"Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros."
Lc 15.18-19
Talvez para nós seres humanos o mais difícil seja assumir que está errado.
Podemos dar a desculpa que quisermos sobre esse assunto, mas aquela “dorzinha interior” oriunda da verdade que não nos quer aliviar em nada o fardo da justiça, isso é.
O jovem que pensou ser sábio aos seus olhos, que ninguém precisava lhe dizer o que fazer e como fazer.
Ele era jovem, tinha recursos e considerava-se um precursor em seus dias.
Seus sonhos o faziam tomar suas decisões.
Todavia, todo esse excesso de confiança pessoal e exacerbada só o levou a uma ruína que lhe seria seu ponto de reflexão.
No mais baixo de sua derrocada moral e espiritual, ele parou e diante de seu desejo alimentar-se com comida de porcos, devido à fome que assolava a localidade onde ele estava.
Na visão de sua máxima vergonha ele lembrou-se de como era estar sob os domínios de seu pai.
Por mais difíceis que fossem os dias, o pai estava lá para sustentar.
Por mais geladas e escuras que fossem as noites, o pai estava lá na proteção.
O que fazer então?
Ele tomou uma decisão que ninguém poderia tomar por ele.
Diante dos fatos passados e dos presentes, ele escolheu humilhar-se e voltar para casa do pai.
Ele não queria a pompa do filho, não se julgava mais digno, ele apenas queria o cuidado e sustento que só seu pai poderia dar.
Seu pai nunca deixou de esperar pelo dia do retorno do filho.
Até que, um dia, o esperanço pai encontrou o arrependido filho.
Grande foi alegria do pai e a surpresa do filho.
Bom dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário