Lc 11.28
Existe uma bem-aventurança que tem como meio de alcance da mesma “guardar a Palavra de Deus”.
E aqui a falta de entendimento no que se refere a “guardar” seja o maior de todos os problemas.
Lembrar o que está escrito nas páginas das Sagradas Escrituras não é “guardar”.
Isso é apenas um bom sinal de uma memória que pode até ser prodigiosa, mas o intuito da guarda vai muito mais além do que uma “decoreba”.
Isso é como o tipo de “folclore gospel” criado para afastar as pessoas de Deus, onde essa “super lembrança”, deixar a Bíblia aberta no Salmo 23 ou no 91 e outras formas de usar a Bíblia e seu precioso conteúdo mais como um “amuleto” do que como a “maravilhosa e poderosa Palavra de Deus”.
“Guardar” nesse contexto é ‘considerar antes de tudo o que foi revelado, escrito e ensinado pelas Escrituras para cumprimento da vontade de Deus na vida de seus servos’.
Há quem diga que seja mais simples do que o supracitado, mas analise, considerar é pesar se o que faremos agradará a Deus, se não desprezará a revelação para salvação, se não irá de encontro aos mandamentos de Deus e se não contraria o ensino apostólico.
E, o mais interessante, se oro para fazer a vontade de Deus se cumprir em mim, por qual razão eu desprezaria tudo o que já nos foi dado mediante a tão grande obra?
Essa bem-aventurança é fácil de ser obtida, claro, desde que eu me despoje do ego, da incredulidade e do incontrolável desejo que haja no homem de se justificar de suas falhas.
Que o Senhor nos guarde, nos ajude e nos livre de todo o tipo de sentimento que nos afasta de sua Palavra.
Bom dia.
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