Eúde, filho de Gera, da tribo de Benjamim, foi um dos heróis do período dos juízes (Jz 3.15 em diante). Os judeus estavam sob o domínio dos filisteus e dos moabitas (descendentes de Ló, sobrinho de Abraão).
Eglon, rei de Moabe, reinou por dezoito anos e oprimiu os judeus, mas temia da forma supersticiosa o Deus do judaísmo. Nenhuma pessoa que se aproximava dele podia carregar uma arma.
Eúde conseguiu uma audiência particular com ele, dizendo que tinha uma mensagem de Deus para o rei. Eúde, por ser canhoto, escondeu uma espada especialmente preparada de 45 centímetros de comprimentos em sua coxa direita; por isso, não levantou suspeita nos guardas, os quais estavam acostumados a ver as espadas levadas do lado esquerdo do corpo.
Quando ele e o rei ficaram sozinhos, Eúde inclinou-se para sussurrar a mensagem no ouvido do rei, puxou a espada e enterrou-a na barriga de Eglom. Ele bloqueou todas as portas da sala e fugiu do palácio através de uma janela.
Ao voltar para sua tribo, ele reuniu um exército e matou 10 mil soldados moabitas que, ao saber da morte de Eglom, tentavam voltar para Moabe. Acabou a opressão dos judeus pelos moabitas, e os israelitas gozaram de oitenta anos de paz.
Embora Eúde não seja considerado um profeta nem juiz de Israel, ele é visto como um libertador divinamente inspirados e um grande herói.
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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