verdadeiro Deus (Sl 67.3-5). Por isso, a urgência missionária permanece. As dificuldades que enfrentamos, sejam financeiras, estruturais ou culturais, não podem nos paralisar, mas devem nos impulsionar à total dependência do Senhor da seara (Mt 9.37-38).

A teologia bíblica revela que a missão não é um apêndice da fé, mas parte central do propósito de Deus. De Gênesis a Apocalipse, vemos um Deus que chama, envia e redime (Gn 12.1-3; Is 6.8; Mt 28.19-20; Ap 7.9). A obra missionária não é opcional, nem é uma atividade reservada apenas a alguns, mas é a essência do que a igreja é. Como afirmou Oswald Smith: “A tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo”. Em O Clamor do Mundo, ele reforça que, se essa é nossa missão mais urgente, então deve ocupar o centro de nossas prioridades, orações, esforços e investimentos.

Caso contrário, nossas ações revelarão que outra coisa, e não a Grande Comissão (Mt 28.19-20), ocupa o primeiro lugar em nossas prioridades, contradizendo o que dizemos crer. Ele afirmava categoricamente que se cremos que a evangelização do mundo tem prioridade, então “cada igreja evangélica deveria gastar mais no trabalho de missões do que gasta consigo mesma”.

Oswald Smith era coerente com o que pregava. Ao ser convidado para pastorear a Igreja dos Povos, em Toronto, afirmou que só aceitaria o cargo se a igreja se comprometesse seriamente com missões, mesmo em meio a uma grave crise financeira. Para ele, enviar missionários era prioridade absoluta. Ele acreditava que, se a igreja colocasse a evangelização do mundo em primeiro lugar, Deus supriria todas as necessidades do seu povo (Mt 6.33). Essa convicção transformou aquela congregação em uma das maiores apoiadoras de missões do mundo.

Muitos crentes, pastores e igrejas têm uma compreensão muito limitada do Reino de Deus, restringindo sua visão ao espaço físico e às atividades da própria congregação. No entanto, Jesus afirmou com clareza que o campo de Deus é o mundo (Mt 13.38). John Wesley, homem de profunda visão e sensibilidade espiritual, expressou essa perspectiva com convicção ao declarar: “Considero o mundo inteiro como a minha paróquia”.

De fato, o mundo em que vivemos é o mesmo campo para o qual Cristo nos envia como seus embaixadores (Jo 17.18; 2 Co 5.20). A igreja é composta por homens e mulheres que foram chamados por Deus para fora do mundo e, uma vez regenerados e cheios do Espírito Santo, são enviados de volta ao mundo para proclamar as virtudes daquele que os chamou para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9).

É nesse mundo, muitas vezes hostil, que a igreja deve atuar como sal e luz (Mt 5.13-16), exercendo sua missão com criatividade, compaixão e coragem. Por isso, não devemos permitir que mudanças de cenário, contextos culturais ou crises desviem nosso foco. A missão continua, porque Deus continua agindo (Jo 5.17). A história ainda está sendo escrita, e a igreja é o instrumento de Deus nessa narrativa redentora.

George Peters, em Teologia Bíblica de Missões, afirma: “A principal tarefa da Igreja é comunicar de forma inteligível e eficaz uma mensagem divina para o mundo, a fim de levar o homem a uma relação viva com Cristo pela fé. O evangelho — a boa notícia de Deus em Cristo — constitui o coração e o núcleo da posse cristã”. Diante disso, é preciso romper com o comodismo disfarçado de prudência.

Não basta possuir boa doutrina; é necessário vivê-la em obediência, tornando a glória de Cristo conhecida entre os povos. Mesmo em tempos de escassez ou instabilidade, toda igreja pode fazer algo: orar, contribuir, enviar ou ir. A missão não depende de estruturas grandiosas, mas de corações disponíveis e mãos dispostas (Is 6.8).

Seja qual for o tempo, o lugar ou o desafio, que sejamos encontrados fiéis. Que nossas igrejas se levantem com paixão, intencionalidade e fé. Porque, embora os cenários mudem, a missão permanece a mesma: tornar Cristo conhecido entre todas as nações (Sl 96.3; Ap 7.9-10).

terça-feira, 12 de agosto de 2025

Devocional do Dia - Sendo gentis com estranhos

Fonte: Pinterest.
“Como o natural, entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor, vosso Deus.”
Lv 19.34

É consenso, deixamos claro aos nossos filhos a não conversarem com estranhos.

Ficamos desconfortáveis com pessoas estranhas a nossa volta.

Trocamos de lado ao vermos alguém que “não se identifica” com o nosso padrão.

Esse mundo que vivemos, tomado pela reação do pecado sobre toda humanidade, cada vez mais, menos podemos esperar sobre os que estão ao nosso redor.

Não há mais confiança na sociedade de forma geral.

Contudo, isso não pode ser um motivo para realizarmos uma profunda segregação.

Jesus nos ensina “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.” (Mt 25.42-45).

Mesmo com todo o medo e receios sobre a conduta dos que não conhecemos, é necessário entender que os que precisam, podem até ter atitudes controversas, mas também são almas das quais a salvação ainda é necessária.

Se lembre que: você também já foi estranho, mas te acolheram, te deram uma oportunidade.

Seja prudente, seja sábio, mas não seja insensível à dor, necessidade e indiferença alheia.

Caso não der certo, OK.

Nossa parte é oferecer, ser gentil, dar esperança.

Nisso não podemos falhar.

O resto é com os outros.

Bom dia.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Reflexão de Segunda-Feira

 

Fonte: Pinterest.


Não se apegue ao fardo que tanto te oprime e que esmaga: livre-se dele!

Dê teu fardo para Jesus e seja livre.

Boa Semana

domingo, 10 de agosto de 2025

Devocional do Dia - “Me ponho de joelhos”

Fonte: Pinterest.
“Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”
Ef 3.14

Por mais ridícula que possa parecer essa pergunta, por qual razão você se põe de joelhos?

Alguns jamais se colocarão de joelhos para ninguém.

Na cultura popular, “se colocar de joelhos” é visto como um ato de vergonha, de entrega ou de assumir-se como mais fraco do que o outro.

Nesse mundo que vivemos ninguém quer parecer fraco.

De forma alguma.

Quando vemos os grandes homens das Escrituras, tanto AT como NT, todos se colocam aos pés do Senhor por motivos claros.

Moisés sabia que sozinho não conseguiria tocar aquele rebanho de Deus.

Isaías, Ezequiel, Jeremias e Daniel, grandes profetas com suas predições e oráculos para os mais diversos fins, eles não dariam nenhum passo sem antes se colocarem aos pés do Senhor, antes, de joelhos, oraram.

Jesus, em toda a sua grandeza e glória, se colocou aos pés do Senhor.

Com todo o seu poder não desprezada a presença como dependente do Senhor de joelhos dobrados.

Os apóstolos, cada um deles em sua escolha e execução de ministério, não desprezavam a busca pelo Senhor, de joelhos sem reservas para o Espírito Santa ser com eles.

Paulo, na missão de capitanear a expansão do Evangelho no mundo para responder à altura a missão de Cristo, de joelho se prostrava para obter poder do céu.

Dava graças, lutava e era cheio do poder, tudo isso de joelhos na presença de Deus.

E nós?

Será que nosso joelho está tão duro que não conseguimos dobrá-lo diante de Deus?

Nossa capacidade de se dobrar de joelhos é proporcional a nossa intimidade com Deus.

Só nos ajoelhamos se sentimos que precisamos.

Bom dia.

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

A mão de Deus

Fonte: Pinterest.

“E o Senhor nos tirou do Egito com mão forte”.
Dt 6.21

A “mão do Senhor” está com os que são Dele!

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Devocional do Dia - “Aurum silentium est”

Fonte: Pinterest.
“e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.”
Mc 1.15

Existe um ditado em latim que menciona “Argentum est verbum, aureum silentium est”, “A palavra é de prata, o silêncio é de ouro!”

O que significa a fala é prata e o silêncio vale ouro?

Podem ser dadas várias interpretações: “falar (isto é, tomar a palavra) no momento certo é importante, mas manter a reserva ou saber conter-se certas e em determinadas ocasiões é-o ainda mais”.

Quando observamos isso, pode parecer claro que é melhor ficar quieto do que ficar falando e falando, mas ao vermos o que Jesus nos anunciou as coisas mudam de figura.

A palavra do Evangelho é ouro (Evangelii verbum aurum est) e o silêncio do Evangelho é ouro também (Evangelii silentium etiam aurum est).

Tanto o que é conhecido como o que não é, ambos são ouro por revelarem coisas que são exclusivas de Deus e mais ninguém.

Conhecemos e anunciamos a vontade de Deus para os homens e a possibilidade de salvação.

E, o que não é mencionado, mas somente tido como “coroas, tronos e galardões” não podem ser mensurado por coisas dessa terra, expõe a grandeza de uma riqueza que transcende o mundo.

A própria Escritura nos conta, “fala” do que é revelado aos homens, cabível de conhecimento e aplicação.

Assim, como a mesma Escritura, expõe haver muito não revelado, “silêncio”, sobre coisas valiosas que só um dia na glória nos serão mostradas.

Quem prega o Evangelho carrega tanto o ouro da Palavra como o ouro do silêncio.

Carregue esse tesouro em seu coração, mente e lábios.

Não cesse de crer.

Não cesse de anunciar.

Não cesse de esperar.

Espere. 

Creia.

Viva.

Bom dia.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Apenas um tipo

Fonte: Pinterest.

Os povos indígenas são somente “um” dos desafios missionários que a Igreja tem.

Começando de dentro de sua casa para o mundo, temos mais oportunidades de missões do que imaginamos.

O “campo missionário” do cristão é o mundo!

Como está seu engajamento nisso?

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Devocional do Dia - Ser grato pelo que temos

Fonte: Pinterest.
“Ele faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento”
Sl 104.14

Como o consumismo do mundo atual distorceu a noção de realidade em alguns núcleos cristãos ao redor do mundo.

Os cristãos são um único povo ao redor do mundo, uma única igreja por todo o globo terrestre.

Mesmo que alguns lancem ou carreguem bandeiras específicas denominacionais para os identificar, o fato é que os seguidores de Cristo poderão ser identificados por ações, palavras e santidade.

As Escrituras ensinam que tudo o que vem a mão do servo é provisão de seu senhor para seu sustento.

Como servos de Deus, o que temos em nossas mãos é de mesma forma, também, a permissão de Deus para o nosso sustento.

Uns com pouco, uns com muito, mas todos debaixo dessa mesma mão.

A diferenciação está no propósito de cada um de nós, seja como povo, seja como indivíduos.

A variação de oportunidades nessa terra é suprida pela igualdade do privilégio e recompensa das mãos do Senhor quando com Ele nos encontrarmos.

Precisamos ser gratos, aprender a sermos gratos pelo que temos.

Nesse mundo gratidão tem sido objeto de luxo, mas no meio do povo de Deus não pode ser assim.

Não é conformismo, mas certeza que ainda, no fundo do vale, o Senhor está conosco.

Na mesa farta e na pujança dos reis, o Senhor está conosco.

A presença de Deus não está ligada ao quanto temos, mas ao quando Dele existem dentro de nossos corações.

Gratidão é estar cheio de Deus a ponto de ver sua mão nos cobrindo, guardando, provendo, fortalecendo e ensinando que não existe caminho de bênção fora da gratidão ao Senhor.

Não seja ingrato.

Dê glória a Deus pelo que você tiver.

Bom dia.

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Reflexão de Segunda-Feira

 

Fonte: Pinterest.


Um vício cativante vai muito além de drogas, psicotrópicos e outros entorpecentes.

Cuidado, você já pode até estar dominado e não saber ou somente estar ignorando.

Liberte-se em Cristo já!

Boa Semana

domingo, 3 de agosto de 2025

Devocional do Dia - Já é sabido

Fonte: Pinterest.
“pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis.”
1 Ts 3.4

O cristão que ignora a realidade das lutas e provações em sua vida segue fadado ao fracasso espiritual.

Paulo fala que já havia sido revelado por ele mesmo que aflições viriam durante seus caminhos e pregações.

Ele não ignorava essa realidade.

Ele não se enganava acreditando que o Senhor o livraria de tudo durante o exercício de seu ministério.

Não só Paulo, mas todos que dividiram essa tarefa da evangelização, principalmente no período da Igreja Primitiva, não sabiam o que esperar, mas tinham certeza de esperar por algum tipo de resistência da parte inimiga.

Hoje, como cristãos, não podemos ignorar a realidade da oposição que sobrevêm contra nós.

Talvez não saibamos de tudo o que será usado contra nós, mas é certo que ao expormos nossa vida cristã, testemunhando e pregando o “Evangelho da Salvação”, teremos, sim, grande oposição da parte do maligno.

Sejam enfermidades, calúnias, ataques a moral, rejeição e por aí vai.

Não dá para saber tudo o que será usado do arsenal do maligno contra o cristão.

Ele é extremamente astuto para nos surpreender com suas inventividades.

Se já sabemos que isso é certo, por qual razão muitos ficam tão desolados?

A questão é, não se trata do quanto o inimigo fará, mas a aceitação que isso será permitido e que, Deus estará conosco, ao nosso lado.

Os missionários da Igreja Primitiva, tinham seus receios, tomavam muito cuidado e ainda assim eram surpreendidos na forma como o inimigo agia, mas isso não os derrubava da fé, pois eles já esperavam o ataque.

Se já esperarmos que o inimigo atacará e que, Jesus estará conosco.

Nada nos derrubará!

Bom dia.