ELIÚ
Eliú era amigo de Jó, mas ofereceu pouco conforto a Jó durante seu sofrimento. Jó (depois de perder tudo, a riqueza, os rebanhos, a família e, por fim, a saúde) ficou sentado na sujeira, coçando suas chagas com um caco de cerâmica. Três amigos foram visitá-lo: Zofar, de Naamate, Elifaz, de Temã; e Bildade, de Suá.
O último a chegar foi Eliú, de Buz, que parece ser o mais jovem (Jó 32.6). Todos os amigos argumentaram que o sofrimento de Jó era uma punição pelo pecado, e Jó, embora também acreditasse nessa teologia, sustentava que não sabia como tinha pecado.
Eliú e Elifaz solidarizaram-se com ele, ao passo que Zofar o condenou por ser tão estúpido a Deus. Por fim, Deus repreendeu-os por não entenderem a situação e exigiu que eles fizessem um sacrifício de expiação.
Acredita-se que o diálogo com Eliú foi acrescentado depois ao relato de Jó. Enquanto o diálogo com os outros três amigos desenrola-se no nível básico da teologia prática que se esperaria nos dias iniciais da fé judaica, o diálogo com Eliú leva a discussão para um nível muito mais elevado de teologia, mais afinado com o pensamento rabínico inicial.
Eliú entendia Deus como um ser transcendente e acima da compreensão humana, que devia ser adorado e obedecido, mas não entendido.
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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