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quarta-feira, 9 de junho de 2010

NÃO CENSURAR O MINISTÉRIO

“Em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus”.
(2 Coríntios 6.4a)

Não dar motivo de escândalo, para que o ministério não seja censurado, é característica de alguém que vive constantemente no Santo dos Santos, que está constantemente em comunhão face a face com Deus. Tal pessoa não somente tem a luz da glória de Deus como também a fragrância do conhecimento de Cristo; por isso, em nada dá motivo de escândalo. Cristãos assim têm um grande respeito pelo ministério porque sabem que se houver motivo de escândalo, o ministério será censurado. Paulo tinha percepção disso, razão pela qual, como ministro da nova aliança, ele executou fielmente o ministério de que Deus o incumbira.

Em 2 Coríntios 6:4 lemos: “Em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias”. Os ministros são servos de Deus. Eles O conhecem intimamente a negam a si mesmos a todo tempo, a fim de que a vida de Deus neles cresça até que atinjam a maturidade. Para que tenham um crescimento espiritual progressivo, os ministros passam por privações e aflições. Todos nós, cristãos, temos parte no ministério da nova aliança; por isso, não podemos receber em vão a graça de Deus. Para tanto, é sábio aprender com as experiências de Paulo. Se aprendermos com elas, talvez não tenhamos de passar pelas mesmas situações. Contudo se for necessário passar por sofrimentos, não precisamos temer, pois o Senhor não permitirá que sejamos provados além de nossas forças (1 Co 10:13).

Em Efésios 1:17, Paulo ora para que nos seja dado espírito de sabedoria e de revelação. Esse espírito não só nos permite conhecer mais a Cristo, como também é poderoso para vencer todas as coisas: potestades, principados, poderes, domínios e todo nome que se possa referir tanto no presente século como no vindouro. Esse é o poder da ressurreição, que ressuscitou Jesus dentre os mortos. Portanto, quando passamos por aflições, saibamos que Cristo estará conosco nelas.

Paulo foi açoitado e preso por causa do Senhor e não por ter feito algo errado (2 Co 6:4-10). Assim como Paulo, não devemos rejeitar tais aflições, mas buscar o Senhor nelas, a fim de conhecê-Lo mais. Se o Senhor permite que determinada situação aconteça conosco, é visando a recebermos mais de Sua vida. Nos versículos 5 e 6 lemos: “Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido”. Quando alguém serve e edifica as igrejas, Satanás freqüentemente envia pessoas para tumultuar esse trabalho. Nessa situação, devemos imediatamente nos voltar ao Senhor, invocando Seu nome.

Nos versículos 7-10, Paulo continua descrevendo as situações pelas quais um ministro da nova aliança pode passar. Em todas elas, os ministros têm de recomendar-se como servos de Deus. Nós, ministros de Cristo, não podemos permitir que o ministério de que Deus nos incumbiu seja censurado. Quando essas situações nos sobrevierem, não temamos. Paulo passou por isso e muitos servos de Deus têm passado. Além das situações externas, há aflições espirituais. Paulo amava muito a igreja em Corinto, por isso orientou os cristãos ali até que estivessem adequados para servir na igreja. Porém, alguns deles começaram a atacar Paulo, até mesmo duvidando de sua condição de apóstolo, o que trouxe muita tristeza ao seu coração.

Tudo isso foi permitido por Deus e, quando ocorre conosco, é também de acordo com a soberana vontade de Deus. Assim, ao acontecerem fatos semelhantes conosco, devemos dizer: “Senhor Jesus, eu Te agradeço porque nessa situação, uma vez mais, reconheço que sou insuficiente e necessito de Ti”. Amém.

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