O Apóstolo Paulo
O último capítulo de Atos deixou o apóstolo preso em Roma (61 d.C.). Não foi metido numa prisão, mas guardado por um soldado e em casa alugada.
Em Roma o apóstolo tinha muitos amigos, os nomes de alguns dos quais se encontravam na lista de saudações, no último capítulo da Epístola aos Romanos.
Evidentemente os irmãos tinham liberdade para visitá-lo à vontade e ministrá-lo nas suas necessidades. Vinham de longe para visitá-lo.
O imperador daquela época era Nero, mas, antes do incêndio de Roma, não era perseguidor.
Ali Paulo escreveu as epístolas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon e, provavelmente, aos Hebreus (essa consideração é apenas uma suposição até hoje, mas fundamentada pelo sua profundidade de conhecimento sobre o AT, Cristo e as revelações que apresenta), durante os dois anos do primeiro ano de cativeiro.
Seu caso foi ouvido no ano de 63 ou 64, e o apóstolo foi liberto. Viajou dois ou três anos, mas pouco se sabe sobre esse itinerário.
Lemos em 2 Timóteo 4, que passara em Trôade e Mileto, e há uma tradição, confirmada por escritos de Pais da Igreja, que ele cumpriu seu desejo durante este período de visitar a Espanha (Rm 15.24,28). Durante o tempo de liberdade, o apóstolo escreveu a Primeira Carta a Timóteo e a Carta a Tito.
O incêndio de Roma aconteceu em 64 d.C. e a perseguição continuou nos anos seguintes, Nero tendo lançado a culpa do crime nos cristãos.
O apóstolo escreveu a Timóteo (na epístola) pedindo-lhe que viesse depressa, trazendo os livros e a capa. Na segunda audiência foi condenado a ser decapitado, e por isso foi levado para fora da cidade de Roma.
A tradição diz que seu corpo foi levado por homens piedosos e enterrado.
Continua.
KNIGHT, A. E.; ANGLIN, W.. História do Cristianismo. 3. ed. Teresópolis: Casa Editora Evangélica, 1955. 404 p.
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