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domingo, 27 de junho de 2010

CONSEQUÊNCIA DE SE USAR EM BENEFÍCIO PRÓPRIO O QUE É DE DEUS


1ª - O não envolvimento divino na parte financeira da vida;


2ª - Castigo por desobediência a um dos princípios básicos das escrituras.

Após ver-se milagrosamente livre da escravidão do Egito, tendo passado quarenta anos no deserto, Israel atravessou o Rio Jordão para tomar posse da terra prometida, que "manava leite e mel". Só que a primeira coisa a enfrentar foi Jericó, cidade inimiga fortemente fortificada. Penaria acaso Israel que a conquista da terra prometida não lhe custaria trabalho algum, pelo fato de ser promessa de Deus?

A verdade é que não é desta maneira que o Senhor oferece abundância a seu povo. Vadio não come, preguiçoso não desfruta de fartura. Isto é lógico, vida abundante tem que ser conquistada, conquista essa feita à base de obediência às regras estabelecidas pelo Senhor. Jericó era a primeira das cidades que seriam libertadas pelo povo de Deus, e, para isso, ele pediu o dízimo, ou seja, as primícias:

- "Porém toda prata, ouro e utensílios de bronze e de ferro são consagrados ao Senhor: irão para o seu tesouro" (Js 6.19).

Em plena concordância com as instruções recebidas prosseguiu o povo na conquista de Jericó. Um homem, contudo, não gostou das regras, cobiçando para si o que pertencia a Deus, escondendo em casa uma barra de ouro e duzentas moedas de prata; o dízimo fora retido, mas Acã se considerava em paz e segurança, pois aquilo que roubara para si significava algo cuja falta não incomodaria pessoa alguma.

Aí, a segunda cidade a ser tomada (conquistada) era uma aldeia, desfio tão insignificante que, para não fatigar o exército de Josué enviou apenas três mil soldados. Só que acontece o imprevisível, um verdadeiro desastre: os poucos homens de Aí puseram a correr o vitoriosos de Jericó, derrotando Israel.

"Que teria acontecido?", perguntaram atônitos os líderes do povo de Deus, por que desistiria o Senhor de lutar ao nosso lado? Aquela terra toda não nos havia sido prometida? Sim, sem dúvida, mas não as primícias, que cabiam de direito exclusivo a Deus.

"Israel pecou e violaram a minha aliança, aquilo que eu lhes ordenara" (Js 7.11).

Por que razão afinal? Por causa de uma simples barra de ouro e algumas moedas de prata? Castigo tão pesado por roubo tão leve? Só que não foi pela quantidade que Israel foi punido, e sim pela violação da lei da aliança, do dízimo, das primícias.

Aí de quem faz ouvido surdos ao que Deus ordena! As primícias continuam sendo santas, o dízimo continua sendo do Senhor. Que disse Paulo aos Romanos?

- "E se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; e se for santa a raiz, também os ramos o serão" (Rm 11.16).

Para o todo receber as bênçãos de Deus, as primícias têm que ser suas. Sendo boa a raiz, o fruto é privilegiado. Quando o filho de Deus é dizimista, sua vida toda é abençoada, pois as primícias lhe foram entregues. É isto o que o Senhor espera de seus filhos, isto é, eu e você.

Fonte: Livro "Dízimos e Ofertas" / José Carlos de Oliveira - editora Vida, pág. 16 e 17;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

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