John Owen entendeu as exigências e privilégios do ministério.
Em um valioso sermão pregado num culto de ordenação na sexta-feira de 8 de Setembro de 1682, ele expôs em termos desafiadores e práticos o que realmente é a tarefa do pastor.
Em sua mente, estava a necessidade urgente de ministros orarem.
Os quatro motivos da oração são:
A oração é a prova de que estamos cumprindo nossos deveres ministeriais plenamente: Owen está convencido de que a oração é inflexível, de que a oração é a medida de um homem verdadeiramente cumprindo o seu ministério. “Deixe-o pregar o quanto quiser, visitar o máximo que puder, conversar o quanto conseguir”, mas sem oração não há evidência de que ele esteja verdadeiramente cumprindo o seu ministério.
Este é o caminho pelo qual abençoamos nossas congregações: a habilidade do ministro de abençoar o seu povo não é autoritária (não é algo que ele administra), mas desejável e declarativa. A única maneira pela qual podemos ver a verdadeira bênção recair sobre o povo de Deus, é pedir-lhe que o conceda. Este é um ótimo motivo para orar.
Nenhum ministro no mundo pode manter o seu amor pela igreja se ele não ora por eles: o ministério pastoral significa que o pregador está em contato com as melhores e piores condutas e atitudes cristãs. Ele encontrará muitos motivos para o desencorajamento, à medida que pastoreia as almas dos que estão sob seus cuidados e “nada capaz de manter o seu coração com amor inflamado em relação a eles, se não estiver orando por elas continuamente”.
Deus nos ensinará o que devemos pregar ao nosso povo através da oração: orando pelos crentes, o pregador está constantemente trazendo à sua mente quais são as necessidades mais profundas da congregação, e isto, por sua vez, afeta o seu pensamento sobre o que ele pregará – ‘quanto mais oramos por nosso povo, melhor nos será instruído o que pregar a eles’.
Para muitos de nós, no ministério, o tempo e a aplicação à oração é a batalha mais difícil de todas, e as palavras de Owen nos dão grande incentivo para buscar a face de Deus em favor daqueles a quem ministramos – é crucial para a alegria de nossos corações, a saúde de nossas almas, a eficácia da nossa pregação e o bem dos nossos ouvintes.
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