O BOM PASTOR
Viver e trabalhar com ovelhas no isolamento leva a uma relação íntima entre pastor e ovelhas. Os pastores conhecem tão bem suas ovelhas que respondem à elas instantaneamente.
O pastor dá um nome a cada ovelha e esse nome diz algo sobre o caráter e os maneirismos delas. Jesus disse que conhece as suas ovelhas (Jo 10.14a). Suas ovelhas também o conhecem (Jo 10.14b), de modo que quando são chamadas elas respondem à sua voz (Jo 4,5).
O conhecimento detalhado capacitava o pastor a separar as ovelhas em diferentes rebanhos, caso fosse responsável por mais de uma aldeia, e a saber devolvê-los às respectivas famílias.
Em João 10.16, Jesus se refere ao fato de que Ele têm ovelhas que não são desse rebanho (talvez se referindo à nação judia), Jacó encontrou junto ao poço três rebanhos, esperando a remoção da pedra (Gn 29.1-3) da boca do poço. Chamado e atirando pedras com uma funda, o pastor conseguia manter as ovelhas reunidas (Ez 34.1-3), embora cães fossem usados por alguns (Jó 30.1).
Quando um pastor guiava o rebanho (Sl 23.3), os cachorros sempre ficavam na parte de trás, assegurando que as ovelhas não fossem atacadas por animais selvagens e que não se desgarrassem (Is 52.2 vê Deus numa dupla relação com seu povo. Ele o precede e, ao mesmo tempo, o guarda por trás).
Jacó viveu numa época em que o seu conhecimento de técnicas de criação foi utilizado. Ele sabia ovelhas fortes produziam cordeiros fortes (Gn 30.41), mas não tinha idéia de que o fato das ovelhas serem completamente brancas (fornecendo a lã mais valiosa) ou malhadas dependia também da hereditariedade.
Ele acreditava que o ambiente na época da concepção era responsável pela cor da ovelha (Gn 30.42). Felizmente para Jacó, Deus compensou sua ignorância, assegurando que a justiça fosse feita e que Jacó conseguisse as melhores ovelhas, apesar de ter feito um mau negócio (Gn 31.5b-9).
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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